I.M.P.U.L.S.O.S.

Capítulo Sessenta e Cinco: Uma Vida Feliz.

Marina Oliveira...

Meu coração está acelerado.

E com medo, que merda está acontecendo aqui? Eu não aceito que a minha mãe pudesse ir tão longe, então acho que o problema está com essa dançarino seja lá quem for. Sinto mais uma vez o ardor do chicote na minha perna esquerda. Estou começando mesmo a ficar assustada. Quando minha mãe falou para ele cuidar de mim, não foi bem desse cuidado que ela se referiu e agora estou aqui, algemada. Vendada e sem conseguir sequer sair desse lugar. Tento movimentar minha mão e acabo me mexendo quando percebo que o espaço é completamente delimitado. Forço um puxão e nada acontece. E gritar está fora de cogitação. O som está vindo até aqui, minhas amigas estão todas surdas e hipnotizadas. Como posso sequer pensar em gritar. Então faço a única coisa que dá pra fazer!

– Olha moço, dançarino eu não estou gostando da brincadeira e isso aqui já foi longe demais. – Digo. Mais uma vez sinto o chicote agora em cima de um dos meus seios. Arfo de surpresa. Antes que eu reclame mais uma vez da situação constrangedora. E peça novamente que pare ele simplesmente continua com as chicotadas de maneira frequente. As primeiras são nas coxas, em seguida na barriga e nos seios.  É como se fosse um ciclo ensaiado. Não são chicotadas fortes, são firmes, é alguém que sabe exatamente o que está fazendo.

Não sei como explicar o que é isso, mas é impressionante como o meu corpo reage de maneira imediata, mesmo não querendo dá nenhuma ousadia ou liberdade. Mas é como se todo o meu corpo estivesse ainda mais sensível que o normal, a cada chicotada minha boceta se contrai. E estou molhada. A unidade da minha calcinha comprova isso, e sinceramente me sinto péssima por que de certa maneira estou traindo meu marido, mesmo sem contato físico. Eu vou ter uma conversa muito séria com a minha mãe. Perguntar a ela o que merda estava acontecendo com ela!

Ok. Tudo bem a festa de despedidas. Tinha sido totalmente diferente do que eu esperava. Mas também não queria estar sendo obrigada a aceitar que um estranho me batesse com chiclete no intuito de me deixar excitada. Que despedida é essa?

– Você é um homem morto. – Afirmo de maneira ofegante. Estou em dois extremos completamente confuso aqui. Minha consciência sabe exatamente que está errado o que está acontecendo aqui. Mas meu corpo ele está respondendo de outra forma. E sem nenhuma resposta, começo a me desesperar de verdade. Rapidamente sinto seu corpo pressionar o meu e o meu pânico começa quando ele toca a ponta dura do chicote em meu clitóris estimulando.

Tento o máximo não me entregar, mas o meu corpo é rendido e acabo gozando com um estranho que mal me tocou. Estou exausta. É um dos orgasmos mais intensos que tive na minha vida e a vontade de chorar me invade, eu tinha traído o Guilherme. Enquanto ele tinha saído da despedida dele por que queria estar comigo, eu acabei de gozar com outro.

Sinto o corpo do estranho brevemente morto pressionar o meu, quando segura o meu rosto com uma das mãos. Ele está de luvas. Ele vira o meu rosto para o lado quando morde levemente minha orelha. Um arrepio inconveniente percorre todo o meu corpo.

O que merda esta acontecendo aqui?

– Acha mesmo que eu deixaria outro homem te fazer gozar que não fosse e, Devassinha! – Sussurra. Eu não sei se fico aliviada a ou se fico outa da vida por ele sequer ter me dado uma pista que era ele. Por me deixar sentir culpada. Estou completamente dividida em pedir para que ele me beije ou dá uns tapas bem dado nessa cara bonita que ele tem.

– Eu vou matar você. – Respondo. Ainda estou ridiculamente ofegante. Com uma das mãos ele tira a venda. Pisco algumas vezes tentando me acostumar com a luz. Ele sorri beijando o meu pescoço.

– Temos pouco tempo. Daqui a dez minutos sua mãe está de volta e eu prometi que cuidaria muito bem de você. Então cala essa boca gostosa que eu vou foder você. – Afirma. Eu não deveria estar gostando disso, na verdade estou adorando isso. Ele ergue minhas pernas fazendo com que entrelace em sua cintura.