Cap.57

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Diego

Estamos perto de chegar, minha adrenalina está a mil, a ansiedade me coroe, sempre fui muito frio e calculista na ação, assim como um delegado tem que ser, mas é a minha mulher que se encontra nas mãos de uma velha vingativa, estou levado pelas minhas emoções e não tenho como mudar isso.

Os rapazes se encontram no mesmo carro que eu, apenas o Maurício que veio em outro logo atrás, todos concentrados e protegidos com coletes, fico apreensivo por colocar suas vidas em perigo, porém no final eu teria a mesma atitude que eles.

O galpão está cercado, temos a planta completa desse lugar, tem um quartinho no subsolo que provavelmente é onde ela está mantendo a Cecília. O plano é entrar discretamente e ir tomando o lugar, temos muitos homens aqui e mesmo se ela possuir um exército, ainda temos vantagem sobre a mesma.

Estamos escondidos atrás da vegetação, descemos do carro e deixamos próximo da estrada para que não ouvissem o barulho de quando chegássemos. Faço sinal para o primeiro grupo ir pelos fundos, todos portam armas com silenciadores, afim de evitar um alerta imediato de que estamos aqui.

Vejo um sinal de que podemos entrar, eu e os rapazes juntos com outro grupo de policiais adentramos o lugar, deixando ainda sim o galpão cercado e a estrada fechada.

O lugar está abandonado, vejo muitos corpos no chão decorrentes da primeira equipe de entrou, continuamos a avançar, agora em duração ao subsolo.

Ouço tiros e correria, agora a velha já deve saber que estamos aqui, preciso ir de encontro a Cecília o mais rápido possivel. O caminho está limpo, nós corremos e vemos a porta do quartinho, ouço um tiro e sinto meu coração doer, meus olhos enchem de lágrimas, quando entro confirmo o que eu já temia, minha mulher se encontra no chão e tem muito sangue cobrindo seu peito.

_ELA FUGIU CARALHO, TEM UMA MERDA DE UMA PORTINHA AQUI QUE NÃO TAVA NA PLANTA, TEMOS QUE ALERTAR OS OUTROS - ouço um policial falar, mas a dor que sinto me deixa fraco.

_VAMOS DIEGO, TEMOS QUR LEVAR ELA DAQUI, A CECI PRECISA DE UM MÉDICO, SE RECOMPÕE CARA, ELA AINDA TEM BATIMENTOS - o Eduardo grita comigo, olho para o Maurício que limpa as lagrimas e passa pela porta que o policial apontou como a escapatória da velha.

O Felipo tenta pega-la, entretanto sou mais rápido, pego minha mulher no colo e vou de encontro a saída. Ela está tão sem vida, abatida, tão leve, não sinto seu peso, mal consigo imaginar pelo que ela passou durante esses dias. Estou praticamente correndo, já tem um carro na frente do galpão, me permito ir atrás com ela, o Eduardo tenta tomar o volante, mas logo o Caio se adianta, ele é o mais sensato de nós quatro nesse momento.

_Vou com uma viatura na frente abrindo caminho - Felipo avisa.

Saímos em disparada, observo o rosto da mulher que amo, que antes corado, agora se encontra pálido. Matenho seu ferimento pressionado, afim de impedir a perda maior de sangue.

_Você vai ficar bem, você tem que ficar bem... - sussuro mais para mim do que para ela.

_Quero que caçem aquela velha custe o que custar - é a ordem que dou pelo rádio a todos os policiais.

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06-12-20

OBS: Pode conter erros gramaticais e de concordância.

Obrigada por sua leitura.😉

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