Capítulo Sessenta e Dois: Dúvidas Latentes.

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Marina Oliveira...

Eu sempre soube o que eu queria e como queria e o que esperar do meu futuro. Ser Psicóloga sempre foi uma área que sempre me chamou atenção, e talvez por ter essa vontade insana de poder realmente fazer a diferença na vida de alguém. Eu também sabia que queria um amor como os dos meus pais. Sempre soube que queria um homem que me colocasse em primeiro lugar em tudo, que levasse em consideração o que eu quero, o que não gosto e que tivesse disposto a tudo por mim. E eu tive a sorte de encontrar, tive mesmo a sorte de ter conhecido o Guilherme e fazer com que tudo desse certo e que fizesse algum sentido a vida. Que fizesse algum sentido a minha vida.

— Está perfeito. — Fala minha mãe do décimo vestido que eu visto. Sabe o problema de escolher uns vestido de noiva, é a difícil escolha de ser somente um. Mesmo com a convicção que não usaria uns vestido de baile, experimentei e gostei, mas é assim com todos os vestidos que tinha experimentado. Eu gostava, mas não me sentia apaixonada. Não me sentia uma noiva. O que é engraçado. O casamento está tudo planejado, pronto para daqui há uma semana e eu adiei a até não poder mais a escolha do meu vestido. Achei que por saber o que eu queria seria muito mais fácil. Já tinha em.mas nha cabeça o vestido que queria e como queria. Era para ser fácil, mas está sendo muito mais difícil do que pensei. Se eu soubesse teria procurado antes, teria dado prioridade!

– Ele é lindo, mas não estou me sentindo pronta para casar. – Respondo. A Juliana super paciente devo admitir, está sendo uma santa comigo e eu nunca imaginei que seria essa noiva insuportável que não tinha gostado de nenhum. Todos os vestidos são espetaculares e eu não consegui me decidir, a verdade é todos parecem vestidos para outras pesaoa, que não reflete exatamente o que eu quero. E isso é frustrante. Meu coração não acelerou com e nenhum deles, não me sinto ansiosa para vestir e muito menos com vontade de nunca mais tirar do corpo. Estou uma verdadeira chata. Sendo uma dessas noivas chiliquentas.

– Marina, vamos repassar exatamente o que você quer. Já vimos todos tipos de vestidos. O que você quer de fato? – Pergunta. O vestido que estou usando ele é um clássico, ele não parece um vestido de debutante porém é rodado e com camadas, tem um decote perfeito e as alças são de renda. Eu até pensei que poderia ser o vestido, mas não! Não consigo amar esse vestido por mais certo que pareça.

— Quero um vestido sereia. Mas os três que experimentei não ficaram bons. — Digo sendo o mais sincera possível. Para minha mãe tudo fica bom e talvez eu devesse ter chamado alguém um pouco mais crítico, que seria mais honesto. Para dona Tereza eu fico bonita com tudo. Mesmo amando isso nela queria que ela fosse mais sincera eu acho. Mas minha mãe é incrível demais para me deixar para baixo, mesmo qiw seja com algo que eu não goste.

— Com mangas sem mangas? — Indaga. Eu nunca parei para sonhar com o vestido de noiva, casamento estava no final da lista de prioridades, mas quando o Guilherme apareceu em minha vida eu soube que seria questão de tempo para que acontecesse, mas depois que que soube que me  casaria, comecei a idealizar um vestido sereia que além de lindo é sexy e fora que eu sei que revelaria um estilo próprio meu.

— Tanto faz. Quero o modelo sereia que fique bom em mim. Os outros não ficaram, como eu gostaria. — Respondo sendo o mais honesto possível. A Juliana pede licença. E encaro minha mãe, me sentindo péssima demais com a situação. Deveria ser muito mais fácil se apaixonar por um vestido, seria muito mais simples se o primeiro vestido que usei tivesse sido aquele que faz com que me sinta perfeita. Era o meu plano inicial e não essa dificuldade que está sendo.

— Estou sendo muito mimada? Chata? — Pergunto. Mina mãe vem até mim e me olha, o vestido realmente é lindo, mas só pareço uma noiva, quero ter aquela sensação de ter encontrado o vestido que por mais que visse mil eu ainda o preferiria. Estou errada em pensar assim? Em querer essa sensação em um dia único em minha vida.

I.M.P.U.L.S.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora