Trinta e Sete: Fogueira.

2.1K 226 43
                                    

Guilherme Brandão...

Voltamos mais cedo para casa, já que o Ricardo estava chegando alegando que com uma surpresa. Seguimos para cozinha preparando alguns aperitivos quando o convidado chegasse. Não demorou para que o Ricardo chegasse acompanhado pelo Bryan e ambos muito bem acompanhados. Depois de todas as apresentações devida, onde a Marina conversava animadamente com a Magali e a Megan na varanda. Não consigo sequer tirar os olhos dela, sempre muito linda. Esse sorriso é capaz de encantar qualquer um.

Como havia me encantado desde o primeiro momento em que o vi.

Não demoro para me juntar a ela, começamos a conversar quando o Henrique estaciona o carro saindo com a Milena. Minha Devassinha sai correndo ao encontro da amiga, noto como se olham com cumplicidade e companheirismo. A maneira que conversam mostra a confiança que uma tem na outra. Confesso que amizades como essas são raras. Falo por pura experiência, tive a sorte de conhecer esses caras que tenho a certeza que não importa o tamanho da merda estariam lá.

O Henrique sobe com a Milena e não demoramos muito para fazer o mesmo. Já que o Bryan tinha dado a ideia de nos juntarmos a noite na fogueira aproveitando o melhor que o lugar tem a oferecer o seu clima frio e a bela vista.

Gosto de ver a casa cheia de como era antes, os bons e velhos tempos. Sempre víamos aqui na festa da uva, digamos que nos divertíamos bastante. O Bryan, o Ricardo e o Talles levavam a brincadeira para um outro patamar. O Henrique preferia deixar que as coisas acontecem não era mulherengo de sair com uma hoje, outra amanhã e eu gostava da forma como sempre eu conseguia quem eu queria, não importava quem fosse eu conseguia. Nunca trouxemos mulheres para cá.

Minha casa é de família gosto de pensar assim, esse lugar tem história demais e não queria desrespeitar um local onde poderia ser a minha casa um dia, onde poderia querer viver aqui e já tinha decidido que  quando viesse acompanhado seria pela minha mulher e dona dessa casa e não foi diferente.

Estar aqui com a Marina só me fazia ter a certeza que não estaria aqui com nenhuma outra. Tenho certeza que nunca me senti assim na vida , como os outros caras também. Até o Ricardo o maior galinha esta aqui acompanhado preocupado demais com a sua mulher grávida. Como não cansa de mencionar preocupação dupla. E sim a gente entendia a sua precaucão, basta se colocar um segundo em seu lugar, são duas vidas por quem a gente é capaz de fazer tudo, dá a própria vida se preciso for. E sem questionar.

Termino de me vestir saindo do closet quando vejo a Marina no telefone conversando com a mãe, encosto-me na porta observando como está linda. Na verdade a minha Devassinha está sempre linda. E como sou a porra de um homem sortudo. Desço meu olhar por suas pernas desnudas o short escuro com uma blusa de alças que se ajustam perfeitamente em suas curvas e o quimono longo. Continuo a varredura por seu corpo não percebendo quando se ergue da cama vindo em minha direção.

- Lindo, cheiroso não acha que é uma combinação muito perigosa para que eu acabe preferindo desfrutar da sua companhia aqui em cima. – Diz. A encaro notando seu tom malicioso. Tento não sorrir e me entregar do quanto eu gostei da sua ideia. Tirar essa sua roupa e seu salto  a deixando nua me parece muito tentador.

Tentador demais para minha pouca racionalidade.

- Não me tenta que sou bem capaz de aceitar. – Respondo. A seguro pela cintura mantendo o seu corpo preso no meu, deslizo meu rosto por seu pescoço sentindo seu cheiro misturado ao seu perfume. Aperto a carne de sua bunda com ambas mãos. Ela solta um gemidinho rouco, baixo que me atinge diretamente em meu pau. Não consigo entender como pequenos gestos com a Marina me fazem desejá-la imediatamente.

- Vai me beijar Guilherme? – Pergunta erguendo seu rosto, se inclinando para frente, oferecendo-me seus lábios cheios. E não consigo recusar. Tomo a sua boca como um necessitado. Sugo a sua língua a desejando ainda mais a cada lambida. Ao seu toque possessivo em minha nuca, seu corpo pressionando meu, derretendo-me a cada gemidinho delicioso que deixa escapar levando-me a loucura eminente.

I.M.P.U.L.S.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora