Cap. 37

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Ceci

Depois de muito enrolar saímos da cama, tomamos banho juntos em meio a muitas carícias e agora estamos tomando café.

_Minha mãe me mandou mensagem avisando que chegarão somente a noite - fala ainda olhando o celular.

_Nossa que pena, eu queria muito estar aqui quando eles chegassem - digo e Diego volta a sua atenção para mim.

_E onde mais você estaria? - franze a testa.

_Vou para a faculdade e logo após para casa, você tem noção que eu não posso simplismente ficar aqui sendo que nem contamos ao Edu sobre o nosso relacionamento.

_Você não quis contar Cecília, porque por mim todos já saberiam desde o começo. Eu quero poder sair com você, te dá um anel de compromisso, quero que você venha morar comigo. Eu sempre deixei claro todas as minha intenções - diz nervoso.

_Ei, isso não é uma discussão! Vamos resolver tudo isso meu amor, só tem paciência, ok?

_Você acha mesmo que ele está engolindo essa história de dormir em uma amiga? - isso é o que eu tenho falado para o Edu todas as vezes que venho dormir com o Diego.

_Deixa que com isso eu me preocupo. Temos que ir no mercado, sua dispensa está vazia, você está passando fome é? Quero nem ver se sua mãe chegar aqui e não achar nada de comer nessa casa - digo divertida, soube que a mãe do Diego é um pouco exagerada com o cuidado com os filhos.

_Ha-ha-ha sua engraçadinha, então vamos logo - revira os olhos.

_Meu homenzinho da mamãe - gasto com a sua cara.

_Vou te pegar! - corro quando ele se lavanta e corre atrás de mim.

Eu me sinto muito feliz, espero que dure para sempre.

Quebra de tempo

Estou na seção de macarrão enquanto o Diego pega as carnes, com muito sacrifício eu o convenci que se nós nos separamos vamos terminar mais rápido e em troca teremos mais tempo a sós na sua - "nossa" - palavras dele - casa.

_Parece que temos uma admiradora de macarrões - me assusto com uma voz perto demais.

_Ah, meu Deus! - ponho a mão no coração.

_Me desculpe te assustar, deveria ter chamado sua atenção antes de falar, mas acho que não teria efeito já que está tão empenhada com o que faz.

_Tudo bem, eu realmente estou distraída.

_Então é uma admiradora de macarrões ou não sabe o qual escolher? - questiona.

_Gosto bastante, parece fazer parte de mim - digo simples.

_É italiana?

_Não - afirmo.

Na verdade eu não sei, desde que quando fui deixada no orfanato eu não tinha muita noção, não sei ao certo de qual país eu sou. Entretanto não irei compartilhar isso com um mero estranho.

_Gosto bastante também, apesar de tantos eu prefiro o tradicional espaguete, quanto mais simples melhor.

_Divido da mesma opinião - o olho bem.

Um homem que deve ter menos de 50 anos, muito charmoso e elegante, cabelos escuros, olhos em um castanho claro, tem um porte poderoso, não parece alguém que encontramos em um mercado.

_Você se parece com uma pessoa que conheci a muito tempo atrás, na verdade é surpreendente a semelhança - me analisa.

_Me desculpe, porém preciso ir, meu namorado está me esperando - fico assustada com o rumo da sua conversa.

Antes de conseguir partir ele segura o meu braço, eu o olho assustada.

_Você tá deixando o seu carrinho - aponta para o mesmo.

_Obrigada! - digo e saiu o mais rápido possível sem olhar para trás, me sentia confusa perto daquele homem.

Estou tão nervosa que esbarro em alguém.

_Ei amor, eu estava te procurando - fico aliviada ao encontrar o Di.

_Vamos para o caixa amor, eu quero ir pra casa para adiantar o almoço - digo tentando disfarçar minha aflição.

_Vamos amor.

Pagamos as compras e seguimos para onde o carro está estacionado. Me sinto observada, tenho medo.

Não consigo para de pensar e repassar toda a cena do mercado em minha cabeça, tem algo naquele homem que mexeu comigo.

É como se eu o conhecesse.

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11/07/20

OBS: Pode conter erros gramaticais e de concordância.



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