My mom is what really matters

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Estava a chegar perto da localização que o rastreador deu de Caroline e a víbora Barbara, raciocinando melhor agora, ao falar de minha mãe a palavra "filhos" estava no plural persistentemente, o que me chocou, pois.... não era somente eu quem estava só por aí; Havia mais uma, ou um e só de pensar na solidão que é não saber da verdadeira história, meus olhos se enche, de lágrimas. 

- Que grande merda! - Disse batendo no volante, sentindo as lágrimas quentes descerem por meu rosto.

Saber que você tem uma mãe e saber sua história, já é ruim por si só, agora... esta outra criança, mal sabe a história, porque pelas contas... é bem mais novo (a) que eu. Eu estava de volta vingança com força total, não permitia mais que ferissem os meus, não era só pela minha Grace mas, também por essa criança. Havia sangue em meus olhos pego meu celular discando o número de Lucke e ele me atende de primeira:

- Não me diga nada, irei te atualizar, preste muita atenção... - Disse ainda com a voz de choro.

- Está chorando? Alissa... Ali, fala comigo... onde você está? - Ele pergunta parecendo preocupado.

- Estou de volta na vingança. se quiser se junte a mim, ou vá para bem longe com sua família. - Digo. - Eu tenho um irmão, ou irmã, que está por ai... sem mim e nem minha mãe. Eu preciso achá-la. Preciso de um favor, você está comigo?

Um silêncio paira sobre nós e sorri de lado, voltando a falar:

- Vá ao México, e procure uma prostituta chamada Lucy, pegue ela e traga para cá. Aquele nosso apartamento, a leve para lá... Junto com duas que já levei para lá também. Depois que fizer isso o mais rápido possível, eu vou precisar de você procurando qualquer vestígio da minha mãe com a ajuda de Lucy. Elas foram amigas, o ultimo rastro dela foi na mesma boate. - Respiro fundo. - Estou rastreando Bárbara e Joe, o resto, deixa comigo.

- Estou indo para o México, assim que eu estiver com Lucy, te ligo, se cuida Ali. - Ele desliga, sorri por um momento e logo estaciono o carro na frente de um consultório psiquiatra... O que Bárbara Gottschalk veio fazer aqui? As vejo saindo, decido esperar o consultório fechar e invadir depois, enquanto isso, rastreio Joe que estava.... Em Monte Carlo. Não acredito, não é possível que minha mãe estivesse lá, todo esse tempo... ele está me procurando!

Vejo o doutor saindo e me lembro daquele rosto como se fosse ontem, ele me visitava todos os dias no orfanato e depois quando fui para o centro de jovens infratores do George. Claro, tudo faz sentido agora... Ela se livrou dos filhos, e esse cara ficava de olho em nós. Tiro os saltos, deixando dentro do carro, entro na rua ao lado, procurando uma porta lateral e encontro, forçando a fechadura em instantes ela abre e a fecho. As luzes se acendem assim que entro, o que me assusta ja que não tinha mais ninguém ali.  O dispositivo do alarme estava ao lado da porta interiormente, para minha sorte, aquele dispositivo era fácil de ser destravado.


Em menos de cinco minutos, eu já estava dentro do consultório e então tranco a porta por dentro e seguro a chave. Vejo um armário repleto de pastas, começando a procurar Grace, Grace, Grace mas, não encontro. E então, a visto um cofre atrás desse armário, era uma senha de números, alisei bem e de primeira penso na data de que minha mãe foi "morta" e não abre, tento a data do meu aniversário e nada.... penso mais um pouco e coloco a data em que minha mãe foi presa e abre, suspiro, vendo que ali haviam três pastas cheias de arquivos.


Pego a primeira, Alissa Valentine Greyk, diversos laudos falsos dizendo que sou esquizofrênica, boletins de ocorrência falsos contra mim, o nome de todas as famílias que passei até fazer 18 anos, essa mulher fez tudo minimamente calculado. Contra mim e minha família, minha saúde mental não tem nada a ver com o que esta escrito aqui. Diversas fotos minhas com George e Lucke no centro de jovens. Minha vida foi inteira fotografada, meu romance com Lucke, nossa casa, nosso endereço e até meu atestado de óbito está aqui. Mas, isso não é o que realmente importa para mim. Coloco minhas pasta de lado e acho a da minha mãe:

Espírito de RetaliaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora