Maria Clara.
Henrique saiu, foi no mercado. Ele foi bem autoritário quando disse pra eu não sair do quarto e que não demoraria.
Ele não queria eu com o Pedrinho.
Eu obedeci mas....
- eai Clarinha. - não gosto quando me chamam assim.
Era o Pedrinho, obviamente. Adentrou o quarto sem eu dar permissão.
- oi.
- vamo jogar? - neguei fraco. - por que?
- por que não é uma boa. - ele ri.
- Henrique não deixa né? - não respondo. - sei que vocês tem esse lance de daddy e baby girl mas eu não vou fazer nada não. Se eu quiser me passar eu passo, mas tempo ao tempo. - eu não entendi.
- tá dizendo que vai se passar comigo? - digo em um tom melancólico.
- se eu quiser sim. Velho, era pra tu tá indo nas resenhas, mas festinhas, nos bailes mas fica com o meu irmão que é bem mais velho e sem graça. Não tem vontade de ir pra farra não? - não respondi. - ficar com garotos da tua idade? - enfim eu pretendia responder.
- eu amo o daddy... E não gosto de festas. - meu pai me traumatizou com isso.
- já ficou com vontade de ficar comigo? - não! É lógico que não.
- não. Eu tenho namorado.
- e daí? Até parece que o Henrique já não teve essa vontade também.
- o meu Henri não. - eu acho. - não gosto desse tipo de conversa, Pedrinho.
- eu gosto. - ele riu. - tá falou, vou lá ver uns vídeos proibidão. - e ele saiu do quarto.
Ele me deixou triste.
Não gostei.
Me levanto e calço o chinelo. Escuto barulho de carro e vejo pela janela que era o daddy, ótimo, ele voltou do mercado.
Corro lá pra baixo.
- daddy! - fico feliz ao vê-lo.
- eai meu amor. - ele entra com várias sacolas e a sua mãe e Bia logo atrás.
Vou pra cozinha atrás deles e daddy me entrega uma sacola cheia de doces. Meus olhos brilharam.
- obrigada daddy! - digo feliz e ele sorri.
- tá sangrando....? - Henrique passou o dedo na minha blusa e quando voltou com eles para perto do rosto pude ver que seus dedos estavam molhados por conta do sangue. - Maria Clara! - ele pegou a sacola da minha mão largando sobre a mesa e levantando a minha blusa. - abriu um ponto. - olho... Quase desmaio eu odeio sangue.
- deixa eu ver. - a mãe dele veio até mim. - foi só um puxão, não abriu.
- mais tem muito sangue... Henrique... - eu tava desesperada, eu não quero morrer.
- calma amor. - Henrique me examinou novamente. - vou levar ela pro hospital. - dona Cristina assentiu e Henrique me pegou no colo.
- ei, eu sei andar. - digo olhando o seu rosto enquanto ele sobe as escadas comigo.
- sei disso. - sorriu. Eu poderia imaginar mil coisas mas tava sangrando.
- então me põe no chão. - ele não me responde além de me olhar com o sorriso malicioso.
Quando chegamos no quarto Henrique me colocou sentada na cama e foi direto pegar as coisas pra fazer outro curativo.
- eu vou morrer? - digo apoiando os cotovelos na cama enquanto daddy estava no meio das minhas pernas passando aquele negócio que não arde no algodão.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA JÁ NO MEU PERFIL POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. ESTE LIVRO FOI CONCLUÍDO, PARTE DOIS JÁ DISPONÍVEL. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - fal...