Henrique.
Estamos a caminho do tribunal. Eu, minha mãe e Maria.
No banco de trás, Maria pulava toda feliz por que teria uma mãe e eu de volta como o seu "dono", como ela disse, mas não em sentindo ruim ou de maldade. Ela estava apenas contente.
Eu e minha mãe apreensivos com a situação mas a cada vez que Maria falava algo a gente sorria pra ela não desconfiar de nada.
O negócio agora é: não deixar que ela veja o meu advogado, Maria é criança mas esperta por que sempre conversamos sobre esses assuntos.
- ebaaa... Agora vou ter pais. - sorriu, descemos do carro.
- espera aí. - arrumei o seu vestidinho colocando a mão embaixo dele sem ninguém ver, pra arrumar o short que ela usava.
- tá apertado. - disse e realmente estava.
- te perguntei mil vezes.
- é que ele é o único que não marca no vestido daddy. - soltei ela e concordei.
- mais tá desconfortável? - negou, abrindo um sorriso.
- hoje é um dia feliz, não tem nada desconfortável. - sorri, imaginando que posso perdê-la.
Não.
Nunca.
Quando entramos minha mãe chamou Maria até a máquina de chocolate. Dei 100 reais a ela por que não tinha notas menores e pelo que vi de longe, ela pegou muita coisa e colocava dentro da sua bolsa. Eu só ria contente por tê-la.
Eu só quero tê-la.
- bom dia Henrique. - me virei dando de cara com o meu advogado. Maria e minha mãe longe.
- bom dia. - apertamos as mãos.
- bom, pelo que consegui, o pai de Maria ainda não abriu um processo e aquele papo de herança está aqui. Quem ficou encarregado na época dessa burocracia toda foi um colega meu. Maria ganhará sim uma herança grande de quatro pessoas. - franzi a testa pela última parte.
- quatro? - concordou.
- sim, aqui estão os documentos. No momento eles são sigilosos então eu não posso te dar uma cópia. - concordei pegando. - aqui estão os nomes, mas resumindo: a herança vem da avó de Maria Clara, de sua mãe, seu falecido avô e a última herança não é bem herança, foi um acréscimo de... Matheus Pavanelli. - Matheus?
- quem é esse Matheus? - o olhei.
- segundo o meu colega, esse que esteve encarregado de tudo, Matheus Pavanelli só entrou com o dinheiro, que na verdade foi uma parte da sua herança, por que ele morava longe e quando soube da morte da última pessoa que estava responsável por Maria, imediatamente direcionou esse dinheiro para a conta dela, que após os 18 anos poderá abri-la com uma nova senha. - quem é?
- mais ele é alguém adulto? - ele pensou.
- por enquanto não sei nada sobre ele mas posso te informar. - concordei. - te ligo a noite, até lá converso com o meu colega. - concordei agradecido.
- daddy! - Maria vinha correndo na minha direção, comendo.
- oi meu amor. - sorriu.
- peguei pra você. - me entregou uma barrinha de diamante negro. Sorri.
- obrigado meu amor. - dei carinho a ela.
- bom, vamos? - perguntou meu advogado e eu olhei pra minha mãe, nós dois um pouco apreensivos como o de costume enquanto Maria cantava vitória.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1
Fanfic⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA JÁ NO MEU PERFIL POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. ESTE LIVRO FOI CONCLUÍDO, PARTE DOIS JÁ DISPONÍVEL. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - fal...