Capítulo Cinquenta e Seis: Denominador Comum.

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" Gente eu queria pedir desculpas pela demora das postagens. É que minha mãe infelizmente contraiu o corona virus, mas graças a Deus ela está bem, foi um susto, mas agora está tudo bem. E por isso eu sumi, devido a notícia não estava conseguido escrever. Mas voltei para ficar." 😘😘😘

Marina Oliveira...

Levanto da cama me sentindo uma zumbi, estou mesmo precisando dormir mais, essa que é a verdade.

Sigo para o banheiro arrastada. Eu ainda não tinha me mudado para nossa casa que eu havia feito um ótimo trabalho modéstia parte. Tinha decorado tudo ao meu gosto com sinal verde, mas sempre questionando ao Guilherme o que ele gostava ou não. Acredito que todos tenham um cômodo em especial, mas tudo que ele me respondeu foi:

" Tudo que eu preciso é de você dentro!"

Então, fiz o melhor que pude para tentar agradar ambos, mas deveria saber que ele não é o tipo de homem que se importa muito com mobília, basta comparar com o seu apartamento que praticamente era o comum de todo apartamento. Bem simplista esse meu noivo. Essa sensação de falar noivo, de carregar um anel em meu dedo, mesmo que tenha provado isso momentaneamente, dessa vez torna tudo muito real, o jantar com a minha família e de como tudo saiu muito melhor do que imaginei.

Mas depois do casamento não tem quem me tire daqui. E sinceramente é engraçado a maneira como me sinto em casa, como minha presença aqui seja completamente natural. Sinto que vivi uma vida inteira aqui. Saio do banheiro depois de fazer toda a minha higiene matinal, caminhando para o closet onde se encontrava metade do meu guarda roupa.Estou tentando fazer pequenas mudanças para não ter que fazer tudo de uma vez e ter que me ocupar um dia inteiro arrumando closet. Haja paciência!

No momento tenho duas casas. E por enquanto está bom assim, na verdade eu sempre vou ter duas casas. A casa dos pais é sempre um lugar onde a gente pode voltar não importa o que dê errado. E tenho a certeza que a minha vida com o Guilherme tem tudo para dá certo. Nos amamos, nos respeitamos, sempre teremos um no outro um apoio incondicional.

Acabo deixando o banho para depois do café já que meu estômago não para de roncar. E lembrando da noite anterior, eu realmente tinha gastado muita energia. Desço as escadas passando pela bela sala de visita. Sigo para cozinha quando escuto o Guilherme cantando, em todo esse tempo que estamos juntos eu nunca tinha o ouvido cantar, eu sabia que ele tocava violão, mas que tinha essa voz. Acabo me arrepiando como a música Imbranato. E de como combina perfeitamente com a sua voz, é uma das minhas favoritas, me traz uma nostalgia que não sei explicar. Continuo escutando enquanto eu vejo o meu noivo lindo, completamente arrumado para o trabalho, exceto pela falta da camisa social. E convenhamos que não precisa, não dentro de casa. Principalmente para mim. Estou tão acostumada com essa nossa rotina.

Ele se vira me encontrando e sorri vindo em minha direção. Eu acho que nunca vou conseguir me acostumar a maneira de como ele é lindo. E ainda canta! Como se realmente fosse preciso, tem essa aparência, muito bom mesmo na cama e ainda canta dessa maneira. Mordo o lábio inferior controlando-me com a tentação de homem em minha frente.

- Desculpas aceitas! - Exclamo, já que ele tinha parado nesse exato momento da música. Com sua a proximidade consigo sentir o seu cheiro, misturado a uma colônia deliciosa.

- Bom dia flor de todos os dias. - Diz me cumprimentando com um beijo antes que eu consiga responder, sua boca já está na minha, seus braços ao meu redor e suas mãos apoiadas em minha bunda, não importa quantas vezes ele me beije eu sempre irei corresponder com a mesma fome, com a mesma vontade. Depois de roubar todo meu ar ele se afasta, encostando sua testa na minha. Estou com as pernas bambas e me apoio nele para não correr o risco de cair aqui mesmo!

I.M.P.U.L.S.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora