Aliens falam a minha língua

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A Anne estava passando pela cantina com uma bandeja na mão, parecia que ela queria sentar em alguma mesa.

- Anne! - chamei, ela olhou pra mim e sorriu - Senta aqui com a gente - ela veio e os meninos ficaram olhando pra ela, notei que ela estava com um pouco de vergonha.

Dei espaço pra ela sentar ao meu lado.

- Obrigada - sorriu.

- Não vai apresentar a sua amiga pra gente, Angell? - perguntou Henrique.

- Devo? - ergui uma sobrancelha e todos assentiram - Odeio apresentações. Essa é Anne, Anne esses são Henrique, Lucas, James Giovanni e Daniel. A cada nome que eu falava, os meninos iam acenando ou dizendo "oi".

- Anne, nós estávamos falando de uma casa grande que tem aqui perto e todos vão pra lá no final de semana, você vai querer ir com a gente? - perguntou Henrique.

- Diz que sim! - fiz cara de desespero.

- Hm... sim! - sorriu e eu a abracei.

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- ANGELL! - gritou Dani, provavelmente puto da vida.

Por quê? Bem, porque eu coloquei tinta verde no shampoo, condicionador e sabonete dele.

Soltei uma gargalhada, mas logo fiquei séria quando ele saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e todo melado de tinta. Segurei o máximo que eu pude  a risada, mas eu não consegui e soltei tudo.

- Ah, sua pestinha! Vai ter volta, você vai ver - disse ele e eu continuei rindo.

- Quem diria que aliens falam a minha língua - gargalhei de novo e ele revirou os olhos.

Me levantei do chão, sim eu estava no chão, e saltitei até a minha cama.

- Dani! - chamei-o.

- Diz, peste.

- Peste é a sua avó e que aulas vão ter aqui?

- Vão ter as normais que você já sabe quais são e as outras que você faz se quiser, são de dança, teatro e coral - disse esfregando uma toalha na sua cabeça pra tirar a tinta.

- Tem teatro aqui? - perguntei.

- Sim, mais tarde eu te mostro. - assenti com a cabeça.

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~morgan 

AngellOnde histórias criam vida. Descubra agora