35° capítulo

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Henrique.

Eu tava só observando.

Aquele corpinho lindo vestindo um shortinho e uma blusinha curta...

Depois da noite de ontem eu me senti muito mais feliz e aliviado, Maria Clara me deu um trato enorme.

O problema é que ela tá me provocando o dia inteiro. Já é 16h da tarde e a gente acordou cedo hoje.

Só tô olhando, esperando ela me olhar novamente com aquela carinha de safada que me olhou hoje pela manhã e três vezes depois do almoço.

Eu estava sentado na ponta da mesa, no meu lugar. O ângulo em que eu estava era virado pra cozinha inteira. Tem um balcão na frente dos armários, geladeira, pia e etc. Ou seja, quase no meio da cozinha.

Maria Clara estava do outro lado dele. Era baixinha mas o balcão não era alto e por isso eu via mais ou menos do seu umbigo pra cima.

Porra Maria Clara!

Ela me olhou mordendo os lábios.

Ela vai ver.

- meu filho quer mais suco? - eu ainda tomava café da tarde junto com a Bia quando minha mãe perguntou. Ela e Maria estavam limpando a cozinha.

- quero. - minha mãe pegou o mesmo dentro da geladeira por que estava guardando o que a gente não estava mais comendo.

- deixa que eu dou pra ele. - disse Maria, se oferecendo. Minha mãe deu jarra de suco a Maria que trouxe até mim.

Putinha safada. Me serviu o suco como se fosse algo normal enquanto me olhava toda assanhadinha. Sua blusa era meio larga e assim que ela se inclinou pra me "provocar/ servir o suco" eu vi seus seios apertados dentro do sutiã.

Vadia ela vai ver.

- obrigado. - digo com um sorriso.

- de nada. - ela ainda sorri. Vagabunda.

Maria volta a fazer o que fazia. Depois vem limpar a mesa quando Beatriz saiu e ainda por cima quando foi passar o pano ficou do meu lado inclinada. Eu apertei a bunda dela com tanta força enquanto a minha mãe estava de costas.

- quer assistir um filme comigo? -  sussurrou ela depois de eu ter feito aquilo.

Assenti.

Eu gostava quando a gente só olhava o filme.

Ok, enquanto Maria terminava ali eu subi pro quarto e me deitei.

Tava usando uma bermuda jeans e não estava de camisa. Dessa vez eu usava cueca.

Não demorou muito e Maria adentrou o quarto. Pra ter uma ideia, a putinha já foi tirando a blusa e subindo em cima de mim.

- ué? A gente não ia olhar Dory? - ela riu me dando um selinho.

- eu não disse que ia olhar Dory.

- disse que ia olhar filme.

- mas não era de verdade. - ri.

- então oque tu quer? Fuder? - provoco e ela da uma rebolada quase que despercebida.

- fuder. - a beijo lentamente.

A verdade é que eu queria muito mas também não queria por estar de dia e por saber que a qualquer momento a gente pode ser interrompido por alguém. Ou pela minha mãe que tava precisando da minha ajuda.

- mais tarde amor.

- ah não daddy. - ela se sentou reta em cima de mim.

- por que ah não? Tu não gosta no escurinho? - ela cruzou os braços fazendo cara feia.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora