Matheus.
Havia acordado e o meu quarto tava uma bagunça.
Morava no térreo, oque significava janelas enormes. Basicamente a minha parede toda era uma janela de vidro.
E de olhos fechados conseguia ver o sol filho da puta entrando pela janela.
Olho pro pulso, 15:40.
Henrique.
Droga.
Eu liguei mas ele não atendeu, resolvo mandar mensagem e ele viu.
Avisei que já estava indo e ele disse para mim entrar que o portão estaria aberto.
Tomei um banho, coloquei uma roupa normal, camisa e short. Optei por tênis por que não queria ir de chinelos.
- tchau Frank. - digo a minha cachorrinha. - cuida da casa, não sei que horas vou voltar.
Ela latiu e eu saí de casa. Peguei o elevador e estava descendo quando meu celular tocou. Era o meu pai.
- pai? Tudo bem com o senhor? - me preocupei, nem deixei ele falar do que se tratava aquela ligação.
- sim, eu estou bem... - começou a tossir. - estou no hospital, vim fazer um exame mas minha pressão tá baixa.
- precisa que eu vá para aí?
- não meu filho, fique tranquilo, já tem gente de mais aqui. - provavelmente as mulheres apaixonadas pelo meu pai.
- qualquer coisa me liga, tô saindo agora mas meu celular tá no bolso.
- está indo pra onde? Trabalho a essa hora?
- não, estou indo ver Maria, contar essa situação toda a ela não vai ser fácil. - ele tossiu.
- não assuste ela, tudo que venha de mim a assusta. - a voz dele estava tão... Rouca... Parecia estar no seu último dia. - diga a ela que eu a amo...
- não posso dizer isso pai, você sabe que errou e mudar do nada? Dizer isso do nada? Não posso. - o elevador se abriu e eu segui direto pra garagem.
- tente... Preciso dela... Ainda não disse oque tinha pra dizer em 16 anos.
- pensasse nisso antes pai, você foi um pai horrível e você sabe disso. Maria é só uma criança e explicar a ela sobre a situação já é ruim, imagina ficar enchendo a cabeça dela de questões. - cheguei no meu carro e abri a porta. - vou desligar pai, vou entrar no carro.
- cuide dela Matheus... Sei que Henrique já faz isso.
- sim, e muito bem... Tchau pai, se cuida e me liga qualquer coisa.
Ouvi um ok dele e desliguei, entrando no carro.
Dei partida pra casa da Maria, ficava pensando nas notícias ruins que ela recebeu só no mês passado e nesse.
Sobre as suas amigas... Até Henrique sofre por que sua irmã estava no acidente, é nítido que nesse momento Maria não precisa de mais notícias ruins.
Mas precisamos contar, e se meu pai morrer e ela nem poder se despedir. Ele pode ser horrível como pai, foi pra mim também, mas temos afeto, temos o mesmo sangue, isso nos faz ser próximos. Talvez seja o mesmo com a Maria.
Não demorou muito para eu chegar de fato, havia comprado chocolate e sorvete no caminho, Maria disse que era oque ela mais gostava. O segurança me deixou passar, disse que Henrique havia avisado pelo interfone um dia antes.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1
Hayran Kurgu⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA JÁ NO MEU PERFIL POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. ESTE LIVRO FOI CONCLUÍDO, PARTE DOIS JÁ DISPONÍVEL. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - fal...