Capítulo Cinquenta e Quatro: Deleite.

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" Desculpe a demora mais uma vez, é que estou na correria, tirando algumas dúvidas eu ainda não sei quantos capítulos teremos, talvez seja sessenta ou chegue aos setenta, vai depender dos acontecimentos. Obrigada pela paciência. 😘🥰😘🥰".

Guilherme Brandão...

Ainda não consegui acreditar que a minha Devassinha realmente estava aqui, tinha certeza que não havia passado de um culto, ou apenas a minha saudade se fazendo presente me fazendo acreditar que ela realmente esta aqui comigo, que eu poderia sentir a sua respiração acelerada, os batimentos do seu coração e o seu cheiro. A puxo pra mim, levando uma das minhas mãos para sua nuca e atacando seus lábios, não importa quantas vezes eu a beije sempre vai ter o mesmo efeito sobre mim, ela suga meus lábios com vontade, seus braços se entrelaçam por meu pescoço levando-me ainda mais para ela. É impressionante que mesmo sem nos vermos por dias, é como se o tempo nunca passasse para nós. É claro que só aumentou a minha saudade dela. Nossos lábios se afastam e a pego no colo com uma necessidade imensa de nunca mais soltar. Eu realmente não posso soltar.

- Acho que já comprovou que estou aqui! – Exclama. Tiro o meu rosto do seu pescoço voltando a encará-la, é inegável que esteja impressionantemente linda vestida dessa maneira, mas não consigo controlar a vontade de tirá-lo imediatamente do seu corpo, o que soa engraçado é que sexo não havia sequer passado em minha mente desde que estivemos longe, claro que toda vez que ouvia sua voz esse desejo dela aumentava de forma feroz, principalmente quando me provocava como não perdia a oportunidade, mas agora estou completamente duro por ela, como se não conseguisse imaginar outra coisa a não ser estar dentro dela.

- Tenho a sensação que vou precisar continuar provando para ter certeza. – Sussurro mordendo seu lábio inferior. Ela sorri como se pensasse o mesmo que eu. Será possível que ela sentisse a mesma fome que sinto dela?

- Ainda vai precisar ficar aqui ou podemos ir para on seu quarto? – Pergunta. Não me assusta mais a maneira de ser direta dela, amo a forma como não esconde o que quer e como quer. Sempre disposta a tudo.

- Mesmo se tivesse posso me dá ao luxo de sair a qualquer momento, até por que não se pode deixar uma mulher como você esperando. Nunca. – Comento. Ela concorda quando descemos as escadas em direção a saída, a direcionou pela saída, olhando feio para cada imbecil que a olha, como se eu fosse invisível a ponto de ser ignorado, mas essa porra não estragaria a minha noite. Só o fato da Marina estar aqui já fez ter aparecido nessa festa ter valido muito a pena.

Chegamos em meu quarto, abro a porta para que ela entrei e fecho atrás de mim. Antes de fazer qualquer coisa pego o meu celular o desligando, não quero nada e ninguém atrapalhando minha noite ao lado da minha Devassinha, não imaginei que um dia eu sentiria tanta falta de alguém assim, mesmo com o nosso contato frequente eu preciso de mais dela, preciso da sua presença de poder tocá-la sempre que sentir vontade, ela se vira em minha direção e percorro meu olhar por seu corpo, ela tinha razão o vestido havia ficado deslumbrante nela, é incrível como tudo ela coloca em seu corpo fica divino, não importa o que seja, tudo se encaixa deliciosamente em suas curvas perfeitas. Estou me controlando o máximo para não me comportar como um animal, mas quando se trata dela é praticamente impossível ficar quieto, na verdade eu nunca desejei outra mulher como a desejo, como eu a quero, como eu sempre quero, não importa quanto o tempo passe parece que a minha a necessidade dela só aumenta. É assustador, mas é severamente delicioso!

- Você está conseguindo me deixar sem graça. E olha que não é uma façanha fácil de se conseguir. – Comenta. Lanço um olhar safado para seu corpo, começo pelo decote do seu vestido, mostrando o contorno dos seus seios, minha necessidade de tocá-la aumenta ainda mais. Continuo descendo notando como o tecido do vestido se encaixa perfeitamente nela, engulo a saliva que a tinha acabado de se formar. Deixá-la sair desse quarto seria uma tarefa e tanto.

