an almost perfect plan

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Eu estava orbitando entre o caos e a calmaria.

Precisava montar um plano, uma hora essa barriga vai crescer, uma hora vai ter que nascer e essas preocupações já tomaram conta de todo o meu ser. A vontade de proteger essa vida de formando dentro de mim, era gigantesca e todos os meus pensamentos eram sobre isso.

Acordo vendo que estava nevando, pego as vitaminas em cápsulas, engolindo cada uma das seis diferentes. Tomo um banho rápido, ainda olhando para minha barriga completamente apaixonada mas, ainda era estranho. Coloco uma calça, blusa branca de manga comprida e uma blusa de frio. Calço uma bota e saio do quarto indo em direção a sala da Jessy:

- Bom dia, Alissa! - Ela diz, se virando para mim.

- Minha mãe já foi? - Perguntei.

- Não, ela e Lucy estão sendo orientadas. - Ela respondeu.

- Melanie também vai? - Pergunto.

- Não, ela e Shelly foram orientadas a ficar aqui para sua proteção. - Ela diz, o que acelera meu coração.

- O que quer dizer com isso? - Perguntei

- Se qualquer parte do plano der errado, podemos ser descobertos. - A naturalidade em suas palavras assustadoras, me irrita.

- Mas, e todos aqui?... - A olhei.

- São todos disfarçados, Alissa. Os que eram pessoas inocentes, estão sendo transferidos agora. Tem todo um plano para que todos aqui fiquem bem, sei que não conversamos muitos, mas preciso que confie em mim. - Ela diz.

- Só me garante que vai voltar para a Shelly. - Digo a olhando nos olhos. - Eu sei me virar. Antes de ir quero falar com a minha mãe. - Avisei e sai da sala, indo comer, estava faminta. Novamente encho a bandeija com café da manhã, mas dessa vez como com tanta vontade que me satisfaz suficientemente bem. Estava com um sentimento ruim, aflita, angustiada, com medo de algo que eu não sabia o que. Shelly aparece sorrindo, o que me faz aliviar a tensão.

- Bom dia meus amores. - Ela diz.

- Eu estou com medo, Shelly. - Sussurrei a ela. - Medo por nós. - Ela entende perfeitamente.

- Fica calma, estamos preparados para qualquer coisa. - Ela segura minha mão. Vejo minha mãe aparecer ao lado de Lucy, levanto na hora para abraçar a mesma, ela retribuiu tão forte que era possivel que a mesma estivesse sentindo o que se passava por mim.

- Oi meu milagre! - Ela suspirou me fazendo sorrir.

- Podemos conversar? - Perguntei.

- Claro. - Ela diz a Lucy que em momentos ja poderiam ir. - Pode falar.

- Mãe, eu estou com medo de não te ver mais. - Olhei em seus olhos.

- Não há como isso acontecer, a gente vai retaliar... E poderemos ficar juntas de novo, nós vamos ficar juntas de novo. - Ela sorri.

- Mãe, eu.... - Abaixo o olhar para a minha barriga e volto a olhar para ela. - Eu amo você, com todas as ninhas forças, por favor... Volta pra mim.

- Volto, pode deixar. - Ela sorriu e beija minha testa, me abraçando de volta. - Eu também amo você, meu milagre... Sempre vou amar. - Ela sorri, Jessy aparece nos observando e vejo que era hora delas irem. A mesma diz mais uma vez que me ama em silencio, sorri a vendo soltar minha mão. Desejava com todas as forças que a visse de novo e que qual seja a circunstância eu possa contar a ela, que agora também serei mãe.

Já faziam horas que elas saíram, eu estava dormindo com Melanie, era possivel ver que o dia já se esvaiu. Saio do quarto, indo pegar alguma comida, tirei os casacos, estava soando. Acabei vomitando no banheiro, prendo meu cabelo. Saindo para ir até a sala da Jessy, acompanhar o que estava acontecendo:

- Certo... Como a alfa de vocês está fora. - Disse para os nerds que estavam o dia todo ali pesquisando e observando. - A beta aqui vai comandar, me coloca para ver tudo e ouvir tudo.

