101° capítulo

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Henrique.

Já estava em pé a um tempo. Acordei cedo com um telefonema e já aproveitei pra levar aquelas coisas lá pra baixo, de ontem que eu e a Maria comemos.

Eu acordei com a tv ligada, passava pornografia ainda e por alguns segundos fiquei olhando até desligar.

Organizava o material escolar da Maria quando ela acordou.

- daddy. - sentou na cama coçando os olhinhos.

- oi meu amor, bom dia. - deixei os cadernos em cima da penteadeira junto com o estojo.

- você tá bravo com a Maria? - sorri, indo sentar do lado dela.

- eu não, por que? - fiz ela pensar. - sonhou com o daddy? - negou.

- você já viu o meu whatsapp? - concordei apenas. - e ficou bravo? - neguei.

- sabe... Não queria conversar sobre isso logo cedo mas... Por que não chamamos esse Matheus pra um almoço? Só nós três. - fiz Maria ficar branca.

- e se ele tirar eu de você? - neguei.

- não vou deixar. - Maria me abraçou.

- me sinto mal daddy, eu fiz coisas idiotas.

- não precisa se sentir assim, não tem motivo algum pra isso. - dei carinho a ela mas ela sentou novamente me olhando, abraçando o unicórnio dela.

- você.. ainda me ama? - ri.

- para com isso Maria Clara, vem, vamos escovar os dentinhos, trocar de roupa, pentear o cabelo... Hum? - ela concordou descendo da cama.

Deixei Maria fazendo suas necessidades matinais e escovando os dentes, enquanto isso eu procurava uma roupa. Acho que levaria ela na padaria comigo.

- daddy, oque tem pro café? - ela penteava o cabelo sozinha.

- o daddy vai na padaria, quer ir junto? - concordou.

- se você me bater acho que eu vou me sentir melhor. - ri.

- oque? Tu acha que apanhar ajuda? - concordou me olhando pelo espelho, super sincera. - não amor e outra... O daddy já esqueceu aquilo, não tem que ficar achando que deve ser punida. - digo dando carinho a ela.

- não quero morar com o Matheus e eu falei que queria. - sorri fraco. - eu falei coisas de você por que eu estava brava mas eu te amo e morar com o irmão é bem diferente de morar com quem a gente ama... Ama daquele jeito sabe? - sorri abraçando ela.

- eu te perdôo, eu te amo e não tô bravo. Não tem necessidade pra punição, o que a Maria tem que fazer é esquecer, é aceitar que eu te perdoei. - digo dando carinho a ela.

- você ainda vai me dar presente de natal? - ri.

- amor... Para, eu vou continuar fazendo tudo por ti, te dando mesada, te dando presentes, agradando... Tudo. Não fica assim ok? - concordou.

- você é bom e eu fui mal. - beijei ela com calma.

- mas sabe oque é bom nisso tudo? - negou me olhando enquanto eu segurava ela pela cintura. - é que a Maria mostrou arrependimento e isso é bom. Mostrar que errou e tentar consertar. - ela sorriu.

- então ainda vou ganhar salgadinho de festa? - ri pela sua carinha.

- vai viciadinha. Agora vamos por a roupa. - fomos pro quarto e eu ajudei ela a se vestir, com uma bermuda de moletom curta de mais mas tudo bem e uma blusinha de cropped que ela quis ao invés da que eu escolhi.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora