Acho que se chama efeito dominó. Sabe, um movimento que gera o outro e antes que você perceba eles desmoronam.
- Eu vou continuar, até que não dê mais. - Digo alterada. - Eu cansei, todos vocês me esqueceram nessa casa, me mantendo longe de tudo. Não é só porque minha mãe está viva que eles ainda não mereçam vingança. Ah, como eles merecem. - Suspiro.
- Você está grávida...
- Exato, não doente. - Respondo Shelly.
- A única coisa que mudou é que agora, tenho mais uma vida para lutar e mais ódio, também. - Concordei.
- Mas, filha...
- Mãe, para! Você não está boa para continuar com isso. - Digo. - Eu vou continuar do meu jeito.
- Alissa, definitivamente, não! - Jessy se altera.
- Eu vim aqui para me vingar. Você me ofereceu ajuda. Se você não pode mais encarar isso, que tal me poupar dos seus julgamentos passivo-agressivos?- Respondi. - Nessa casa, eu não fico mais!
- Tem como você se acalmar agora? - Perguntou Lucke, se dirigindo a mim.
- Eu estou calma. - Respondo, eu estava tão brava com todos. - Pode me levar para aquele apartamento? - Ele concorda. - Na verdade, leva as minhas coisas, eu tenho uma visita para fazer.
- A onde? - Jessy pergunta.
- Detetive, suas ajudas estão dispensadas! Na verdade, cuide da minha mãe, ache um advogado confiavél e faça o que tem de ser feito legalmente. Porque o ilegal... é meu sobrenome. - Disse. - Patrick!
- Pode falar. - Ele disse enquanto mexia em seu computador.
- Achou ela? - Perguntei e ela concorda. - Beleza, então vamos! - Pego um casaco, o colocando. Lucke segura meu braço, olhando em meus olhos.
- Cuidado, ok? Esse filho pode ser meu, então...
- Oi? - Olhei para ele.
- Sim, tem uma pequena chance. - Ele disse mais próximo. - E mesmo se não for, cuidado.
- Tudo bem.. - Dou de ombros. - Eu sei me cuidar. - Caminho para fora da casa, seguindo Patrick até seu carro.
- Mais informações sobre o...
- Harry, está em uma clinica de reabilitação em Cambridge. - Suspiro fundo, colocando a mão em minha minúscula barriga. O primeiro trimestre parecia séculos mas, finalmente estava acabando.
- E alguém vai visitá-lo? - Perguntei.
- Conforme Melanie tem acompanhado, somente Victória, mas colocaram um segurança na porta do quarto. - Reviro os olhos.
- Eu quero matar essa Chloe.. - Sussurro entre dentes.
- Ela não era assim, pode apostar, algo de muito errado aconteceu, com certeza... Ela nunca teria coragem de dizer algo como disse na ligação. - Ele parecia saber muito dela. - Chloe era meiga, inocente demais. - Ele negou com a cabeça.
- Ela não tinha morrido? - Perguntei.
- Exato, Bárbara fez um velório, vimos o corpo... era ela. - Sua voz estava tremula.
- Você parece ter tanto sentimento por ela. - Disse.
- E tenho, ou tinha, essa não é a Chloe... Chloe era como uma irmã. Ela fazia Harry parecer outra pessoa, na adolescência Joe e Bárbara não davam descanso, era o tempo todo comandando e controlando. Quando ele via ela, era surreal, era energia de verdade. No "velório" dela, ele gritou tanto, sofreu tanto. - Meu olhar era baixo. - Desculpa dizer...
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Espírito de Retaliação
RomanceDe todas as armas que estão prontas para a guerra, não existe melhor arma que a mente humana. É nela que está o plano de ataque, instinto, treinamento, e onde podemos perceber quem são aliados e quem são os temidos inimigos, onde diferenciamos o amo...