Capítulo 34

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O capítulo possui 968 palavras

Bônus Gisele

Em outro mundo.........

Ana estava péssima, a ponto de eu sentir pena dela. Coisa que não é comum no nosso não relacionamento. Fabiana foi dada como desaparecida e quase como morta, mas ninguém tinha provas que ela tinha morrido. Eu tinha vindo na casa da Ana - surpreendentemente - para ver como ela estava.

Eu não sabia o que fazer sem a Fabina para nos ajudar a chegar a esse outro mundo. Eu não aguentava mais essa aflição e eu precisava de ajuda para achar alguma pista sobre como chegar até elas. Eu sabia que Ana tinha uma chave reserva da casa de Fabiana e eu planejava ir com ela até lá para ver se achamos alguma pista.

- Oi Ana. - Falei quando ela me deixou na casa dela. - Trouxe comida para você. Coma e depois vamos sair.

A casa dela era muito bonita. Descobri que ela trabalhava como arquiteta e o fato da casa dele ser tão bem modelada fez sentido. Foi interessante descobrir isso, eu achava que ela era apenas mais uma modelo.

Fui até a cozinha e coloquei a comida que eu trouxe no prato.

- Sair para onde? - Ela perguntou.

- Vamos a casa de Fabiana. - Falei. - Deve ter algo lá que possamos usar. Eu acho que Fabiana tenha sido levada para esse outro mundo que a Kátia está. Eu tentei pensar em outro motivo para ela desaparecer assim, mas não acho que exista outro.

- Ela estava querendo chegar até a Kátia. Então você pode ter razão.

- Ótimo. Coma primeiro e depois saímos. - Entreguei o prato a ela.

Ia sair e deixar ela em paz para comer, mas ela falou primeiro:

- Pode ficar.

- Tem certeza?

Foi estranho ela agir assim porque a gente nunca se deu bem.

- Tenho. Pode ficar aqui comigo.

Eu sentei na mesa e ela se juntou a mim. Ficamos em silêncio enquanto ela comia.

- Obrigada. - Ela falou do nada.

Esse é um daqueles momentos em que a gente se sente impressionados com a atitude de alguém. Eu nunca pensei que ela ia me agradecer por qualquer coisa, mas eu não esperava que fosse ajudar ela em qualquer coisa.

Eu sorri e não disse nada. Eu não sabia o que dizer. Não era como se fossemos amigas, mas neste momento não éramos inimigas nesse momento.

Depois que ela comeu nós saímos e encontramos na porta da Ana um cara bem bonito. Quem era ele?

- Ei. - Cochichei para ela. - Quem é o bonitão ali? Ele tem namorada?

- Fica quieta Gisele. - Ela me responde.

Nos aproximamos do bonitão e ele sorri.

- Olá. - Ele sorri para mim e olha para Ana. - Como você está?

- Estou bem melhor. Estamos indo na casa de Fabiana para tentar achar alguma pista.

- Precisa de ajuda?

Eu tava sobrando muito aqui. Como eu não gostava de ficar de vela eu me afastei deles.

Peguei meu celular e olhei as mensagens que eu recebi. As pessoas do hospital ainda estavam querendo saber da Kátia. Minhas desculpas tinham se esgotado. Eu estava quase falando que ela não ia voltar mais, mas eu não queria pensar que essa era uma possibilidade de verdade.

Ana se aproximou de mim com o bonitão e disse que ele iria com a gente até a casa da Fabiana. Ele estava de carro e quem era eu para rejeitar uma carona? Entramos e seguimos o caminho que Ana indicou. O bonitão se apresentou como Samuel e eu me apresentei também, já que a cabeça de Ana estava o mundo da lua e ela não se deu ao trabalho de nos apresentar.

Quando chegamos na casa de Fabiana, Ana destrancou as portas e começamos a procurar. Cada um ficou com um cômodo, mas deixamos o escritório para procurarmos juntos. Eu fiquei na sala, Samuel na cozinha e Ana com o quarto. Não achamos nada, então fomos todos para o escritório.

Tinham muitos documentos lá e a maioria era do trabalho de Fabiana, mas para não deixar nada importante passar nós olhamos tudo. Demoramos muito para olhar tudo, mas não havia nada que os ajudasse até que Ana encontrou algo atrás de alguns livros da estante.

- Parece que tem um cofre escondido aqui. - Disse Ana.

- Quê? - Falei. - Ela entrou para um grupo de espiões? Porque esconderia um cofre assim?

- Gisele, - Disse Ana. - porque você tem que ser tão exagerada?

- Faz parte da minha personalidade. - Respondi.

Samuel riu da nossa interação e depois fez a pergunta de ouro.

- Alguém sabe a senha?

Eu e Ana nos olhamos. Eu não tinha ideia, mas se tinha alguém que podia descobrir essa senha era a Ana. Ela e Fabiana eram muito amigas. Praticamente como mãe e filha.

- Talvez..... - Ana começou.

- Tenta. - Falei. - Custa nada tentar.

Ela digitou alguns números e para a nossa surpresa o cofre abriu.

- O que você colocou? - Perguntei.

- O aniversário da Kátia. - Ela respondeu.

- Parece tão óbvio quando você fala.

Ela retirou os papéis de dentro do cofre e olhou. Eu espiei por cima do ombro, e o que Ana tinha a mão eram documentos mas não eram documentos que pertenciam a Fabiana. Não entendi porque Fabiana guardaria tão bem documentos de outra pessoa.

Os papéis tremiam na mão de Ana. Samuel segurou o braço dela e a ajudou a sentar em uma cadeira. Ana parecia em choque e isso foi o que mais me assustou. Ela sabia de quem eram os documentos, percebi.

- Ana...... - Samuel falou.

- Isso não deveria estar aqui. - Ana falou em desespero olhando para Samuel. - Porque Fabiana está com os documentos da minha mãe?

 - Porque Fabiana está com os documentos da minha mãe?

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