Capítulo 25

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O capítulo possui 1678  palavras

Bônus Samuel

Eu não tinha com verificar todos os problemas que poderiam vir a ocorrer, então eu precisava de ajuda. Apesar dos meus homens trabalharem bem eu tinha uma suspeita frequente com alguns deles, principalmente Hannibal. Eu coloquei meu pessoal para ajudar no castelo com a segurança e com a festa.

Hannibal tentou matar a Kátia uma vez, mas isso foi antes dela ser perdoada, então qualquer um podia perdoá-lo por isso. Porém, ele agia de uma forma estranha agora e ás vezes ele desaparecia sem deixar rastro.

Encontrei Páris nos arredores do castelo e pedi que ele ficasse de olho no pessoal, expliquei a ele a situação e falei para ele me avisar de qualquer coisa suspeita. Ele juntou alguns homens de confiança e os colocou para vigiar o Hannibal, enquanto ele e o resto do pessoal iam ficar responsáveis por qualquer coisa que acontecesse no castelo.

Eu precisava sair e ir atrás de apoio para parar a Katia desse mundo. Seja lá o que ela estava tramando não devia ser nada bom. Ela foi capaz de colocar a vida de outra pessoa em risco pelos próprios objetivos, então ela era capaz de qualquer coisa.

- Páris. - Falei. - Você poderia treinar a Kátia por uns dias? Eu tenho que resolver algumas coisas.

- Treinar? - Ele perguntou.

- Sim. Eu tenho ajudado ela a aprender a se defender.

- No que mais você está ajudando ela? - Ele perguntou sorrindo. - Pode me contar, prometo não pegar no seu pé sobre isso. Não muito, pelo menos.

Eu ignorei o questionamento dele. Ele sempre ficava falando para eu admitir de uma vez que eu me sentia atraído pela Kátia.

- É bom você manter sua boca fechada dessa vez. - Falei. - Não precisa preocupar a Kátia com isso, falta uma semana para a festa e já tem muitas coisas que ela precisa lidar. Não vai ser fácil para ela.

- Deixa isso comigo. - Disse Páris. - Sabrina pode cuidar disso. Eu já tinha pensado nisso também e ia falar com a Kátia. Sei como os países vizinhos são difíceis, mesmo sendo do mesmo reino.

- Obrigado amigo. Eu devo estar de volta em quatro dias.

- Tenha cuidado. - París falou e eu entendi o que ele queria dizer.

Algumas pessoas não aprovaria o caminho que eu estava tomando para resolver o problema, mas essa era a melhor opção que eu tinha agora. Minhas terras estavam em perigo também e sem apoio estávamos encurralados. Minhas terras eram o lugar mais próximo da capital e se outro país viesse nos atacar, ele viria por ali. No momento, as minhas terras estavam sendo cuidadas pelo rei, mas a segurança ainda não era o suficiente para impedir uma invasão.

Na época em que eu estava caçando a Kátia desse mundo eu soube que ela tinha conseguido apoio de muitos países desse reino. Eu achei que como ela tinha sumido o pessoal que a apoiava poderia ter desistido, mas estou começando a achar que tudo isso fazia parte do plano dela.

Ela deve estar se preparando para atacar com tudo. Por isso eu não podia ficar parado. Informei apenas o rei do meu plano e saí sem avisar mais ninguém. Kátia ia ficar furiosa, mas eu não podia dizer nada a mais ninguém. Teria que tentar fazê-la me perdoar depois. Se alguém por acaso ouvisse o que eu planejava eu estava perdido. Tudo se complicaria. Peguei alguns suprimentos, subi no meu cavalo e parti sozinho. Usei uma roupa toda preta e sobretudo preto com capuz. Ninguém iria me reconhecer e nem perceber que eu estava saindo da cidade. Levei um dia e meio para chegar no esconderijo secreto dos semi-humanos, parei apenas para comer um pouco e deixar o cavalo descansar, e acabei encontrando o semi-humano que mais odeia humanos.

Mundos Opostos - Perdida (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora