Capítulo Vinte e Cinco: Fogo no Papel.

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Enlouqueci. 

Até a minha própria vontade depende exclusivamente dela, e não precisava estar presente para conseguir tal façanha. 

- Nada, estava apenas tentando te pagar uma bebida, um flerte comum! - Exclama tranquilamente. Desço meu olhar novamente por seu corpo babando cada curva deliciosa do seu corpo. Eu sabia que não deveríamos estar no estacionamento, mas eu precisava aproveitar um pouco mais da sua companhia. Mantemos o olhar um no outro, sentindo um desejo crescente me atingir e da maneira que ela me olha posso afirmar o mesmo. Não sei quantos minutos eu tinha com essa minha devassinha linda que consegue me tirar do sério com uma facilidade tremenda. 

E que gosto sempre de ser tirado do sério por ela! Sempre por ela. 

- Espero que esse flerte comum aconteça somente comigo. - Respondo a puxando para perto, ela sorri e não deveria estar se divertindo com a minha observação. Ela passa a língua pela boca e a morde sabendo muito bem que me mantém hipnotizado, que sinto a mesma necessidade de fazer o mesmo. Ela ergue o rosto mostrando a presunçosa que é!

- Ciúmes de novo Guilherme? - Pergunta ao invés de manter a minha tranquilidade. Eu confio severamente na Marina, mas não consigo evitar esse sentimento de posse que cresce em meu peito só de pensar nela flertando com outro homem. E seria muito simples se já tivesse sentido algo parecido antes, mas com ela esse lado possessivo havia aumentado de maneira drástica e não tem nada haver com confiança. Apenas com a minha insegurança em relação a mim mesmo. De não me sentir digno de uma menina tão especial quanto ela. 

- Não faço questão nenhuma de esconder que tenho ciúmes de você, muito ciúmes. - Afirmo curvando-me atacando a sua boca. Ela desliza as mãos por meus cabelos puxando-me para si. Sinto o calor do seu corpo emanando para o meu, o encaixe que sempre acontece com ambos nunca deixa de me surpreender e reafirmar o que eu já sei. Ela foi feita sob medida para mim. Deslizo minhas mãos por sua bunda a apertando sua carne, esfregando o seu corpo no meu, basta um segundo perto dela para que perca totalmente o controle, que perca noção do que é certo ou errado. Essa neblina que não consigo enxergar nada direito, a não ser na minha principal necessidade. 

Ela.

- Eu quero muito você Guilherme, desde de ontem estou molhada querendo você. - Diz pegando a minha mão levando para o meio das suas pernas. Mesmo com toda essa neblina de desejo, ainda não tinha esquecido que estávamos em um estacionamento e que poderíamos estar sendo visto e essa merda ainda me deixa incomodado, mas a Marina tem um controle sobre mim que não consigo evitar a não ser fazer o que me inclina fazer. Toco em sua boceta por cima do tecido úmido, o colocando para o lado percebendo o quanto está pronta para mim. Ela fecha os olhos segurando em meu ombro. Com certeza aqui não é o lugar para o que eu tenho em mente. Por mais que eu queira vê-la gozar aqui não é lugar ideal, principalmente por ser muito movimentado. E esse não é o meu intuito. 

- Minha vontade é de te pegar e te levar para minha casa e te devorar a noite inteira.- Falo tentando disfarçar a excitação da minha voz. A Marina com certeza está se mostrando a minha perdição. Desço meu rosto por seu pescoço sentindo o seu cheiro delicioso, prendendo seu cabelo em meu punho mordendo o seu lábio inferior e o puxando. 

- E por que vai ficar só na vontade? - Pergunta com a voz manhosa. Cadê a porra do controle quando eu preciso dele? 

- Marina você está acompanhada com a sua família não posso simplesmente te roubar assim. - Comento, embora a minha vontade seja exatamente essa. De levá-la comigo e poder dá  o máximo  de prazer que ela conseguir suportar.

- Estava jantando, eles já foram e eu pretendia passar a noite sendo devorada por você. - Sussurra. Eu realmente escutei certo? A encaro percebendo que está falando sério e não perco nenhum segundo a mais. 

I.M.P.U.L.S.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora