Park Jimin Pov'sEm meu ver o baile acabou para mim, as crianças sentiam-se cansadas e o rei já tinha lhes apresentado a todos que lhe interessava. Sonolentas fechavam seus olhinhos pedindo para subir, em um canto do salão as coloquei sentadas e fui de encontro a Seokjin.
O homem se encontrava a poucos metros, fui até ele conversei por poucos minutos lhe contando sobre os acontecimentos da noite expliquei o fato das crianças estarem cansadas, comuniquei que o rei Jeon havia autorizado nossa dispensa, dei um abraço de boa noite em meu amigo e caminhei de volta onde deixei os pequenos.
Aproximando-me pude ver Bae sozinha com lágrimas nos olhos, tentando não demonstrar meu desespero, me abaixei acolhendo a pequena em meus braços perguntando o que havia acontecido em minha ausência e onde estava seu irmão. Fungando alto gaguejando revelou-me que Hyun foi levado por uma mulher.
— Acalme-se meu doce estou aqui. — Sequei suas lágrimas. — Sabe me contar para qual lado a mulher o levou? — Sorri tentando lhe passar segurança.
— Lá, o jardim. — Apontou para a porta lateral.
— Muito inteligente! — Fiz um carinho em seu cabelo. — Espere aqui, vou buscá-lo então vamos dormir. — Sorri.
Calmo por fora mais furioso por dentro, eu gostaria de saber quem seria capaz de fazer uma criança chorar. Segui o caminho apressado até o jardim passando pela porta que ligava o palácio com o local e por fim ouvi o chorinho fino assustado do filhote, olhei e vi Lia, a beta segurava forte o braço frágil do menino com uma mão e a outra eleva ao alto, pronta para lhe desferir um tapa na bunda.
— Crianças desobedientes apanham. — Ela disse. — Quando eu for à rainha você e aquela fedelha vão me obedecer ou apanhar.
— SOLTA ELE, SUA PUTA! — Gritei chamando atenção de algumas das pessoas presentes ali. — Eu vou te matar beta vagabunda. — Avancei em direção a mulher.
Uma pequena multidão se formou no local assistindo o drama, meu lobo furioso queria estraçalhar a mulher, eu gritava com ele mandando que se afastasse do pequeno e ela riu apertando a criança mais e mais.
— Com quem pensa que está falando seu ômega sem valor? — Perguntou sentindo-se superior a mim. — Sabe quem eu sou? — Arqueou sua sobrancelha encarando-me. — A acompanhante do rei. — Riu sarcástica.
— Sei bem quem é a vagabunda do rei. — Cuspi as palavras em sua cara. — Vem meu amor. — Estendi o braço puxando o menino que correu agarrando meu corpo escondendo seu rosto contra minha barriga chorando. — Se relar nos pequenos eu vou te matar. — Ameacei.
— Volte garoto malcriado. — Falou irritada. — Ande, venha, sou sua madrasta.
— Fique longe, já mandei. — Coloquei Hyun atrás de mim. — Coloque-se no seu lugar de criada sua soberba iludida. — Ri da cara da mulher.
— Respeite-me seu loiro invejoso. — Se aproximou levantando sua mão pronta para desferir um tapa em meu rosto. — Insignificante.
Pronto a receber o golpe fechei os olhos apertando forte a pálpebra, fiquei esperando o ardor mas nada aconteceu.
Abri os olhos devagar vendo o rei segurando o braço da mulher ainda no ar, assustado agarrei Hyun em meus braços entrei no salão correndo, peguei Bae e juntos fomos para o quarto. No cômodo retirei as roupas formais, banhei os pequenos depois eu tomei meu próprio banho e em seguida deitamos os três em minha cama abraçados.
— Eu amo vocês meus pequenos, ouviram?. — As crianças murmuram que sim logo se entregando ao sono.
Autora Pov's
Após Jimin deixar o jardim correndo, as pessoas voltaram ao baile, esquecendo a confusão vista do lado de fora da festa. Furioso, o rei agarrou Lia pelo braço e a arrastou ao andar de cima onde ficavam os quartos.
— COMO TEVE A AUDÁCIA DE FAZER AQUILO COM O MEU FILHOTE? — Usou sua voz de alfa. — ME AVISARAM DA SUA PETUL NCIA MAIS FUI BURRO.
