💗Treze💗

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Min Yoongi...

  Por ter meus afazeres, eu deixava Taehyung em meu quarto o dia todo, não fazia muita questão de que ele andasse pelo castelo, não por medo de minha mãe, apenas por não gostar da ideia de que ele pudesse se dar conta que não me amaria. Ser um lupino puro, era sentir as emoções ao extremo, se estamos felizes, estamos extremamente felizes, mas qualquer outra emoção, se destacava semelhante à raiva, a explosão era inevitável, porém, Jungkook e eu treinamos isso com afinco, o bendito controle emocional.

No entanto, isso não funcionava bem, na prática, em relação a companheiros, nosso ciúme era gritante. Só de pensar que, alguém pudesse olhar meu ômega, já me deixava irritado. Nunca tive problemas com ciúmes, possessividade ou até obsessão, coisas difíceis de se controlar, por isso, no dia em que a marca no pescoço do Tae, cicatrizou e passou a funcionar, o sentimento de tristeza se sobressaiu aos demais. Foi quando soube que, ele se sentia solitário em meus aposentos.

Então, fui obrigado a chamar o alfaiate para customizar roupas para ele, o que fez o telhado daquele palácio vir a baixo. Primeiro minha mãe me esbofeteou, depois passou a gritar, Jungkook que estava na sala junto conosco, se levantou e saiu de punhos fechados. Eu sabia o quão difícil era para ele, me ver apanhar, e se ele não saísse acabaria machucando minha mãe. Ele quase se descontrolou, quando estávamos na província Jung, e o mesmo aconteceu comigo na província dos Park's.

— Não acredito no que você fez, Yoongi! _ disse com a respiração acelerada, andando de um lado para outro. Apenas a olhei, como se ela fosse um daqueles nobres irritantes, com total tédio e desinteresse, tudo que eu queria era voltar para meu quarto e vigiar o Tae, enquanto ele ainda vestia minhas camisas. Desde que, rasguei as suas vestes, tudo que ele vestia eram minhas camisas. Sua acompanhante Rose, estava calada em seu canto, e meu guarda apenas observava atrás de mim _ Você está estragando os planos, garoto! _ gritou, atirando um vaso contra a parede _ Não cheguei longe, para você simplesmente estragar tudo! _ balbuciava, mais consigo do que comigo.

— Não há como retroceder...

— Aquele desgraçado, é um maldito oportunista! _ rugiu com o rosto vermelho _ Nem conhece as origens daquele golpista miserável, aposto que ele só quer lhe dar o golpe, e como um estúpido que é, dás tudo que aquele maldito...

Não Permitirei Que Ofenda Meu Ômega, Sua Beta! _ ladrou meu lobo se apossando de mim.

— Livre-se dele Yoongi! _ ordenou, apontando o dedo para mim. Ainda tentando ter o controle, mesmo contendo a fúria do lobo, eu estava magoado com as palavras de minha mãe, em relação ao Tae.

Ele É Meu Companheiro, Minha Família! _ rosnou meu lobo, aquilo fez com que minha mãe, recusasse amedrontada, saí da presença dela e fui ao meu quarto ficar com o ômega. Assim que adentrei no local, ele estava andando de um lado para outro com a mão sobre a marca, enquanto roía a unha da outra mão, ao me ver correu em minha direção.

— O que houve, Gi!? _ questionou, sem responder apenas o puxei e aspirei seu cheiro de morando, ao olhar meu reflexo, entendi a preocupação dele. Meus olhos prata, estavam brilhando mais que nunca _ Estou aqui alfa! _ murmurou me abraçando e dando selares em minha bochecha _ Se acalme por favor! _ pediu me fazendo carinho, e com isso fui me acalmando gradualmente.

Depois de minha ameaça, minha mãe implicou ainda mais com o Taehyung, ainda mais que eu pedia para o mesmo comer o desjejum conosco pelas manhãs. Meu irmão, fazia de tudo para o incluir nas conversas, Tae, só tinha a língua afiada para as ofensas de minha mãe, porém, se mantinha tímido perante os outros. Faltando alguns dias para o baile, senti um misto de sentimentos negativos vindo do Tae, e o que mais prevalecia era o medo e desespero, e isso ocorreu durante minha aula de esgrima contra Jungkook. Deixei a aula e fui para o quarto, acho estar ficando mais possessivo que pensei, pois, enquanto usava as passagens eu jurava que Tae, havia passado por ela, pois, seu cheiro jazia no corredor. Quando cheguei ao meu quarto, Tae, estava trancado no banheiro.

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