Henrique.
Foi todo um processo até eu ficar definitivamente pronto.
Voltaria pra casa hoje.
Dormiria com a minha baby girl e provavelmente mataria a saudade de mais um dia.
Mas hoje estava chovendo muito e mesmo não aparentando Maria ficou com muito medo da chuva e de andar de carro. Tadinha, ela me ligou chorando e pedindo desculpas por não vir me buscar junto com a minha mãe e eu quase chorei dizendo que estava tudo bem.
Espero que ela converse sobre isso com o doutor Mário e que consiga andar de carro na chuva. Sei que é doloroso mas irão ter dias assim que ela irá ter que ir pra escola e não vou poder deixá-la em casa por que ela tem medo.
Posso estar sendo insensível mas prefiro cortar algo desnecessário antes que cresça e tome conta da cabecinha dela.
Eu e a minha mãe já estávamos a caminho de casa. Graças a Deus, sem neblina, era mais como uma chuva forte com trovões mas nada perigoso.
Quando cheguei em casa, graças a deus, a grama até parecia maior e a tinta da casa parecia até mais fraca do que o normal.
- quer ajuda pra entrar meu filho? - neguei saindo do carro após ela estacionar na garagem.
Eu conseguia andar, o meu joelho só doía um pouco mas não estava fraturado.
A casa um silêncio, tudo apagado mas ouvi aquela voz... Parecia um anjo e o meu coração derreteu.
- para Lennon, você é muito fofo... Aaai! Não me morde... - ela ria. - você não pode... - ria novamente.
Segui pra cozinha, vi ela sentada no chão brincando com o Lennon.
- gatinho mal mas eu deixo você ser. - eu queria muito agarra-la mas não queria interromper.
- amor. - foi um susto pra ela mas a melhor sensação do mundo pra mim quando ela me olhou.
Os seus olhos brilharam e tenho certeza que os meus também.
- daddyyyyyy! - correu até mim, pulou em mim e mesmo me machucando eu não interrompi nada. - você chegou e bem! - me encheu de beijos.
- eu tava com tanta saudade. - era um alívio, eu estava em casa e não sairia mais.
- bom, eu vou preparar o almoço e depois um soninho nessa chuvinha vai ser bom. - disse a minha mãe fazendo a gente rir por estar se olhando. - mataram a saudade de um dia? Agora leva ele pra um banho Maria, tá com cheiro de agulha e luva de médico. - Maria riu e eu neguei rindo.
Subimos lá pra cima, ela contando como ficou a noite toda acordada com o Lennon "louco" por que ele tava em um daqueles momentos em que mexemos o dedo e o gato fica louco com os olhos "cheios e não fininhos". Eu amava como ela se expressava, do jeito errado mas do jeito dela, o jeito que eu entendo.
- tá bom daddy... - pensou. - quando você cuida de mim você.. - ainda pensava e eu parado dentro do banheiro olhando pra ela com um sorriso bobo.
Eu só queria admira-la.
- você tira a minha roupa e me coloca no box. - disse ela lembrando.
Entrou no banheiro e fechou a porta.
- aaah isso é tão legal! Cuidar de um bebezão. - eu ri.
- vai cuidar bem do daddy? - concordou na hora.
- sim! Você agora vai ser o meu bebê. - eu ri e já imaginava oque ela iria fazer comigo.
Maria me despiu todo, perguntando se eu me despedi da enfermeira e eu nem prestei atenção, ela ali era tudo, mas no final eu falei que não, que provavelmente ela tinha pacientes ou que não estava no seu turno.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1
Фанфикшн⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA JÁ NO MEU PERFIL POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. ESTE LIVRO FOI CONCLUÍDO, PARTE DOIS JÁ DISPONÍVEL. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - fal...
