Henrique.
Hoje era sexta... Maria não dormiria em casa.
Ela pegou todo o necessário mesmo lá já tendo de tudo menos roupas.
Escova de dentes e seu pijama era oque ela tinha preocupação de esquecer e por isso checou umas cinco vezes se estavam na sua mochila.
Maria ficaria até domingo, dormindo de sexta pra sábado e sábado pra dormindo. No domingo iríamos almoçar em um club que seu pai é cliente e Maria já viria pra casa depois disso.
- pronta? - já eram 16h da tarde, levaria ela esse horário por que seu pai tinha coisas a fazer pela manhã.
- daddy. - esperei ela descer as escadas mas ela parou de desce-las.
- hum? Que foi? Vamos. - eu segurava sua mochila e ela sua bolsa de lado. - mor.. - dava pra ver que ela tinha medo.
- ele disse pra eu te convidar também.
- mais aí não vai ser uma noite de pai e filha... Tu não vai ser proibida de me ligar e pode fazer isso, mas ele vai ficar triste e tu sabe. - ela voltou a descer as escadas.
- não gosto de ficar longe. - me abraçou forte.
- eu também não, e tô te mandando pra lá por que sei que vai estar segura. - ela me olhou saindo do abraço.
- e vai ter a Lola e o Luigi né? - concordei sorrindo. - vai cuidar dos meus filhos? - concordei na hora. - dormir com eles assim? - Maria abraçou os próprios braços se balançando e foi muito fofinha.
- eu prometo baixinha. - dei carinho nela.
- já vai meu amor? Não vai nem se despedir? - minha mãe veio até nós e deu um beijo na Maria, a encorajando e dizendo que ia cuidar de mim... Como se eu fosse fazer algo de errado.
Beatriz e Pedro também se despediram e eu já estava ficando mal por que não tinha necessidade de se despedir, ela não vai sumir, é só dois dias na casa do pai.
Finalmente entramos no carro e dei partida.
Maria levava dinheiro, oque não tinha necessidade nenhuma e eu peguei os 300 reais que ela levava e deixei só 100 com ela. Além disso no banco de trás tinha os seus jogos de tabuleiro e alguns que Beatriz deu pra ela.
Ah, Maria levava todos os ursos também e aparentemente estava muito triste.
- vai ser tão legal que vai esquecer de mim. - toquei nela mas ela não se animou.
- e se eu não conseguir dormir?
- tá levando a luzinha que vai na tomada, pode colocar se ficar escuro. - ela concordou fraquinho. - manda mensagem, liga.. tô sempre aqui tá? - concordou.
- e daddy..
- hum? - parei no sinal vermelho e Maria me puxou pra falar no meu ouvido, como se alguém fosse ouvir.
- eu tô com vergonha de fazer cocô na casa do meu pai. - ri.
- mais tem o banheiro só pra Maria. - digo rindo.
- mais.. - ela levou o dedo a boca e tirei.
- achei que tínhamos trabalhado nesse dedo na boca. - ela sorriu com vergonha.
- desculpa. - sorri negando.
- tudo bem. - voltei a dirigir.
Entendia o medo da Maria... Seu pai foi cruel com ela por anos. Nunca a quis.
Mas agora ele realmente mudou, não é mais aquele homem e eu sei que Maria estará em segurança com ele.
Quando finalmente chegamos começou a me dar aquele aperto no peito, dois dias longe da Maria... Sei que ela tá aqui em segurança mas mesmo assim... Tenho medo sim.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1
Fiksi Penggemar⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA JÁ NO MEU PERFIL POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. ESTE LIVRO FOI CONCLUÍDO, PARTE DOIS JÁ DISPONÍVEL. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - fal...