Capítulo 44 - Trâmites legais

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Notas do Autor


 capítulo de hoje e sobre ele: burocracia.

Boa leitura!
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“O juiz marcou sua audiência pra quarta, Gizelly. Foi publicada ontem de noite no Diário. Essa semana a gente se reúne pra acertar uns pontos”.

- Audiência? – Marcela quis saber – É o que estou pensando?

- Se tudo der certo, na sexta eu acabo com isso – Gizelly suspirou de novo – Torce pro Henrique estar de bom humor, porque eu não vou estar e não estou a fim de mais dor de cabeça. E nem de sair de lá presa por crime de ódio.

- Eu vou com você – Marcela foi firme.

- Um-hum – Gizelly negou e tomou um gole da água dela – O Henrique pode entender como provocação e usar isso pro juiz. Melhor evitar dar munição.

- Sério? – Marcela murchou – Gizelly, me desculpa, mas eu não me sinto confortável sabendo que você vai estar no mesmo ambiente que aquele cara.

- Eu sei e também não me sinto confortável, mas é o jeito. Você lá vai ser só pra alimentar a ira e o armamento do Henrique. Depois da audiência a gente se encontra e com fé em Deus, comemora o divórcio. Eu espero já sair de lá com a papelada assinada.

- É tudo que eu mais quero – Marcela suspirou e descansou o rosto nos cabelos de Gizelly, enterrou o nariz nos fios castanhos dele. Tinha cheiro de flor de cerejeira – Eu não vejo a hora de te ver livre daquele cara.

- Eu também não – Gizelly suspirou e fechou os olhos – Só mais quatro dias, meu amor. Só mais quatro dias.

Marcela cronometraria aquilo como contagem regressiva. Gizelly terminou de responder mais dois e-mails e fechou o notebook, dirigindo-se para o quarto com a noiva. Gizelly não diz nada, suas mãos vão para minha camisa, erguendo o pano de forma apressada, tudo ao redor apaga, seus dedos estão quentes e me fazem derreter, solto um gemido bom, separo nossas bocas apenas para deixar o pano passar por minha cabeça, a menina fecha a porta em suas costas e joga seu corpo e o meu vai junto, uma de suas pernas abre as minhas, pressionando no meio das minhas pernas.

Arfo de forma errada em sua boca, seus dentes prendem meu lábio inferior e puxam forte, me prendendo nela, seu sorriso é enlouquecedor.

Empurro sua camisa junto, seus cabelos caem em cachos perfeitos, lançando ao redor do rosto, sua boca vermelha volta pra minha, os lábios molhados se movendo fortes em mim de uma forma tão boa, que tenho que puxar o ar com força para dentro, mas nada alivia.

Suas unhas cravam em minhas costas, arranhando de dentro pra fora, mordo sua boca.

- Caralho Gigi!- reclamo, minhas costas começam a queimar.

- Cala a boca e me beija- sua voz rouca faz eu me perder, tudo que tem dentro de mim está nela, sua perna pressiona mais forte, arfo frente aos seus olhos, que ficam negros - Só me beija- assinto, beijando sua boca, os lábios deslizam facilmente nos seus, sua língua pede passagem, deixo que ela me invada.

Tudo que ela faz é novo, ela me mistura comigo.

- vamos pro banco?- sua pergunta me faz erguer as sombrancelhas, e voz cheia de provocação. - Você senta no banco, abre as pernas- sua voz vai se tornando baixa, quanto mais ela se aproxima, meus músculos tensionam, engulo em seco - E eu te chupo- a beijo, sem nenhuma pressa.

Prendendo seus lábios nos meus, agarrando sua nuca, seu gosto é doce e me tira do chão, andamos de forma errada até o banco, nos batendo em algumas coisas.

MIL ACASOSOnde histórias criam vida. Descubra agora