I.M.P.U.L.S.O.S.

Capítulo Sete: Tentando Não Enlouquecer.

Marina Oliveira...

Espreguiço-me na cama, sentindo os lençóis macios abaixo de mim. Sorrio sentindo uma sensação maravilhosa apoderar do meu corpo. Não lembro da última vez que me senti dessa forma, tudo parece muito certo apesar de ter vindo bater na porta de um estranho, atrás de sexo. E não estou nenhum pouco arrependida pelo contrário estou sentindo-me no céu. Se eu soubesse que seria assim teria vindo bater em sua porta antes. Então noto o caminho perigoso que estou seguindo indo por esse pensamento. Apesar de ter sido perfeito a noite passada isso não poderá se repetir. Acabei de sair de um relacionamento e a última coisa que quero é começar a me pegar a sensações como essa é perigoso demais. Levanto da cama notando que o Guilherme não está aqui, provavelmente levantou primeiro que eu. 

Sigo para o banheiro fazendo o que dá para fazer, tomo um banho rápido apenas para acordar melhor, paro em frente do espelho desfazendo o coque que havia feito e a primeira coisa que noto ao me encarar é o sorriso de orelha a orelha que está presente em meu rosto ainda bem que o Guilherme não está aqui para me ver dessa forma, e ele já deixou bem claro que não precisa de mais nada para alavancar o seu ego. Mas que a noite de ontem foi boa, isso eu não conseguiria negar. Volto para o quarto pegando o meu vestido que está pendurando em uma espécie de cabide. Pego o vestindo e calço meu salto. Dou mais uma olhada no espelho e sim estou apresentável para poder encarar o deus do sexo. 

Desço as escadas sentindo um aroma de café delicioso, e estou faminta ontem usei toda energia que havia no corpo, só consegui dormi quando o sol já dava sinais de aparecer. Passo pela sala onde percebo um violão. Não sabia desse seu talento e a camisa social azul escuro que está encostado no braço do sofá, continuo seguindo e paro com a visão que não estava esperando. 

O Guilherme apenas de calça social de costas para mim, sem camisa. O bumbum durinho e empinado e mordo o lábio inferior. Ele se vira pegando-no me no flagra isso poderia ser constrangedor? Sim podia, mas já passamos por essa etapa. Encaro o seu peito vendo algumas cicatrizes que senti ontem enquanto tocava. E tudo isso só o deixava ainda mais másculo ao meu ver. E esses músculos? Acabavam comigo, nada exagerado, tudo em seu devido lugar. Eu preciso sentar antes que eu caia. Que homem é esse?

– Bom dia Marina. Dormiu bem? – Pergunta mantendo seu olhar fixo em mim. E mais uma vez sinto que ele pudesse olhar através do meu corpo. E apesar da garoazinha fina que cai. Estou sentindo um calor infernal. E prefiro quando ele me chama de devassinha com a voz rouca, sussurrando. 

– Bom dia. Dormi sim obrigada por perguntar. Queria te dá tchau já que ficou muito ofendido da ultima vez. – Falo. Sei que é um assunto que eu deveria deixar quieto, mas quem reclamou da minha falta de educação foi ele então que aguentasse as consequências. Ele sorri de canto, e me acerta em cheio, ele é muito mais bonito do que me lembrava e quando sorri dessa maneira fica irresistível. Seu sorriso é cheio de intenções e me faz lembrar de tudo que aconteceu a poucas horas e que estou louca para repetir. Recomponho-me antes que ele perceba o que causa em mim vim me despedir e ir embora. Não ficar imaginando como seria uma nova transa com ele. 

– Bom ver que a sua educação voltou. Mas não precisa sair como se tivesse fugida, cheia de pressa. Senta, preparei o café para gente. – Diz tranquilamente. Ergo a sobrancelha totalmente surpresa. Não estou familiarizada a depois do sexo ficar e tomar café isso é muito casal em um relacionamento sério, mas percebo que está sendo apenas gentil. Ainda muito afetada com sua aparência, com ele.  Vou em direção a cadeira alta apoio-me no balcão quando ele coloca uma xícara na minha frente, seguido de um prato com metades de sanduíches e uma taça redonda com salada de fruta. 

– Você que preparou? – Pergunto levando a xícara até a boca, experimentando o seu café e confesso estar maravilhoso. Por favor, diz que não. Você não precisa de mais um ponto nesse currículo perfeito de homão da porra toda.