Capítulo 33

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O capítulo possui 1390 palavras

Bônus Samuel

Cavalgamos por várias horas, por onde Lobo dizia estar sentindo o cheiro da Kátia. Eu só seguia o caminho que ele fazia e torcia para encontrá-la rápido, mas não foi o que aconteceu. Cavalgamos a noite toda e chegamos até o reino vizinho em que um dos apoiadores da Kátia era o segundo rei. Estávamos perto da capital e um muro alto dividia e protegia o lugar onde o segundo rei morava, a cidade estava possuía guardas por todos os lados. Ele não nos deixaria entrar tão fácil na capital.

Se apenas as atitudes dos três reis que eram muito próximos a antiga família do segundo rei de Milacente fosse suficiente como prova de que eles não eram confiáveis seria muito fácil tê-los tirado do poder a muito tempo, mas não existiam provas de que eles estavam envolvidos em corrupção, como o antigo segundo rei de Milacente. Mas agora eles não poderiam escapar, eu tiraria a Kátia daí e o primeiro deles vai perder todo esse poder que ele acredita que tem.

Enquanto olhava para aquela muro alto que me separa da mulher que eu amo e me sentia cada vez mais impaciente. Eu precisava chegar a tempo para ajudá-la. Estava contando com as habilidade sem igual dos semi-humanos para tirá-la de lá.

- Samuel. - Escutei Nazuna me chamar. - Fizemos uma análise do local e existe um meio de entrar.

- Ótimo. Então vamos. - Falei.

- Espera. - Ela falou. - Se entrarmos agora vamos ser vistos. É melhor esperar até a noite.

- Até lá eles podem fazer algo com ela. Não posso esperar. - Falei e fui andando.

- Então, nesse caso, alguém vai ter que servir de isca.

Eu parei. Não podia ser a isca ou ia acabar sendo preso e não ia ter provas para libertar a Kátia se ela estivesse mesmo aí. Eu ia ser acusado e não poderia negar porque não ia ter como provar que Kátia estava mesmo aí. E se um semi-humano entrasse e causasse problemas isso só aumentaria a imagem negativa que as pessoas tinham deles apenas por serem diferentes. Eu não podia arriscar a segurança deles em um dos poucos países que eles ainda podiam "viver". Tirando o país deles, não haviam muitos lugares seguros, mas ainda existiam uns poucos lugares em que eles podem estar e ninguém poderia mandá-los embora sem motivo. Apesar deles sempre se esconderem mesmo neles.

- Entendo. - Falei. - Não arrisque ninguém. Onde é o local onde podemos entrar?

- O que vai fazer? - Ela perguntou.

- Nada. - Menti. - Quero saber onde é.

- Tudo bem. Vem comigo.

Ela me mostrou local e falou que um dos semi-humano identificou várias pessoas naquele local e que Lobo tinha sentido o cheiro da Kátia, era fraco, mas ele tinha conseguido identificar.

Eu achei que teria como passar sem causar problemas a eles, mas não era possível, o muro era alto e teria que ser escalado com a ajuda de semi-humanos com habilidades de escalada. Como eu não tinha habilidade de tipo eu não conseguiria passar por esse muro.

Faltavam uma hora para anoitecer quando começamos a subir. A escalada era difícil para quem não estava acostumado. Demoramos um pouco para chegar ao outro lado. A descida foi bem mais fácil, mas quando chegamos ao outro lado já estava escuro.

Como não sabíamos quantas pessoas a outra Kátia tinha e a visão dos semi-humanos era muito melhor do que a de humanos. A nossa vantagem seria usar o mesmo método que eles. Íamos acabar com a luz da cidade.

Um grupo foi cuidar da energia e outro veio comigo e Lobo para achar onde a Kátia estava sendo mantida. Depois de um tempo encontramos um galpão um pouco distante da região movimentada da cidade e era de onde Lobo disse que sentia o cheiro da Kátia.

Mundos Opostos - Perdida (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora