Capítulo 12

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O capítulo possui 1884 palavras

A comida era realmente boa e eu voltaria lá para comer mais vezes com certeza. Sem falar na sopa, que foi a melhor que eu já comi na vida. Sei que existe toda aquela história que sopa não é janta, mas eu jantaria aquela todo dia com gosto. O sabor era incomparável e o pão quentinho e cheiroso só fazia ela ficar melhor. Mal conversei com Páris e Sabrina enquanto comia e eles não ficaram chateados. Conversamos, rimos e eles me serviram uma bebida quente e doce, que eu sabia que tinha álcool no meio, e que me deixou ainda mais animada. De repente, todos estavam conversando comigo e nossa mesa parecia cada vez maior.

Em algum momento da noite Páris achou que eu estava bêbada demais, por isso fomos para minha casa. Quando chegamos lá, eu me virei para Sabrina e a abracei.

- Você é muito legal. - Disse a ela.

Ela riu e me abraçou também.

- E você é divertida. - Ela disse.

Fomos andando juntas até os portões e Sabrina queria me deixar no meu quarto, mas eu insisti que ela fosse com Páris dizendo que eu ficaria bem. Ela não queria, mas aceitou a minha resposta e foi embora com o noivo.

Estava um pouco desorientada, mas tinha certeza que acharia meu quarto. Saí tropeçando pelas escadas e quando passei pela porta me choquei com William.

- Onde você estava? - Ele me perguntou.

Eu ri da pergunta dele. Porque ele parecia tão chateado?

- Estava me divertindo. - Falei e o abracei. - Você deveria se divertir mais pequeno Will. Está muito sério.

Massageie uma ruguinha que estava na testa dele. Ele estava muito engraçado todo preocupado. Isso o fez rir e ele me segurou. Eu o chamei de pequeno Will, mas ele estava maior do que eu. Talvez ele achasse isso engraçado também.

- Vou te levar para o seu quarto. - Ele disse.

- Não precisa.

- Eu insisto.

- Tudo bem então.

Ele me levantou e me carregou até o meu quarto. Abriu a porta para mim e eu disse que podia chegar na cama sozinha. Precisava que ele fosse para que eu pudesse destrancar a porta do José.

- Não caia antes de chegar na cama. - Ele disse e riu.

- Não vou. - Falei. - Obrigada irmãozinho.

Ele sorriu.

- De nada irmãzinha. - Ele disse, depois beijou o meu rosto e foi embora.

Finalmente.

Entrei no meu quarto e comecei a procurar onde eu tinha deixado a chave. Não conseguia me lembrar. Revirei tudo até encontrá-la em cima da cômoda do meu quarto.

Eu tinha passado por ela três vezes.

Eu sou muito cega.

Saí do quarto e fui até o do José. Não escutei nenhum barulho quando cheguei ao quarto dele. Esperava que não tivesse feito uma besteira muito grande. Destranquei a porta e corri de volta para o meu quarto, fiquei observando se alguém sairia do quarto, mas isso não aconteceu. Era melhor eu ir dormir e aceitar as consequências do que fiz depois. Estava com muito sono.

Tirei as botas de Samuel, caí na cama e apaguei.

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