"Nunca falei do meu amor em palavras. Mas, se os olhos falam, o idiota mais completo poderia ter adivinhado que eu estava apaixonado." - O morro dos ventos uivantes- Aspen, você precisa se controlar. - Caroline me mantinha dentro do quarto.
- Não, não... Eles não podem fazer isso! Eu vou matar eles, todos eles. - Gritei, eu estava cego e louco.
- Eu sei mas, a gente precisa estar de bem com eles.. Você sabe que nossos negócios não vão ficar bem, seus pais estalam os dedos e a gente já era. Se você quer a Gottschalk Corps, precisa fazer o que eles querem. - Ela tinha razão, mas não queria assumir isso, queria brigar, quebrar coisas, socar alguém. - Por favor, não faça nada, olha o que Bárbara fez com a Mia, sumiu já faz uma semana e a gente não encontra. - Essas palavras acabam comigo, sento na cama desolado. Cubro meu rosto com minhas mãos, após afrouxar a gravata e tirar o terno.
- Eu odeio aquela mulher, por sempre tirar de mim... Algo que eu quero. - Minha voz saiu mais embargada do que achei que seria. Estar sem Mia estava me enlouquecendo, saber que ela podia estar com qualquer um, em qualquer lugar... Sofrendo, sendo torturada por algo que eu fiz.
- Por ela Aspen... - Caroline nunca me chamava de Aspen, a não ser que seja realmente sério. - Faça isso por ela.
Saio do quarto, com Caroline segurando em meu braço. Alexia estava sentada no sofá, acariciando sua pequena e amostra barriga, chorando fingidamente. Minha mãe estava ao lado dela, com sua feição sem sentimento nenhum, como uma pedra e com certeza, meu pai havia saido como ele faz, todas as vezes que não aguenta a pressão.
- Tudo bem, eu vou fazer isso! - Digo, Alexia levanta os olhos enxugando as lágrimas. - Podem começar com as preparações. - Disse e me soltei da Carol, pegando minha ha chave e saindo. Não sabia que horas voltaria, iria encher a cara e só voltar minha consciência recobrasse.
No dia do casamento
Estava com meu pai, faltava apenas algumas horas para o fatídico casamento, que para mim, não passava de um evento para um marketing, imprensa, fama e felicidade da Alexia. O modo como minha feição aparentava, era que eu iria num velório:
- Anime-se filho, você vai se casar. - Disse ele, passando a mão por meus ombros largos. Meu celular vibra e leio a mensagem:
"Rodamos todo ao redor das boates de Matthew, entramos, conversamos. Nenhum sinal da Mia. Onde devemos ir agora?"
- Sai daqui Pai! - Disse meu afastando, jogando meu celular na parede com força.
Ela simplesmente não está em lugar nenhum e isso está doendo, dentro de mim. Desde a adolescência não sentia isso, essa fraqueza e sensibilidade não cai sobre mim, ja fazem anos.
Por favor Mia, volta pra mim!
Me jogo na cama do meu quarto, ouvindo a multidão de pessoas no jardim, tão animados acreditando nessa farsa. Caminho até a janela, de frente para a casa, vendo os seguranças segurando outra multidão de paparazzi. Por um momento, me imagino em uma vida completamente simples. Desço até a cozinha e me surpreende ao ver Victoria:
- Ei, Vi, não vai ao meu casamento? - Me viro a ela.
- Não fui convidada e também, já fazem dias que Mia não aparece. Estou com um pressentimento horrível dentro do meu peito. - Ela parece deprimida.
- Entra comigo, Victória? - Perguntei a olhando, vendo um sorriso surgir.
- Mas, meu vestido é tão simples. - Ela diz e nego. Solto seus cabelos negros e grisalhos. A fazendo corar.
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Espírito de Retaliação
Любовные романыDe todas as armas que estão prontas para a guerra, não existe melhor arma que a mente humana. É nela que está o plano de ataque, instinto, treinamento, e onde podemos perceber quem são aliados e quem são os temidos inimigos, onde diferenciamos o amo...