- Com licença.... Beta. - Um deles disse, o que me fez rir.

- Fique calado, só abra a boca para me contar o plano. Agora! - Disse me sentando na frente das diversas telas com câmeras de um jantar.

- Certo, esse é um jantar para a inauguração da nova empresa dos Gottschalk, porém, convidaram praticamente todos os maiores chefes da NAFTA e inclusive, esse cara. - A foto de um barbudo grisalho de olhos azuis aparece. - Tom Angelini.

- Pera, Angelini que fez um atentado a casa branca? - Perguntei.

- Sim, esse Angelini. - Ele afirma.

- Certo, qual o plano de Jessy... - O encarei.

- Grace e Lucy irão se infiltrar com dois desses chefes, que acham que elas são apenas acompanhantes de luxo. - Muito bem pensado. - Elas estão com escutas e uma micro câmera na roupa. O que elas vão fazer é enquanto uma delas distrai Liz, a outra vai recolher uma amostra de saliva de Anna Hattaway Gottschalk, e injetar um pen drive sugador no computador da sala central, que é essa... - O mapa da casa aparece, me surpreendendo. - E então, aqui vamos cortar a energia. E deixando apenas um som tocando que conseguimos no casamento, que fala sobre Liz ter sumido de propósito com a filha, para te culpar.

- Adorei, me liga com a escuta da minha mãe e a câmera dela aqui. Com Lucy, desse lado. Quero o mapa dessa casae todas as câmeras passando aqui. Fones, por favor. - Pedi e coloquei. - Oi mãe, oi Lucy, como estão? Se tudo estiver bem, mexa na saia do vestido com a mão esquerda. - Vejo elas mexendo. - Certo, bom creio que todas vão concordar comigo, quero que Lucy entre e Grace fique para cortar a energia. É mais seguro assim, eu prometo. Qual seu nome, nerd?

- August. - Concordo.

- Você vai guiar, Lucy dentro da casa. Se algo acontecer com ela, eu te esgano. - Ele assente nervoso.

- Como é estar ai de novo, mãe? - Perguntei a olhando, a vejo se afastar do companheiro e pegar uma taça.

- Instigantemente horrivel. - Concordo com a cabeça. - Harry se tornou um lindo homem, mas está bêbado e aparentemente se drogando demais. Estudei como detectar essas reações. - Ele se drogando???

- Bom, quando eu o conheci... Nada disso fazia parte dele. - Comentei. Fico observando o mesmo na câmera, parecia abalado, diferente, com várias tatuagens e alterado. Alexia exibia sua barriga que estava crescendo com um vestidinho super agarrado, levo a mão a minha barriga, ela seria mais uma a quem não confiar meu bebê, de modo algum, mesmo sendo esposa do Harry.

- Está na hora de apagar? - Perguntou ela, August assente com a cabeça.

- Sim, mãe... É agora. - Disse e em questão de segundos, tudo se apaga. - August, consegue desligar as câmeras? AGORA! - Suspiro aliviada quando desligam.

"Você foi uma hipócrita! Mentirosa, igual a nossa mãe."

"Cala a boca, Aspen"

"Você foi pra onde com a Anna, hein? Para acusar a Mia de sequestro..... Que repugnante Liz, que repugnante"

O áudio se esvaiava durante a escuridão, ouvia a respiração ofegante da minha mãe:

- Me solta! - Ela disse e então, o microfone faz um barulho estrondoso, me tiro o fone na hora.

- Pegaram ela, religue as câmeras, religue as câmeras. - Peço e vejo que quem a agarrou pelo braço, foi seu companheiro desta noite. - Manda a Lucy pra lá. - Mandei. Me levantando na cadeira. Saio da sala, suspirando aliviada, peço uma comida na cozinha, levando o prato para a sala de volta.

- Ocorreu um problema! - Ele diz.

- O que houve? - Perguntei de boca cheia.

- Bárbara reconheceu Lucy, elas começaram a correr e perdi todos os sinais.

Droga...

Espírito de RetaliaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora