Henrique.
Fiquei a noite inteira acordado, Maria estava malzinha.
Tinha febre mas era algo normal.
Ela comeu pimenta pela primeira vez na comida que pedimos e agora vomitava tudo. Era vermelho e parecia não ter fim.
- daddy... Parece que eu vou morrer. - eu poderia rir pra acalma-la mas não fiz, apenas me abaixei ao seu lado no vaso e tirei o cabelo da testa e pescoço que estavam grudando por causa do seu suor.
- não vai morrer, relaxa. - ela fez menção que voltaria a vomitar e lá foi, vomitando mais.
Quando parou começou a chorar.
- quero... Parar. - disse chorando.
- calma amor, tem que colocar pra fora. - eu sentia tanta dó. Ela comia toda aquela comida e dizia que estava ardida e bebia refrigerante. Não sabia que seria isso depois.
Quando ela voltou a vomitar eu saí do banheiro, descendo lá pra baixo e procurando por um Plazil, que tomamos pra parar o enjôo.
Ou melhor, pra não vomitar.
- que barulheira toda é essa? - minha apareceu de roupão e óculos na cozinha. Cruzando os braços de frio.
- Maria tá passando mal.
- eu avisei, comeu muito e tu ainda inventou de dar aquela torta de bolacha pra ela. - pensando agora era mesmo minha culpa. - da um Plazil.
- tô tentando achar mas acho que não tem mais. - minha mãe veio até a caixinha de remédio e fuçou também, achando.
- da um só mas espera ela vomitar se ela tiver fazendo isso. - concordei ouvindo o choro da Maria. - vai lá, qualquer coisa chama a mãe. - concordei subindo correndo.
- calma, o daddy tá aqui. - ela vomitou o chão todo.
- eu não... Não quero morrer. - ri, tive que rir do seu drama.
- amor...
- tá doendo tudo aqui. - tocou do umbigo pra cima até em baixo dos seios.
- por que tava fazendo força pra vomitar. - peguei o pano atrás da porta e comecei a limpar o chão.
- podemos ir no médico? - eu ainda limpava.
- acha que tem necessidade? - concordou. - mesmo? Por que chega a parte da agulha amor. - ela pensou, sentada no vaso.
- por favor... - seria bom mesmo.
Ainda bem que não era nada além de enjôo.
- então vem, vamos por uma roupa. - ajudei ela a sair do banheiro sem pisar no vômito e levei ela pra cama.
Peguei a primeira roupa quente que vi, uma calça de moletom, uma blusa de manga comprida e um casaco.
- tá doendo onde agora? - Maria tinha os braços na barriga enquanto parecia ter dor ali.
- eu não sei... Dói aqui tudo. - realmente estava mal pra ficar em casa.
Isso poderia ser resolvido com remédio mas me preocupo, Maria já fez cirurgia no estômago e a última coisa que quero é algo grave.
Vesti ela me vestindo logo após. Coloquei tênis em mim e nela e procurei pelos documentos.
- vamos? - ela toda encolhidinha, pálida e agarrada no seu unicórnio.
- daddy... - começou a chorar novamente.
- tá tudo bem, não precisa chorar.
- é que dói... Parece que eu vou morrer. - aquilo já estava se tornando preocupante pra mim.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1
Фанфик⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA JÁ NO MEU PERFIL POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. ESTE LIVRO FOI CONCLUÍDO, PARTE DOIS JÁ DISPONÍVEL. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - fal...