Capítulo 38

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O capítulo possui 581 palavras

Samuel

Eu não acreditava que ela realmente pensou que ia nos enganar. Ela planejou tudo isso para escapar da morte e depois tomar o lugar da Kátia? Não. Não era isso. Apesar de tudo levar para essa conclusão, algo me dizia que não era só isso. Tinha algo mais que eu não estava percebendo.

Kátia e os homens que estavam com ela foram presos e levados para a prisão do palácio. Ela não tentou escapar, nem resistiu. Além disso, Hannibal não estava com ela. Ele não a abandonaria se estava lutando ao lado dela e a minha Kátia não estava em lugar nenhum.

O segundo rei da cidade que eles foram encontrados foi preso e está sendo interrogado pelo rei nesse momento. Ele provavelmente vai contar tudo que sabe. O rei Rogério pode ser muito assustador quando está com raiva e ele com certeza está furioso com o desaparecimento da filha. Eu sorri um pouco com isso. Eu realmente gostaria de ver o que está acontecendo naquela sala, mas não temos tempo a perder.

Encontrei o Lobo do lado na floresta próxima ao castelo e ele estava com mais alguns semi-humanos conversando.

- Espero que não estejam pensando em ir embora. - Falei para eles.

- Há algo mais a fazer aqui? - Perguntou Lobo.

- Isso ainda não acabou. - Eu falei. - Acredito que se você começa algo tem que terminar.

- Eu estou com Sammy. - Disse Laura decidida. - Eu vou te ajudar. Embora eu não seja tão boa assim, eu vou me esforçar. Assim, vamos trazer a Kat de volta.

Laura tinha a mania de dar apelido para todos. Isso me fez sorrir. A pequena tinha se recuperado bem, já que os semi-humanos têm uma recuperação mais rápida. Ela tem sido como uma irmãzinha desde que eu a conheci e teria me sentido muito culpado se algo acontecesse com ela, mas eu estava feliz que ela queria me ajudar.

- Parece que eu fui vencido. - Disse Lobo, mas tinha algo diferente nele, desde quando nos vimos a primeira vez até agora, parece que ele não me odeia tanto quanto antes. - Se todos quiserem continuar aqui, então nós vamos ajudar.

- Obrigado. - Falei.

- Se bem que você não precisava de mim para saber que aquela não era a Kátia que você queria. - Disse Lobo.

- Que tipo de pessoa eu seria se não pudesse reconhecê-la? Eu a teria reconhecido mesmo que tivesse muito mais pessoas iguais a ela.

- Entendo. - Ele disse. - O que você precisa agora?

- Tenho que ir falar com aquela mulher. - Eu disse. - Eu soube que você sabe reconhecer quando alguém mente.

- Eu não sou um polígrafo ambulante garoto. - Ele disse. - Eu posso reconhecer se uma pessoa está mentindo pelas atitudes dela e reações físicas.

- Mesma coisa. - Falei e ele me olhou irritado. - Vai me ajudar ou não?

- Tudo bem. Vamos lá. - Ele disse.

- Ótimo. Eu pedi que preparem quartos para vocês. Porque não entram? - Eu disse.

- Que bom. - Disse Nazuna. - Um banho e uma cama macia. Tudo pra mim.

Eles entraram e eu fui com Lobo para as celas onde as pessoas da Kátia e ela estavam.

Espere só um pouco Kátia. Eu vou te encontrar. 

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