- Sabe o que acabei de concluir? – Questiono, mantenho seu olhar no seu. Enquanto caminho em sua direção, mesmo com um salto desafiador ela continua baixinha, lindamente pequena. E não importaria se fosse uma mulher mais alta, sou apaixonado pela mulher que ela é. De como me fez um viciado em seu sorriso, na sua personalidade forte e impulsiva e de como sempre consegue tirar de mim o que quer.

- O que você acabou de concluir? – Indaga. A viro de costas a fazendo arfar, grudando seu corpo no meu. Mordo o lóbulo da sua orelha, e posso sentir seu corpo responder o meu em forma de arrepio. Não consigo imaginar outra coisa a não ser arrancar esse vestido dela e a possuir de todas as maneiras possíveis, mente, corpo e alma.

- Eu não sabia o que era desejar alguém até te conhecer. Desde o primeiro momento naquele banheiro nunca quis tanto uma mulher quanto eu quis você, o quanto eu quero você Devassinha. – Sussurro. Ela solta um gemidinho rouco, reverberando por todo o meu corpo fazendo com que meu pau queira entrar em ação antes mesmo de começar a despi-la.

- Guilherme o que está esperando para...

- Tocar você? Chupar você Devasinha? Já está molhadinha pra mim? – Pergunto, descendo o zíper lateral do vestido. Inclino-me tocando em seu pescoço sentindo seu corpo se esfregar em mim com mais vontade, não, ela não precisa responder a minha pergunta, já está definitivamente claro que está pronta para mim, mas eu sou um homem cavalheiro, na minha concepção sempre primeiro as damas.

Deslizo minhas mãos a ajudando a Marina se livrar do tecido, ele vai em seus pés quando da um passo para o lado tentando se virar, mas sabíamos que isso não aconteceria na verdade não ainda. Toco minha boca em sua nuca, primeiro beijo e em seguida sugo a sua pele a fazendo soltar outro gemido rouco e um pouco mais baixo como se tentasse reprimi-los. Desço minhas mãos por seus peitos os apertando com vontade, fecho os olhos deliciando-me com a sensação de poder tocá-los e saber que sou o único com esse direito.

- Podemos começar por favor? Não estou interessada muito nas preliminares. – Menciona. Eu sei que não, e sei disso por que a quero tanto quanto ela, mas por mais fome que eu esteja ainda quero aproveitar o banquete bem a minha frente.

- Tem certeza? – Pergunto a pegando no colo e a levando para cama. Ela entrelaça as pernas em minha cintura quando a deito delicadamente na cama, curvando-me sobre ela. Deslizo meu dedo em sua boca acompanhando o desenho de um batom que já se houve presente.

- Absoluta. Assim que te vi, eu só conseguia imaginar você dentro de mim, e desde então você não me fez pensar em outra coisa, me excitando dessa maneira. – Afirma mantendo seus olhos nos meus. Não existe nada mais instigante em ouvir a sua mulher dizer que se é o suficiente para deixá-la com tesão. Mordo seu queixo entre uma luta interna em obedecer de imediato o que ela havia pedido ou simplesmente continuar degustando cada pedacinho dela.

- O que você quer Devassinha? Quer que eu entre em você agora ou quer que eu te chupe? – Pergunto, ela se esfrega em mim, pegando uma das minhas mãos e levando a sua boceta, afasto o tecido de renda da sua calcinha e a sinto encharcada. Me enlouquecer era o seu novo deleite.

- Eu quero você dentro de mim, por favor. – Pede. Seu tom de voz rouco e sensual me fazem realmente me esquecer as preliminares que eu tenho em mente, mas a noite está apenas começando e no que depender de mim, estamos longe de terminar.

- Por favor?– Indago. Ela se esfrega em mim mais uma vez antes de...

- Por favor Guilherme me fode. – Implora. Desafivelo o cinto enquanto seus olhos se mantem em mim, e sinto seus dedos seguirem para os botões do colete que estou usando, e faz o mesmo com a camisa social escura, meu livro das peças indesejadas tirando o meu pau de dentro da cueca encontrando a sua entrada escorregadia que me recebe de imediato, suas paredes me apertam, arco de prazer sentindo seu calor e umidade.

- Deliciosa Devassinha. – Afirmo beijando sua boca, começando a me movimentar, ela entrelaça seus braços em meu pescoço retribuindo o beijo, quando acelerou minhas estocadas nela, a cada gemido misturado com um dos seus gritinhos me fazem ir mais forte, desço meu rosto por seu pescoço apreciando cada segundo dentro dela, desejando que não acabe nunca.

                                                      ...
Marina Oliveira...

