XXVII - A irmã de Lisa

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(Contém cenas fortes descritos)





Depois de quatro dias na estrada, o rei e seus familiares tinham finalmente chegado ao palácio de seus pais, onde foram recebidos por Sana uma criada antiga dos reis.

A mulher os mostrou onde seriam seus quartos, tomaram banho e arrumaram-se, quando prontos desceram até a área de lazer da propriedade.

No local encontraram os mais velhos que os aguardavam para o lanche da tarde.

Conforme Jeon ia se aproximando da mesa viu uma mulher sentada de costas, a mesma possuía longos cabelos negros e ao ouvir sua voz reconheceu quem era.

— Yeri é você? Quanto tempo eu não a vejo! — Abraçou a moça.

— Jeon, que saudade! — Levantou, se jogando nos braços do alfa. — Como está?

— Bem, o que faz aqui? — Questionou curioso.

— Vim visitar meus sobrinhos. — Respondeu sorridente.

— E não foi ao meu palácio por quê? Sabe ser muito bem-vinda por lá  — Deu um beijo na testa da beta — Tenho prazer em recebê-la.

Puxou uma cadeira sentando-se ao lado da mulher, os dois conversaram por longos minutos ignorando o restante da mesa, colocaram os assuntos em dia atualizado um da vida do outro.

— Yeri eu tenho alguém para lhe apresentar  — Lembrou-se do loiro sentado do outro lado da mesa. — Esse é Park Jimin meu noivo — Apresentou os dois.

— OH! — A mulher ficou surpresa. — Você está noivo, que notícia boa — Sorriu falso — Prazer Jimin — Estendeu a mão para o homem.

— O prazer é meu — Apertou a mão da mulher.

A mãe do rei levantou, pediu à Jimin e Yeri que os dois a ajudasse buscar alguns lanches na cozinha, os dois seguiram a senhora Jeon que caminhou na frente para arrumar os aperitivos em bandejas.

— Realmente, você é bem bonito — A beta segurou o braço do rapaz com força o surpreendendo  — Mas sabe desde que minha querida irmã morreu sempre acreditei que se Jeon fosse se casar de novo seria melhor que fosse comigo — Sorriu debochada  — Para continuar em família você me entende né — Soltou o braço do ômega com força o assustando  — Um recado — Encarou o loiro  — Fique longe dele, vá embora por livre espontânea vontade não espere que eu te mande.

A beta saiu andando como se nada tivesse acontecido, Jimin permaneceu ali parado por alguns minutos assustado confuso tentando entender.
Os dois chegaram à cozinha pegaram as bandejas ajudando a mãe do rei e voltaram à área de lazer.

Ao contrário de quando Jimin voltou calado com o olhar baixo, triste e um pouco distante, evitava olhar Yeri e também os toques de Jeon.

Sua felicidade retornou assim que a porta se abriu revelando dois pequenos seres, esses que correram em sua direção.

— Anjinho, nós morremos de saudade — Bae se jogou nos braços do loiro.

— Eu e a maninha podemos dormir com você hoje? Seu cheirinho fez falta  — Hyun cheirou seu pescoço  — Delicioso — O menino falou tímido.

— Quanta saudade senti de vocês dois! - Abraçou as crianças  — Eu amo vocês sabiam  — Encheu seus rostinhos com beijos — Vocês devem dormir comigo hoje , amanhã,e para sempre ! — Pegou nas mãos dos pequenos e juntos saíram daquele lugar.

As crianças levaram o tutor para um passeio pelo palácio dos avós, mostrou os cavalos que ganharam dos mais velhos e por fim os três se jogaram no gramado deitando, aproveitando a oportunidade os pequenos deitaram-se por cima do loiro como sempre faziam.

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