Capítulo Onze: Minha casa, Minhas regras.

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Guilherme Brandão.

Estou totalmente envolvido pelo charme juntamente com uma meiguice dessa menina, a minha vontade é de pegá-la no colo e não ter que soltar mais defender de tudo e de todos, das suas inseguranças, mal sabendo ela que existem situações que só o tempo pode resolver e ninguém mais, a envolvo em meu abraço enquanto dançamos aqui perto do bar, não conheço a música mais sei que é um sertanejo, ela canta animada e já não sei distinguir se é culpa do álcool que ingeriu mesmo com a minha reclamação afirmando que está sóbria alegando que precisa de muito mais que cinco copos de vodca para se embebedar, mas sabendo que a gente brigaria feio se ela pedisse mais uma. A música termina iniciando outra dançante em uma batida mais calma de funk.

- Senta ali e me observa. E aproveita o show. – Diz empurrando-me para o banco que estava sentado, ela começa a se movimentar de maneira sexy e a música parece que foi feita para ela, seus passos ensaiados, e se eu estava com uma ereção dolorosa só quando a toquei. Agora parecia explodir de tesão.

Acompanho cada movimento seu, seus olhos fixos em mim enquanto movimenta o seu corpo, é uma das melhores torturas que passei em minha vida. É como se cada batida reverberasse em seu corpo. Ela vem em minha direção cantando um pedacinho da letra com uma expressão de menina levada que me enlouquece e tenho certeza que seduzindo qualquer um que esteja tendo a mesma visão, que eu. Não deveria estar tendo pensamentos possessivos dessa maneira com uma menina que tem uma vida incrível pela frente, com esse seu jeitinho livre de ser e que consegue se entregar ao momento, como está fazendo agora lançando olhares em minha direção, fazendo com que me mantenha sentado aqui sem tirá-la de onde estou, apenas excitando-me a querer ver o próximo passo, a minha devassinha é uma caixinha de surpresas e eu não estava errado quando falei que quanto mais tenho a oportunidade de me esbarrar nela a conheço um pouco mais e fico simplesmente assim, babando na menina de vinte e dois anos capaz de fazer com que eu esqueça que estamos em uma boate cheia de pessoas, mas é apenas vê-la para esquecer do restante do mundo. Não preciso nem mencionar como estou completamente ferrado. Faz menção de se afastar quando a seguro pela cintura, ela gargalha e esse som deixa-me encantado.

O que ela tem que me hipnotiza tanto?

- Você está me devendo uma resposta. – Falo. Nunca ansiei tanto por um sim, eu um homem feito, com muito mais experiência estava aqui perdendo o controle, fodidamente hipnotizado por cada movimento seu, desde que seja dançando ou apenas quando me olha dessa maneira.

- Estou? – Pergunta.

- Marina. – Rosno, gosto de suas provocações por menores que sejam.

- Como se você precisasse de mais alguma confirmação da minha parte para saber qual seria a minha resposta. – Garante, beijo a sua testa, como já tinha pago as nossas bebidas, a seguro pela mão lavando- a para fora dali, não consigo mais segurar a minha vontade dela. 

Seguimos para o estacionamento, o lugar parece que com passar das horas encheu mais, encosto o meu corpo ao dela, enquanto olho feio para cada cara que se vira a encarando, o caminho foi muitos mais longo do que imaginei. Detesto admitir, mas estou morrendo de pressa para chegarmos em meu apartamento, e poder tocar a Marina da maneira certa, não sou do tipo de homem que mostra intimidade em público, acho que tudo tem o seu momento.

- Estou de carro. – Fala. Sua voz um pouco embargada e por muito menos eu não deixaria que ela entrasse em seu carro, ainda mais com o teor de álcool que deve estar correndo por suas vias sanguíneas.

- Vamos deixar ele aqui, amanhã sóbria a gente vem buscar, agora entra em meu carro! – Mando, ela leva as mãos para a cintura encarando-me, confesso que a cada segunda que a encaro fico ainda mais deslumbrado, apesar de ser muito menor e frágil, mantém o olhar desafiador que só consegue me atiçar.

I.M.P.U.L.S.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora