Capítulo 31

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O capítulo possui 1560 palavras

Bônus Samuel

Estava conversando com a Kátia na festa e ela parecia bem feliz. Tirando os segundos reis dos países vizinhos que pegaram no pé dela, ela parecia bem calma e relaxada. Eu achei que ela ia ficar mais nervosa com tudo, mas parece que me preocupei a toa. Eu devia estar mais atento a segurança, mas ela me fazia esquecer de tudo. Eu só queria ficar ali, ao lado dela para protegê-la de qualquer perigo.

Depois de um tempo ali, fingindo que eu não tinha que me preocupar com nada, eu vi uma garota semi-humana me olhando e depois ela olhou para fora. Ela falou alguma coisa e eu eu entendi que algum suspeito estava por perto, lendo os lábios dela. Eles iriam me avisar se algo do tipo acontecesse. Por isso, falei para Kátia que precisava sair e deixei Páris cuidando dela. Ela estaria segura com ele.

Quando cheguei do lado de fora e encontrei com um homem semi-humano que disse que viu pessoas estranhas próximo aos muros do palácio. Ele disse um outro semi-humano os seguiu ele tinha certeza que Hannibal estava entre eles. Como eu vão confiava no Hannibal, eu tinha colocado alguns semi-humanos o vigiando.

Queria saber o que ele estava tramando.

- Coloque alguém na cola dele e me avise se ele algum estranho entrar no palácio. - Falei.

- Entendido. - Ele respondeu e foi embora.

Verifiquei todos os meus guardas, e se todos estavam exatamente onde eu disse que deveriam estar, para saber se havia algum outro traidor no meu dos meus homens e isso levou um pouco de tempo. Eu queria estar com a Kátia, mas precisa saber em quem confiar.

Depois de verificar tudo eu descobri que apenas Hannibal e os homens que andavam com ele tinha desaparecido e ninguém sabia onde estavam. Se eu não tinha provas de que eles eram traidores antes, eu tinha agora. Eles negligenciaram seu dever de proteger o segundo rei e sua família e isso era uma traição enorme pelas nossas leis.

Já estava voltando para a festa quando uma visita inesperada apareceu. Ele estava bem vestido e sério, como sempre. Se você vai trabalhar para o primeiro rei tinha que saber se portar.

- Sempre trabalhando, não é? - Disse Maycon, irmão de Páris.

- Eu tenho um bom motivo para ter muita atenção hoje. - Respondi.

- Eu sei. Não vejo a hora de pôr as minhas mãos naquela mulher. - Ele disse. - Apesar de que seu motivo para ser tão dedicado seja outro.

Maycon sorriu e era o mesmo sorriso de provocação de Páris.

- Já está sabendo da história toda é? - Perguntei.

- Sim, e devo dizer que é bem inusitado o seu caso. - Ele respondeu. - Um amor de outro mundo, literalmente.

Ele riu e eu não pude negar que ele tinha razão. Olhei mais a frente e vi alguém se aproximar, era Páris. Ele parecia sem graça quando se aproximou. Eu não diria nada, se ele estava aqui, ele devia ter deixado alguém de olho na Kátia.

- Como está a situação Sam? - Ele perguntou, tentando fugir da verdade.

Ele queria falar com o irmão. Eles ainda tem alguns assuntos inacabados.

- Já tenho provas contra Hannibal e o grupo dele. Eu vou verificar mais algumas coisas. - Falei e fui saindo. - Vejo vocês depois.

Ia voltar para a festa dessa vez e ficar perto da Kátia. Com Hannibal tão perto eu deveria ir ficar com ela.

- Sammy. - Escutei alguém gritar e só tinha uma pessoa que me chamava assim.

Laura veio correndo na minha direção. Ela chegou até onde eu estava e nem se quer se cansou, apesar de que estava correndo bem rápido.

Mundos Opostos - Perdida (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora