CINCO

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Josh.

Outros sete dias depois...

Tentei equilibrar a garrafa de refrigerante e o balde de pipoca em uma só mão enquanto digitava freneticamente com a outra livre.

Eu não acredito que Diarra está realmente interrompendo a minha tarde de filmes.

"Josh você PRECISA assistir a entrevista".

Só Deus pode ter noção da quantidade de palavrões que eu estou recitando em minha mente.

Eu tenho o maior respeito do mundo pela Diarra e ela é provavelmente a única pessoa do mundo que ama até os meus defeitos, mas cara... Na hora do meu filme.

"Pare de me ignorar. Eu sei que está aí e que hoje é dia de filme, mas Heyoon, Krystian e Savannah estarão no jornal da tarde para falar sobre a Hina. É importante que você assista e se você não me responder em cinco minutos, eu tenho duas belas pernas e elas irão caminhar até o seu loft".

"Você mora do outro lado de Los Angeles".

Foi o quê eu respondi.

"Eu estou na casa do Lamar".

"Então podem vir aqui porque só obrigado para eu trocar tropa de elite pela cara de ridícula da Heyoon".

"Indo com um plug anal de trinta centímetros na mão. Xx Lamar".

"Ele roubou o celular, me desculpa. Xx Diarra".

𓅂

Tandam! — Lamar esfregou o plug no meu rosto. — 30 centímetros de rabo! — ele mostrou o comprimento do rabo de raposa que o plug possuía.

— Eu não quero saber o porquê você tem isso. — me adiantei antes que ele me contasse mais do quê deveria indo abraçar Diarra fortemente, que soltou uma gargalhada pelo aperto. — Feliz? Porque eu não.

— Ter a honra de te ver sempre é uma felicidade para mim. — ela bagunçou meu cabelo entrando na sala e sendo seguida pelo Lamar.

E sobra para o Josh fechar a porta. Claro.

O dono do loft.

Nada mais justo.

Inferno.

— Você ama muito a Any né? — Lamar se jogou no meu sofá sem pena alguma e eu senti uma dor dilacerante por ele.

Não é um dos sofás mais macios do mundo.

— Cadê a coerência Lamar? — me sentei no puff já que os gostosos ocupavam minha pedra inteira.

— Tropa de elite. — ele apontou para a TV que estava com o início do filme pausado.

— É um filme brasileiro. — Diarra concluiu rindo da minha cara.

— Isso idiota ri mesmo, vai rindo. Pimenta no cu dos outros é refresco. — fingi estar irritado com ela, tentando me deitar no puff, mas sem muito sucesso por ele ser pequeno demais para o meu corpo. — Que horas é essa entrevista?

— Agora. — Lamar se esticou para pegar o controle que eu havia deixado cair no chão quando fui atender a porta, mudando para o canal do jornal local.

— Por que eu tenho que assistir isso? Eu sei exatamente o quê aconteceu. — falei ao ver as fotos antigas de Hina serem passadas enquanto um jornalista explicava o ocorrido de semanas atrás para a câmera.

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