Capítulo Seis: Eu Quero, Eu Faço.

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" Olá meninas. Bom, eu tinha cometido um erro nos capítulos anteriores e não tinha notado, o sobrenome do Guilherme é Brandão. Agora que estava relendo Gélido por conta desse livro e do Ricardo que tem cenas que se interligam notei o erro, que havia passado despercebido. Desde já, peço desculpas pela falta de atenção, essa é a primeira vez que sigo livros de outros, conto com a compreensão de vocês. Bjs."

Marina Oliveira...

Ele fica parado me encarando, estudando-me.

Não consigo deixar de reparar como ele está lindo, a cara de sério e talvez não fosse uma boa idéia estar aqui, eu tinha acabado de sair de um relacionamento e estou aqui olhando para o Guilherme que está um gostoso dentro dessa camisa preta que se ajusta perfeitamente em seus músculos, a calça jeans que faz o mesmo cobrindo suas pernas longas e definidas, esse homem é tentação em pessoa. Mordo meu lábio inferior inconscientemente, mas é impossível estar cara a cara com o Guilherme e não sentir absolutamente nada.

- Não vai me convidar para entrar? - Pergunto esquecendo totalmente como se anda. Ele continua me encarando e desce o olhar fazendo o mesmo que acabei de fazer, o comendo com o olho. Mantenho a postura firme, apesar de estar tremendo por dentro, por mais impulsiva que eu seja jamais bati no apartamento de um desconhecido atrás de sexo. Mas não iria conseguir dormir se não o fizesse. A noite de ontem já foi bem longa imaginando o seu rosto, seu toque, tudo. E precisava voltar a ter um pouco mais de tranquilidade. E a única forma era saciar essa vontade insana dele. 

- Marina o que você está fazendo aqui? - Pergunta cruzando os braços em cima do peito, o seu gesto faz com que os músculos dos seus braços fiquem mais evidente e só consigo pensar na sensação de estar entre eles novamente. Passo a língua pela boca, completamente nervosa, com certeza quando imaginei toda essa situação em minha cabeça não foi bem assim que queria que desandasse. Ele deveria simplesmente me agarrar e mostrar o mesmo descontrole que eu, no mínimo! Talvez acabei afetando-me muito mais com ele do que ele comigo. E começo a pensar se foi uma boa ideia estar aqui, mas quer saber dane-se.

- Tem certeza que você não sabe? Deixei muito claro ontem. - Digo. Ele passa as mãos nos cabelos e sinto uma vontade de fazer o mesmo. Mas continuo aqui quietinha esperando que ele tome a iniciativa. Eu já havia dado, o primeiro, o segundo... o quinto passo agora é a sua vez.

- Menina você com certeza não tem uma gota de juízo. - Fala mantendo o olhar sério, desce o olhar novamente por meu corpo e começo a me perguntar se tem algo de errado com a minha roupa que não havia sido escolhida para essa ocasião, pelo contrário meu foco era faculdade e casa, mas acabei mudando a rota e vindo parar aqui. Com certeza morreria de vergonha se ele me mandasse embora.

- Desde quando isso é um defeito. Guilherme eu estou aqui disposta a terminar o que começamos, não sou mulher do tipo que deixa as coisas pela metade. - Menciono começando a ficar irritada. Estamos perdendo tempo com essa conversa, com esse assunto. Não poderíamos pular essa parte e ir direto ao ponto? O que tinha de errado com ele? 

- Quando convém imagino. Você é uma louca irresponsável. Eu poderia muito bem ser um fudido filha da puta e você não saberia por que é impulsiva. - Diz alterando o tom de voz, está irritado com que acabou de dizer. 

- Eu também poderia ser isso que você falou, e você me trouxe para sua casa, então somos dois impulsivos e irresponsáveis. - Falo sabendo muito bem que ele tinha razão, mas jamais admitiria isso em voz alta.

- Ao contrário de você eu não dou sinais deturpados, eu sei o que eu quero. - Rosna as palavras em um tom baixo, encarando-me como se a qualquer momento fosse me comer, e é por isso que estou aqui somente para isso, apesar dos nossos tom de vozes estarem um pouco elevado e estarmos atacando um ao outro essa situação é totalmente excitante.

I.M.P.U.L.S.O.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora