186° capítulo

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Maria Clara.

Estava tão animada!

- pai isso também?! - fiquei feliz. Ele trazia uma casinha de cachorro.

- sim, Lola vai com nós. - abri a boca e comecei a pular.

- aah pai! - o abracei.

Hoje era o dia de ir no club e como era só até a tarde que ficaríamos lá, começamos cedo.

- lá tem um canil, eles ficaram lá enquanto fazemos outros passeios que eles não possam ir. - concordei animada. - quer colocá-la dentro do carro? Por que essa é uma tarefa muito difícil. - fiz uma pose.

- eu consigo. - ele riu negando e eu fui até a porta do banco de trás. - Lola! - gritei e ela veio correndo. - vamos passear meu amor? Em? Vamos passear onde tem vaaaarios cãezinhos. - meu pai ria e Lola começou a andar pra trás. - você não quer? Seu irmão também vai.

- estou dizendo, ela odeia passeios de carro. - meu pai veio até nós.

- se eu pegar ela no colo, ela vai me morder? - negou.

- não, ela vai é ficar com medo. - ri, mas peguei Lola no colo e coloquei ela dentro do carro. Ela é pesada.

Realmente, ela tinha tanto medo que se deitou no banco e cobriu os olhos com as duas patas, muito fofinha.

- calma bebê, eu vou com você aí atrás. - dei carinho nela até fechar a porta. - pai, Melinda não vai ir mesmo? - meu pai pensou.

- pois é, e de qualquer forma hoje é um domingo né meu amor.. ela precisa descansar um pouco. - sorri.

- tem razão pai, ela fez muitas comidas deliciosas pra gente. - meu pai e eu rimos e ele deu carinho no meu rosto.

Enfim trouxemos o restante das coisas e colocamos no porta malas, depois Melinda separou a sacola de papel grande que colocou os potes dentro com comida e deu pro meu pai por ser pesado.

- tchau Melinda, da tchau Luigi. - ela riu e acenou.

Meu pai e eu entramos no carro e eu coloquei Luigi sobre sua mantinha ao meu lado.

- põe o sinto minha filha. - já ia esquecendo. Coloquei, eu estava no meio então foi na minha cintura.

- pai.

- hum? - ele manobrava o carro... Esse "hum" é do daddy.

- daddy vai ficar bravo de eu ter comido tanto sorvete mas podemos pegar um no caminho? - meu pai riu, colocando os óculos escuros.

- claro que podemos meu amor. - fiquei feliz.

O caminho era longe por que o club era um pouco longe e hoje o trânsito tava horrível.

Teríamos que fazer várias paradas pro xixi de Lola e Luigi e Lola sabia pedir por ser treinada. Ela fazia um gesto específico.

Fiquei com o braço em cada um e Luigi balançava tanto que preferi colocar ele no meu colo e ele dormiu fácil. Era tão peludinho.

Meu pai comprou sorvete! No pote e com vários confeites.

- ebaaa. - digo feliz e ele ri. - você quer pai? - negou.

- não meu amor, estou bem. - meu pai era um galã.

- pai... O senhor já pensou em.. - eu estava comendo. - namorar... Melinda. - era uma boa possibilidade.

- minha filha.. é a segunda vez que você diz isso. - ri.

- não fica bravo. - ri com vergonha.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora