DEZENOVE

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AVISO DE CONTEÚDO: Citações de ações violentas em um tom descontraído.

Noah.

Enquanto todos se reuniam na antiga biblioteca, a quinze milhas de distância.

— Noah, a porta do departamento está simplesmente congestionada depois do envio dos ofícios e alguém precisa fazer algo. Os policias não vão dar conta de segurar marmanjos por muito tempo. Não sem causar barulho. — Samuel, o principal investigador do departamento, veio até mim com Bailey em seu encalço.

Esse último parece até que não tem trabalho, vive no encosto de alguém.

— E o que você quer que eu faça? Chamem reforços e contenham, quando eu tiver tempo, quem sabe, eu irei até eles. — expliquei enquanto voltava a ler a pasta que o perito ao meu lado me entregou.

Uma pasta eficaz e detalhada sobre ambos os casos. Finalmente.

— Eu preciso estudar isso. Não tenho muito tempo a perder com jornalista fofoqueiro. — apontei para a pasta branca que segurava em mãos, mas Samuel parecia irredutível.

E eu que sou o chefe.

— Maya está lá fora com um microfone em mãos e a cara fechada. — Bailey tentou ajudar enquanto Samuel me encarava pacientemente aguardando o meu 'Sim, eu já estou indo'.

— Mayella? — arregalei os olhos em surpresa, formando um sorriso idiota nos lábios. — Ela odeia fazer matérias aqui.

— E o motivo é extremamente compreensível. — Samuel gesticulou a minha face e eu fiz uma careta. — Das três vezes que ela te entrevistou, nas três vocês foram os assuntos mais comentados do Twitter.

— Não entendo o motivo. — me fiz de desentendido, mas não aguentei e comecei a rir com a expressão de Bailey.

— Pois é, mas já que você não quer render matéria para jornalistas inoportunos, faça com que as redes sociais parem de te chamar de imbecil e que esses holofotes se voltem para o seu relacionamento com a Tabanelli ou eu vou ir conversar com os jornalistas e todo esse departamento sabe como as minhas conversas com eles terminam.

Trending Topics. — Bailey complementou e eu tornei a rir. — Qual a diferença? É mais bonito ver o Noah passando vergonha do que você mesmo, né?

— Eu não sou uma celebridade e eu não entendo porque acham os meus ataques raivosos engraçados. — ele contou revoltado, seu rosto já começava a ficar vermelho e ele batia os pés com força no chão, quase que criando um buraco naquele andar.

— E quem te disse que eu sou uma celebridade Samuel?

— Você não, mas a sua namorada é bem vista, ou seja, você está mais habituado do que eu e está decidido, você tem meia hora para fazer isso. É o tempo de reforços chegarem, você vai precisar. — o Samuel apontou para mim como se estivesse me desafiando e saiu de perto de nós falando com um de seus rádios comunicadores.

Walkie-Talkie.

Acho que esse foi um dos motivos pelo qual eu queria tanto me tornar um policial quando pequeno.

Neguei com a cabeça rindo dele, sentando-me na cadeira ao lado de Eric, um jovem perito do departamento.

— O seu trabalho foi excelente Eric. — o elogiei virando a página.

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