129° capítulo

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Maria Clara.

Hoje o dia começou assim:

- mor, já tá na hora de acordar. Vem, vamo tomar um banho pra gente não se atrasar pra escola. - ele sussurrou no meu ouvido.

Daddy me deu banho e me vestiu, eu me arrumei como faço sempre antes da escola e descemos pra tomar café.

Aí o dia terminou assim:

- tu é um bosta seu filho da mãe! - daddy bateu na cabeça dele e eu comecei a chorar.

- eu falo oque eu quiser e essas garotas que são chatas! - disse Pedro e daddy deu outro tapa empurrando ele.

Pedro havia brigado com Beatriz e eu me meti por que estávamos na sala assistindo filme.

Aí era noite e acabou assim:

- daddy. - me recuperei do choro, daddy bateu forte nele e eu e Beatriz falamos um montão de coisas feias também.

Mas o daddy não sabe hihi.

- fala. - ele estava bravo ainda.

Daddy bateu a porta forte quando passou, me assustei e voltei a chorar. Agora seria a minha vez de apanhar.

- tá chorando por que?... Me desculpa. - veio me abraçar.

- é que você... Eu também vou apanhar? - riu me balançando no seu abraço.

- tu não apanha do daddy... Só se merecer. - olhei pra ele.

- eu também briguei. - negou.

- mas se eu tivesse mandado tu parar de falar tu ia, essa é diferença entre quem apanha e quem não precisa. Se o idiota do Pedro tivesse calado a boca quando eu mandei, mas não, sempre tem que dar o ar da graça. Por isso ele apanhou e olha que nem foi forte. - fiquei pensando.

- então se eu tivesse falado mais alguma coisa...

- a Maria teria levado umas boas de umas palmadas na bunda. - ri. - tá rindo por que? Em? - me jogou na cama.

- por que eu falei, então eu tenho que apanhar. - daddy subiu em cima de mim.

- então eu vou te bater sim. - daddy se sentou na cama e me puxou sem carinho nenhum. - quando eu falar Chega, é pra calar a boca! - me deitou de bruços no colo dele e eu não conseguia parar de rir. - tá rindo por que? - deu um tapa na minha bunda. - em? - deu outro.

- desculpa. - ri baixinho.

- eu mandei calar a boca! - deu outro tapa e eu ri mais alto.

- isso é engraçado. - digo entre a risada e daddy ri também.

- mais não é pra ser.. - de repente a voz do daddy ficou mais lenta, mais... Safada.

Parei de rir no mesmo momento em que o daddy apertou a minha bunda de um jeito após dar outro tapa. Aquilo foi bom.

Não sentia mais vontade de rir.

- daddy..

- mandei ficar quieta. - ele deu outro tapa e eu gemi baixinho. - tu tá muito malcriada. - daddy ficava me apalpando. Dava carinho mas batia também. - a Maria tá com... Muita bunda. - senti o daddy puxar o tecido fino do meu short pra cima e dar um beijo na minha bunda.

Desejei aquele beijo em outro lugar.

- mais a bunda é chato.. - ele riu. - você tem que apreciar outra coisa... - daddy deixou eu me levantar e parada a sua frente eu me despi.

Daddy gemeu me olhando.

- que cinturinha fina... Que delícia. - nunca vou entender os gostos do daddy mas tudo bem.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora