23° capítulo

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Maria Clara.

1 semana depois...

Eu chorava por que estava nervosa mas daddy estava comigo.

- vai dar tudo certo minha princesa.

- e se não der? - ele terminou de por a minha calcinha e me encarou.

- se não der certo eu vou fazer de tudo pra te ter de volta.

- promete?

- com todas as minhas forças. - sorri fraco com medo. - agora vamos terminar de nos arrumar por que daqui a pouco o advogado tá aí pra nos levar pro tribunal. - daddy começou a por a roupa de volta de mim. Eu queria a roupa nova que fomos comprar mas daddy disse que era pra mim ir igual uma menina comportada por isso ele escolheu uma calça jeans e uma blusa. Roupas normais.

E ele usaria aquele terno maravilhoso que deixa ele muito sexy.

- pronto, agora pode ir fazer a maquiagem mas nada de exagero ok?

- tá bom. - fui pra minha penteadeira e daddy foi pro banho.

Eu me sentia um bebê e Henrique disse que eu sou.

Depois de terminar de me arrumar vi daddy dentro do terno azul escuro, quase preto. Ele estava tão perfeito e ficou atrás de mim pra pegar o seu perfume. O seu corpo colou ao meu por eu estar vendo a minha roupa no espelho da penteadeira e o seu perfume ficava sobre ela.

- você tá muito gostoso. - ele riu.

- não quero que use esse vocabulário diante de ninguém ok? Não fazendo nada dessas coisas.

- tá bom. - chato.

Saímos do quarto e o interfone tocou, daddy atendeu dizendo que poderia entrar e em questão de minutos um carro parou na frente de casa, era o advogado dele.

Os dois conversaram sobre coisas que eu não entendi e logo já estávamos dentro do carro. Henrique na frente com o homem e eu atrás vendo oque levei dentro da minha bolsa.

Tinha dinheiro, meu celular, o anel que daddy me deu mas eu já usava outro, uma foto nossa pequena no bolsinho e balas que daddy disse pra mim ficar comendo enquanto eu fico do lado de fora do tribunal até eu ser chamada.

Essa parte eu tinha medo.

Entrar e todo mundo ficar te olhando mas daddy me assegurou que estaria lá caso alguém pensasse em rir ou me olhar de cara feia.

Quando chegamos entramos e eu fiquei do lado de fora da porta onde seria realizado a audiência.

- não sai daqui, não fala com ninguém e grita se alguém tentar te machucar, entendeu? - assenti sentada em uma das cadeiras.

- você vai demorar?

- vou ficar ali dentro o tempo inteiro até você entrar.

- eu te amo daddy. - abracei ele fortemente com medo de nunca mais vê-lo.

- eu te amo muito mais. - daddy beijou e fez carinho no meu rosto. Seu olhar estava triste e o meu ficou após isso.

Henrique entrou com o advogado.

Foram 1h esperando, eu comi todas as balas e não tinha ninguém naquele corredor.

Eu não podia sair dali mas também queria ir no banheiro.

- senhorita Maria Clara. - uma mulher abriu a porta.

- sim. - me levantei.

- me acompanhe. - meu coração pulava dentro de mim mas daddy estaria lá.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora