XLV - Digam olá Seung

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O dia amanheceu reluzente com o sol brilhando forte, emanando um calor gostoso e seus raios aquecendo a pele de forma agradável.

Jimin foi acordado pelo canto dos pássaros especialmente de um lindo rouxinol que cantava na floreira da janela de seu quarto, os raios de luz que entraram no cômodo se juntaram com o canto do pássaro e despertou o ômega que se levantou e foi para o banheiro fazer suas higienes matinais, colocou as roupas mais largas que possuía, pois, sua barriga não lhe permitia mais usar suas peças antigas.

Chegou à cozinha para o desjejum e encontrou com todos sentados à mesa, desejou-lhes um bom dia e sentou-se ao lado das crianças depositando um beijo na testa dos pequenos. Depois da refeição, os alfas dirigiram-se para o escritório para fazer uma vistoria nos documentos recuperados no palácio do Sul e conversarem sobre o que fazer com os prisioneiros, os ômegas se dispersaram.

Jin com suas filhas foi supervisionar as atividades dos criados, Tae passeava pelo jardim com Min Jee enquanto Jimin com os herdeiros velava o sono de Jeon.

O ômega loiro sentou-se na cama ao lado do rei o encarando com veneração passando suas pequenas mãos no cabelo do moreno fazendo um carinho no local, os gêmeos beijavam as bochechas do pai com amor.

O rei dormia tranquilo, sua feição de querubim. Desde a hora que se levantou o loiro sentia seu filhote agitado dentro de seu ventre, a todo instante a criança chutava a barriga do ômega e não que ele não gostasse da sensação, entretanto o pequeno filhote nunca se comportou dessa maneira. Parecia um presságio.

— Anjinho vamos ler uma história para o appa? — Bae sugeriu — Ele pode gostar.

— Por favor, filhotinho também — Hyun segurou as bochechas gordinhas do loiro com delicadeza reforçando o pedido da irmã.

— Só porque vocês são os filhotes mais lindos do mundo todo — Beijou o topo da cabeça das crianças.

Os pequenos desceram correndo da cama e foram até a biblioteca escolher um livro para que o tutor pudesse ler, enquanto esperava os pequenos voltarem ele ficou alisando sua barriga conversando com o filhote tentando acalmar a criança.

— Calma meu filho, não judia do seu appa — Sorriu — Você e seus irmãos vão me dar muita dor de cabeça quando ficarem grandes não é mesmo? — Fez um bico enchendo as bochechas de ar — Não gosto nem de ficar pensando, quando começarem a se apaixonar a-ah isso é injusto, sabia? Eu deveria ser o amor da vida de vocês — Gargalhou do próprio ciúme.

Ouviu os passos das crianças correndo de volta para o quarto, os dois invadiram o cômodo segurando um livro aproximaram-se do rapaz pegando sua mão o conduziu até o enorme sofá de couro de frente á janela, onde se sentaram os três bem próximos.

— Vejamos o que vamos ler? — Segurou o livro.
— Princesa encantada, conhece appa? — Hyun disse empolgado.

— Conheço sim meu amor. — Pegou o livro iniciando a leitura.

Metade do livro foi lido para seus filhotes, esses que ouviam cada palavra atentamente, prestavam atenção em casa detalhe.

— Licença Jimin, eu vim avisar que o almoço vai ser servido em alguns minutos— A criada anunciou.

— Obrigado Jisoo, nós vamos descer — Respondeu. — Quem sente fome? — Viu as crianças pularem.

— Anjinho, eu posso perguntar uma coisa? — Bae disse baixo.

— Claro meu bem o que foi? — Curvou-se na altura da menina — Pode falar tudo para mim certo? — Olhou nos olhos da menina.

— Como o appa Jeon colocou o irmãozinho aí dentro? — A pequena perguntou curiosa apontando para a barriga do ômega.

O reino de ErosOnde histórias criam vida. Descubra agora