— Jeon meu bem. — Tentou tocar o rosto do rei. — Eu errei me perdoa? — A beta falou com a voz fina tentando seduzir, tentou beijá-lo. — Podemos esquecer isso.
— Vou ser bonzinho não precisa me agradecer. — Foi irônico. — Quero que deixe o palácio amanhã nas primeiras horas do dia. — Segurou o queixo alheio soltou com força em seguida. — Quero acordar amanhã e não ver nenhum vestígio seu nesse palácio sua concubina barata. — Andou até a porta. — Suma, antes que eu mande lhe matar.
— Vá para o inferno Jeon. — Xingou. — Aquele ômega nunca te amara. — Disse alto. — Posso ver que está caindo de amores por ele, alfa desprezível ninguém nunca vai te amar.
Jungkook voltou para o baile onde ficou mais algumas horas, em sua cabeça as palavras da mulher ecoavam o fazendo questionar se realmente ninguém jamais o amaria.
Cansado pediu que desse por encerrado o evento. E após a festa dirigiu-se até seu aposento, pegando roupas limpas, foi até o banheiro tomou um banho gelado tentando relaxar, precisava esquecer as maldades que Lia colocara em sua cabeça.
Vestido o alfa andou até o quarto de Jimin querendo dar uma olhada em seus filhotes, Jungkook abriu a porta do local devagar entrou em silêncio para não acordar ninguém, mas se surpreendeu com o loiro acordado.
Assustado, Jimin se sentou na cama depressa.
— Majestade, o que faz aqui? — Disse preocupado — Aconteceu algo?
O rei aproximou-se dele sentando na ponta da sua cama ficando cara a cara com o ômega que encarava sua alteza confuso.
— Se acalme. — O homem levou sua mão no rosto do outro deixando ali um carinho. — Vim apenas ver como estão meus filhotes. — Revelou calmo.
— Claro. — Balançou a cabeça. — Perdoe-me rei por trazê-los para dormir comigo todas as noites. — O ômega abaixou os olhos e mordeu os lábios timidamente. — Não farei mais.
— Tudo bem, não se desculpe, eles parecem dormir tranquilos. — Sorriu observando os filhotes. — Jimin ia mesmo ser golpeado, digo por que não se defendeu? — Questionou ao tutor.
— Não sei reagir à violência, fico apavorado. — Confessou. — Também não saberia como bater em alguém. — Admitiu mordendo seus lábios.
— Ouvi quando defendeu meu filhote. — Jimin corou violentamente. — Gosta tanto deles assim? — Jeon começou passar seu nariz pela curva do pescoço do outro.
— Sim, go-gosto. — Gaguejou sentindo os toques do alfa.
Cansado de resistir, Jungkook levou seu dedo indicador na frente dos lábios do menor o impedindo de falar, ele encarou o loiro admirando sua beleza fazendo com que o tutor arregalasse seus olhos surpreso com o toque.
O mais novo tentou chegar para trás, mas o alfa foi rápido levou sua mão na nuca do outro trazendo lhe para perto, o rei juntou seus lábios com os do ômega e percebendo que o loiro não resistia aprofundou o beijo pedindo passagem com a língua. Jimin abriu seus lábios dando ao maior a chance de explorar toda a sua cavidade bucal provando do gosto forte do homem.
Colocou suas duas mãos até o peitoral esculpido do alfa como se quisesse o empurra-lo mais não o fez, beijaram-se calmamente sentindo o gosto um do outro apreciando a textura de seus lábios e lamentaram quando o ar foi fazendo falta obrigando o beijo ser encerrando com selinhos e mordidinhas.
Seguindo o conselho dos filhos, Jeon enfiou seu nariz no pescoço do loiro inalando o cheiro doce do mesmo, abriu seus lábios depositando alguns beijinhos e chupões marcando a pele branquinha do menor que gemeu baixinho.
Jimin assustou com o próprio gemido, afastou-se do alfa e com a voz baixa pediu que o rei fosse dormir e atendendo ao pedido do tutor Jeon levantou-se da cama, deixou um último carinho em seus filhos e foi para seu quarto.
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O reino de Eros
FanfictionJeon Jungkook rei do Reino de Eros, infelizmente uma fatalidade do destino levou sua amada, mas com a fatalidade o destino lhe trouxe duas bençãos em sua vida; seus filhos ou onde Park Jimin é um tutor que se apaixona por duas lindas crianças, e com...