Sinto o vento no meu rosto,  e engraçado o quanto me sinto viva, completamente viva, eu relativamente em toda a minha vida nunca havia subido em uma moto, primeiro que até meus quinze sempre tive o Cosme que me levava para todo o lugar, com dezesseis comecei a pegar o carro da minha mãe na garagem, ela não gosta muito de dirigir, principalmente quando tem engarrafamento, o Gabriel sempre preferiu carro a motos, como todos os homens com quem me relacionei na vida e a emoção que estou sentindo na garupa do Guilherme não tem tamanho, claro que a princípio bateu um nervosismo, mas agora aqui estou amando a adrenalina que percorre por meu corpo, e a sensação de liberdade consegue ainda ser maior.

A cada vez que ele acelera o aperto ainda mais, e mesmo que tudo esteja passando rápido demais por nós me sinto completamente segura, sei que ele nunca seria capaz de me colocar em risco e se um dia acontecesse seria por minha causa com certeza. Conheço bem o homem com quem eu estou namorando, como ele me corrigiu noivo, estampa noivos, e nossa assim que ele voltasse nos casaríamos, e não preciso dizer como essa certeza mexe de uma maneira boa comigo, como se tudo estivesse ocorrendo da maneira que tem que acontecer, mesmo sabendo que as pessoas vão achar que o certo é melhor formar primeiro, me sustentar, só que eu já trabalho, nunca foi o meu sonho de consumo viver a custa de marido rico, mas não acho que o casamento vá atrapalhar meus próximos passos, vejo que vou formalizarr o nosso relacionamento.

Na verdade estou conseguindo aproveitar muito mais do que imaginei, as casas ainda mantém o modelo antigo, não em todas as ruas, mas a que acabamos de passar sim e estou percebendo como eu me acostumaria vivendo aqui também, acho que tenho um espírito camaleão conseguindo me habituar de maneira fácil e simples em qualquer lugar, ainda mais em um lugar como esse. Amo o meu país, mas não quer dizer que eu não possa imaginar em outros lugares.

Ele estacionamento em frente a um lugar lindo, o encargo vendo o quanto o parque é bem movimentado, e como tem um lago incrivelmente transparente que parece ser verde. Desço da moto descobrindo que vou querer aprender a pilotar uma dessas e o Guilherme vai ser o professor ideal para isso, ele faz o mesmo, tiro o capacete e o entrego enquanto ele coloca em cima da moto. Ele entrelaça o braço em cima dos meus ombros e beija a minha testa.

- Então que lugar é esse? – Pergunto curiosa, as pessoas estão completando tranquilas ocupadas com a sua própria vida para prestar atenção em nós, mas um fato positivo. Uma boa parte ao redor do lago e outras sentadas em um banco que rodeia uma estátua. Não tem como achar aqui encantador.

- Vondelpark. – Responde. O cenário é mesmo maravilhoso, estamos caminhando para longe do movimento de pessoas e seguindo digamos para um lugar mais privativo.

- Muito bonito, já esteve aqui antes? – Indagou, assim que a pergunta sai percebo como ela é idiota, é claro que ele tinha vindo aqui antes, nota-se como é bem familiarizado com o ambiente. – Não precisa responder é uma pergunta muito óbvia! – Exclamo. Ele me puxa me abraçando quando me derruba na grama, e faz o mesmo se sentando ao meu lado. Me apoio nos cotovelos colocando minha cabeça em seu colo.

- Sim eu já estive aqui antes. Uma das minhas viagens mais frequentes sempre eram Amsterdã, Brasil, Espanha e Nova York. – Diz. Sinceramente de todos esses lugares ainda bem que ele decidiu ficar raízes no Brasil, mesmo que estejamos nos saindo bem com esse tempo a distância, não é o que almejo, um relacionamento a distância. Sinceramente sei que não conseguiria manter, pode somar ridículo, mas eu gosto do contato físico mais frequente e não estou me referindo somente a sexo, mas ao abraço, como estamos agora, mesmo conversando, tendo esse contato físico, olho no olho, pele com pele.

- Eu sou a que número? – Pergunto. Ele me olha meio confuso e sinceramente não acredito que ele não tenha entendido.

- Como? – Indaga.

- Qual número? Você realmente não quer que eu acredite que eu sou a primeira estar aqui com você? E que esse lugar é especial demais que nunca achou ninguém digno de compartilhar por é aqui onde você encontra o seu próprio eu! – Exclareço. Ele acaba dando uma gargalhada. Na verdade seria um clichê e tanto se realmente fosse isso, espero ele terminar de se recuperar do ataque de riso e agradeço por não ter ninguém próximo, seríamos taxados de loucos rapidamente.

