Marina Oliveira...
Seu olhar. Descendo lentamente por meu corpo, faz com que permaneça na postura confiante, porem tremendo por dentro, não poderia imaginar que ele realmente tivesse problemas com lugares públicos, quem nunca imaginou transar na praia? E quantos casais não o faziam todos os dias, não estou pedindo nada fora do normal, e agora só estamos nós dois aqui, sem platéia. Seus olhos me comem, e percebo quando engole em seco, como se estivesse em uma batalha consigo mesmo. Quero que ele me toque, que me beije, mas como ele só fica estático me radiografando. E decido fazer o mesmo, antes que decida me livrar da camisa preta social, ele me puxa pela cintura agarrando a minha cintura.
- Por que eu nunca consigo me controlar perto de você? – Pergunto pra ele. Seus olhos mantendo o meu, quando sinto uma das suas mãos descerem para a minha bunda, apertando a minha carne com vontade, em seguida recebo uma palmada, gemendo com o atrito de sua mão grossa com a minha pele sensível, sentindo seu rosto descer por meu pescoço, como se precisasse do meu cheiro para sobreviver, novamente ele fala algo que eu não sabia distinguir o que é. E quando essa nuvem de tesão se dissipasse eu perguntaria o que ele tinha dito hoje, sou trazida para a realidade quando ele morde o meu ombro e lambe em seguida.
- Guilherme. – Gemo em busca de muito mais. Como é possível que eu já esteja encharcada e apenas com sua presença. Não consigo conter, quando levo as minhas mãos para os seus ombros em busca de apoio antes que eu caia, e esqueça como se respira. Ele pressiona seu corpo duro contra o meu e arfo baixinho. Meu coração acelera suas batidas, minha respiração ofegante e tento beijá-lo, mas ele impede segurando o meu cabelo em seu punho.
- Tem noção do quanto eu quero você? – Pergunta esfregando a ereção dura, em mim. Gemo louca para senti-lo sem toda essa roupa que ainda cobre o seu corpo gostoso, a visão dele sem roupa é muito melhor que vestido e olha que ele com roupa já é um deus. Ele morde o meu queixo seguindo para o meu pescoço e seguindo para o meu colo, afoga o meu cabelo que segura com força, puxando o tecido do meu sutiã para baixo fazendo com que meu peito saia para fora. Ele passa a língua lentamente por meu mamilo, em seguida o abocanha e puxa com o dente, a mistura de dor e prazer é alucinante sinto que a qualquer segundo vou gozar aqui.
Ele continua chupando, mordiscando, passando a língua se deliciando com o meu seio, enquanto envolve o outro com a sua mão, apertando em seus dedos, distribuindo choques quentes em cada parte do meu corpo. É a tortura mais deliciosa que alguém pode passar, sinto as paredes da minha boceta apertarem, sentindo a cada momento ficar ainda mais molhada. Mais necessitada. Eu o quero, como nunca quis ninguém. Com homem nenhum com quem havia transado havia conseguido me fazer necessitar tanto de um toque, como ele consegue fazer comigo.
Quando tenho a certeza que vou gozar ele para, voltando a me encarar, solta o meu cabelo e em um gesto rápido me deita no chão, sou pega desprevenida sentindo a areia tocar em meu corpo, mas logo esqueço, sua mão segue para o meu pescoço o apertando levemente, sou fascinada por tudo que esse homem faça, do jeito que faz e como faz, principalmente como o meu corpo parece concordar com isso, ele abre as minhas pernas com o seu joelho, voltando a me olhar, queimando-me.
- Como você imaginou Marina? Me diz? Foi na areia, no mar? Como? – Pergunta com o tom de voz enrouquecido. Estou tremendo e não tem nada haver com o frio e sim pelo fogo que esse homem causa em mim. Meu Deus eu nunca me acostumaria com essas sensações? Meu corpo parece muito mais dele do que meu no momento e não consigo raciocinar direito, eu tenho que responder algo, mas o jeito sério e mal que ele me olha faz com que queira ele logo dentro de mim. – Marina. – Rosna mostrando impaciência. Eu não deveria gostar de provocá-lo, deveria?
- Guilherme a realidade está sendo muito mais gostosa que qualquer imaginação que eu tenha tido! – Exclamo desesperada. Ele se inclina, cobrindo o seu corpo com o meu, seus lábios tocam nos meus com força, devorando a minha boca, seu beijo não tinha nada de delicado ou gentileza, e não era como os outros que já havíamos trocado, ele está me reivindicando como dele, como se fosse o ar que ele precisa para viver. E sim eu me sentia da mesma maneira, deslizo meus braços por seus ombros o trazendo ainda mais pra mim, esfrego meu corpo no seu quando ele simplesmente se afasta abruptamente.
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I.M.P.U.L.S.O.S.
RomanceDepois de passar pela experiencia de um casamento fracassado, Guilherme Brandão quer curtir, aproveitar cada momento perdido em dois anos. Mas nem tudo acontece como ele quer ao se esbarrar com Marina Oliveira uma jovem mulher impulsiva que age conf...
