Porque em cada pedaço de mim, sempre haverá um pedaço de você.- A gente precisa achar a filmagem de volta - Lucke fala.
- Podemos ir lá, encontrar o cara que cuida disso e bater até que ele diga. - Rafael, um dos mais legais até agora dos 7 que recrutamos.
- Ou, eu posso tentar acessar o sistema e recuperar as cenas apagadas, - Carter diz, o apaziguador de guerras.
- Eu gostei muito, das duas ideias. - Digo.
- Podemos fazer as duas. - Lexi, namorada do Carter diz. - Enquanto nós tentamos recuperar aqui, podem ir lá e tentarem pegar mais pistas sobre.
- Tudo bem então, quem vai comigo? - Rafael, foi o primeiro a levantar, logo com ele vieram, Lucke, Harold e Phil. - Certo, e Carter, Lexi e Brian, ficam com alguns seguranças aqui.
- Quem é aquela? - Lexi diz, e me viro, vendo Chloe entrar no galpão.
- Passou no teste? - Perguntei.
- Com êxito, consegui uma gravação. - Ela diz, me entregando seu celular. Solto a gravação, ouvindo Barbara.
"É bom tê-la de volta, mas sinto dizer que Aspen não ficará mais com você. Mia está fora e não voltará mais, muito menos o repugnante bebê. Já me certifiquei disso. Tenho uma reunião com o Marshall agora, está dispensada. Na verdade, preciso que vá até a empresa e diga ao Joe, que ele tem cinco dias para a vadia mãe sumir como a filha, se não eu tomarei conta."
- Bom... Mia, não se entregou. - Lucke diz.
- Não mesmo e pela forma que ela falou, não a verei mais. - Digo pensativo. - Brian, Phil e Harold. Preciso que façam algo separado comigo, vamos, no caminho eu conto detalhes.
Mia, Mia... Será que tenho tenho te odiado sem que tivesse culpa, enganado pelas pessoas? Minha cabeça está um confusão, eu estou com tantas saudades suas... Eu vou procurar por você, porque eu não vou me deixar levar fácil assim, ainda não.
Ligo o rádio do carro, que era o meio de comunicação com os demais, meu plano não tinha como dar errado:
- Seguinte, Lucke e Harold vão ao norte, para o ultimo local onde foram vistos. Brian e Phil, comigo, vamos ao sul até o posto de Al Street, roubar uma pequena carga e pegar as pessoas que estiverem lá. - Disse, acelerando o carro. Sabia muito bem sobre os negócios de Brandon, como se fosse os meus... E de um jeito ou de outro, sempre dava um jeito de tirar o que é dele. E se agora, ele estiver com o que é meu, pode ter certeza que vou fazer questão de tirar cada gota de seu poder, até sua vida sou capaz de tirar, se ele fizer qualquer coisa com ela.
Ao chegar no local, paramos o carro atrás do posto, esperando qualquer movimentação diferente. Quando um caminhão se aproxima, faço um sinal para eles seguirem em frente com o carro, enquanto eu dava a volta caminhando. Pego minha arma em minha cintura, caminhando lentamente, vendo que vinham distantes outro caminhão com um carro. Assim que eles passam por mim, atiro nos pneus, usando silenciador, para que não vissem de onde eu vinha. O caminhão estava tão rápido que acaba tombando fechando a rua, como imaginava. Corro até a carga do Brandon, correndo, para ajudar os meus, que prendiam o motorista e os capangas que vieram juntos.
- Conseguimos pegar eles. - Rafael disse sorrindo. - Cuidado. - Ele fecha o sorriso, me abaixo o vendo atirar, começa um tiroteio e caminhamos para trás do caminhão.
- Sobre no caminhão, chefe. - Brian diz para mim. - Nos te damos cobertura, seguimos logo atrás com os carros. Concordo com a cabeça e caminho com cuidado para entrar no caminhão, solto minha gravata, quando entro, ligando o caminhão. Dirigindo em direção contrária dos tiros, vendo eles levando os reféns até os carros. Acelero aquele caminhão grande, o máximo que posso, esperando vê-los atrás de mim logo. Me preocupando com a demora, até ver os dois carros ao meu lado.
- Chupa essa, Brandon desgraçado. - Dou risada, meu celular toca.
- Chefe, estamos levando o encarregado das filmagens para o galpão. - Diz Harold.
- Bom, estou a caminho. - Digo desligando. Cortamos o caminho, para que ninguém nos seguisse e chegamos rapidamente. Entro com o caminhão no galpão, descendo. - Descarreguem tudo. - Digo aos meus seguranças. - Ele.... Lá pra cima. - Digo apontando para o meu escritório ali. - O resto, vocês cuidam. - Rafael comemora.
- Más notícias por aqui. - Carter se aproxima. Passo as mãos em meu rosto, me preparando para mais uma desilusão. - As imagens foram apagadas, não consegui restaurar nada, nada mesmo.
- Obrigado pelo trabalho de vocês, agora preciso que encontre uma pessoa para mim. - Ele concorda com a cabeça. - Matthew Marshall.
- Ah... Okay. - Carter diz. - Encontrar ele não será tão dificil, já que todos o conhecem no México e em Atlanta.
- Nós vamos comandar isso tudo, você vai ver. - Digo, subindo para interrogar o encarregado das filmagens aquele dia. - Ache ele. - Entro no escritório, Lucke tira o saco da cabeça do mesmo, ele parecia espantado e tremia exageradamente.
- Eu não fiz nada, por favor... Eu já fiz tudo o que podia para o Sr. Marshall. - Dou risada, dando um soco na cara do cretino com toda a minha raiva.
- É com outro Marshall que está falando, eu quero as filmagens. - Digo, ajeitando as mangas da minha camiseta.
- Eu não sei onde estão. - Ele negou.
- Para quem você entregou? - Lucke pergunta, ele nega com a cabeça. Pego minha arma, colocando bala na mesma e coloco em sua cabeça.
- Pelo amor de Deus, eu tenho filhos, não faz isso. - Ele disse, começando a chorar.
- Eu também tenho um filho, e aquele desgraçado pegou a minha família. - Grito, começando a ficar alterado.
- Uma mulher junto com ele pegou, uma garota também estava junto. - Ele disse, eu e Lucke nos entre olhamos.
- Só pode ser a Bárbara, Brandon e a Caroline. - Digo.
- Fala como eles eram. - Lucke bate no homem novamente.
- A garota era morena, e a mulher também. O homem era grisalho, eu não pude olhar muito bem. Estava em pânico. - Nego com a cabeça, viro para o lado contrário do homem, observando as pessoas lá em baixo, encarando Chloe que estava conversando com a Lexi. Vagabunda, ela não foi pedir emancipação, ela estava se aliando com o Brandon.
- Eles podem estar se juntando para te derrubar. - Ouço Lucke dizer. Nego com a cabeça, não era possível que esse velho desgraçado queira acabar com a minha vida novamente. - Você precisa esperar, para ver até onde ela vai.
- É, você tem razão. - Digo, concordando com a cabeça. Saio da sala, descendo a escada de metal, observando os capangas do Marshall, sangrando. - Alguma informação?
- Ainda não.. - Rafael diz. - Mas, eu já sei um jeito.. - Ele sorriu de lado, tirando a arma do bolso. Atirando duas vezes na perna de um deles, que grita de dor. - Fala, porra.
- É melhor correr Aspen, você é a maior vergonha de Brandon, ele não vai te deixar viver. Da mesma forma que ele fez com seu filho. - Pego arma do Rafael, atirando na cabeça do mesmo com raiva, vendo seu corpo perder a vida. Caminho até o do lado que estava mega assustado.
- Agora é com você, ou fala ou morre... E se disse a coisa errada é morte. - Digo, colocando a arma no peito do mesmo.
- Ele pegou ela, ele pegou ela. - Ele afirmou.
- Onde ele está? - Perguntei.
- Eu não sei, eu te juro.. Nós recebemos ordens pelo filho dele, por este telefone. - Ele aponta para o telefone de Carter tentava hackear.
- Muito bom, vai ficar vivo. - Digo, entregando a arma de volta. Pego meu terno. - Estão dispensados, mantém esses dois vivos.
- O que fazemos com o morto? - Lexi pergunta.
- Coloque a cabeça dentro de uma caixa, e envie até a boate do Matthew no México. - Digo, antes de entrar no meu carro. Soco o volante com toda a minha força, sentindo uma dor incontrolavél ao saber que não veria meu filho mais.
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Espírito de Retaliação
RomanceDe todas as armas que estão prontas para a guerra, não existe melhor arma que a mente humana. É nela que está o plano de ataque, instinto, treinamento, e onde podemos perceber quem são aliados e quem são os temidos inimigos, onde diferenciamos o amo...