- Sou assim tão óbvio? – Indaga enquanto se acalma. Mantenha a minha expressão esperando que ele diga. Não é possível que seja verdade.

- Esse não é o lugar que venho para me encontrar ou nada do tipo, embora seja um lugar em potencial, se não fosse a distância. É um lugar lindo e sim é especial pela passagem, mas nunca estive aqui com mulher nenhuma, houve sim uma vez quando estava com o Bryan e fomos abordados por duas garotas, estudantes eu acho! Mas eu recusei o convite delas por que eu era um homem casado. – Afirma. Ainda assim eu sou tecnicamente a primeira garota que estava aqui com ele, mesmo não tendo nenhum significado, uma parte de mim, uma bem pequenininha gostou da resposta mesmo não achando que seria o que acabaria ouvindo.

- É mais engolível essa resposta. – Comento. Ele desliza a mão por meu rosto. Seu sorriso ainda está presente.

- E você Devassinha tem algum lugar que é o seu santuário que nenhum mortal ousou pisar os pés? – Indaga. Pensando bem nunca pensei em um lugar que eu pudesse realmente enxergar como o " Santuário da Marina", mas se eu pudesse escolher um lugar...

- Meu quarto, o vejo como o meu refúgio, o lugar onde eu consigo ser eu mesma, sem máscaras, sem fingimento apenas eu. – Respondo. Ele balança a cabeça concordando, e sinceramente eu não consigo imaginar nada mais pessoal, mais íntimo que o quarto de alguém.

- Por favor, aumente o meu ego e diga que eu fui o primeiro e o único a estar nele. – Fala. Sorrio, e infelizmente eu faria mesmo, aumentaria o ego dele.

- Meu pai sempre foi rígido em relação a garotos em meu quarto e sempre que precisei ter mais privacidade com algum namorado íamos para casa dele. Então sim, você foi o primeiro e será o único, se bem que meu pai sonhar com isso, você é um homem morto, vou ficar viúva antes do tempo. – Menciono. Ele sorri de canto, convencido demais esse meu noivo. Pensando nisso eu já posso a começar a usar o meu lindo anel de compromisso.

- Preparada para dividir um novo refúgio comigo? – Questiona. A verdade esse era a mentira das questões, se ele soubesse que quando não estou na casa dele adoraria que ele estivesse na minha para podermos dormir de conchinha, saber que ele esta ali di meu lado faz com que meu sono seja melhor, não sei por que, mas ele tem esse poder.

- Contanto que se comporte não terei nenhum motivo em te expulsar da cama. Ou melhor do quarto. – Ressalto.

- Essa regra se aplica a ambos? – Indaga. Levanto abismada. Como se em algum momento eu fosse dá algum motivo. Ele ergue a sobrancelha esperando mesmo que eu responda.

- Você merece uma surra isso sim. Como se eu uma boa menina fosse capaz de dá motivos para ser expulsa do quarto. – Menciono. Ele avalia a minha resposta e antes que eu consiga lhe acertar uma tapa ele me segura me levando para si.

- Já conversamos a respeito, eu não sou o tipo de homem que aceita ser submisso. E como eu já havia dito eu já ganhei a aposta. – Diz. Sinceramente eu ainda não havia desistido, mas iria esperar o momento certo para aderir essa ideia.

- Pensei que não houvesse um prazo, ou tem? – Pergunto fingindo um desinteresse que não é nenhum pouco verdadeiro e mesmo se ele ganhasse o que ele poderia me pedir que eu não fosse fazer de bom agrado.

- Você vai ter a vida inteira para tentar me convencer a pensar em dizer sim, espero que se esforce. – Acrescenta. Me aproximo ainda mais dele inclinando-me para um abraço. Sou completamente apaixonada por esse homem, por cada detalhe, por cada momento dividido, eu o amor de todas as maneiras possíveis, nele tenho tudo que sempre quis em um homem, esse seu companheirismo com o qual eu sempre posso contar é fascinante.  

- O prazo me parece justo. – Concordo. Ele me aperta ainda mais contra si. Assim que nos afastamos começamos a falar dos lugares que já visitamos e qual gostamos mais, que não percebi o tempo passar, na verdade voar. É sempre assim, sempre que estamos juntos o tempo dá um jeito de passar mais rápido.

                                                           ...














I.M.P.U.L.S.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora