💗Cinquenta-Dois💗

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Park Jimin...

Então... após alguns longos minutos, os pisos negros voltaram aos seus devidos lugares, mas agora estávamos em outra situação embaraçosa. Por agora nos encontramos desviando de estátuas assassinas, eu me perguntava porque confiei na conversa daquela loira, e graças a isso Jung está com um corte no braço e Wonho mais irritado do que antes, mas a interação de ambos pareceu melhorar o que me animou.

Às quatro estátuas ali, eram bem mortais, pois, cada uma tinha uma altura diferente, e uma arma letal e afiada os restos no chão, o sangue espalhado por todo local dava para imaginar, quatro livros com muitas armadilhas e nenhum deles era o que buscávamos, recalcular a estratégia era o mais óbvio, assim que escapei e o alfa conseguiu apertar a alavanca e parar tudo, uma delas ficou a centímetros de meu rosto.

Respirei ofegante e encarei meu amigo que foi em direção ao beta fiz o mesmo, a voz do Wonho era carregada de preocupação enquanto verificava a ferida.

— Parece que não está envenenado, apenas foi superficial o ferimento! _ explicou averiguando o machucado.

— E eu disse que não era grave! _ resmungou o Jung _ O que faremos agora?

— O que a mensagem de Rose dizia, Jimin? _ indagou o alfa enrolado um pano no ferimento do beta, enquanto o mesmo reclamava e era ignorado, suspirei e recitei o poema que dizia sobre às duas metades de uma longa jornada, o que fazia obviamente  referência aos medalhões Kim e Park, e que sem eles a verdade não seria liberta _ Então mesmo que Yoona tenha localizado não poderia pegar?

— Exato! _ concordei _ Mas onde aquele livro se encontra nesse mar de livros? _ questionei apontando para a enorme sessão de livros.

— Sabe o que é estranho!? _ falou Sana alto o bastante para ser ouvida _ Todo esse lugar e meticulosamente arrumado, mas aquele livro ali não e da mesma cor que os demais... que desleixo... um livro laranja no meio de vermelhos! _ comenta a ômega.

Nós nos entreolhamos e gritamos pedindo o local do mesmo, se aquele fosse o grimório, seria engraçado saber que muitas vidas foram ceifadas, devido a um livro que estava a vista de todos, e ao escalar o local noto às duas aberturas de encaixe, eu sorri para aquilo, e rogava para que não fosse outra armadilha.

Porém, as chaves se encaixaram perfeitamente e a tranca de segurança abriu, tive de fazer força para tirar o maldito do lugar, e assim me desequilibrei e senti o frio na barriga pela queda, Wonho me abraça evitando a queda maior no chão.

— Só me diz que o livro está em minha mão! _ peço ofegante, não sentindo mais o objeto.

— Está comigo Lorde Park! _ respondeu o beta

— Ótimo vamos dar o fora daqui! _ falei e todos concordaram.


Jay Park...

Que fofo eu era tio de duas criaturinhas lindas, e se minha memória não falha, a alfinha era a primeira lupina na linhagem real dos Jeons, então não perdi tempo e mandei o pássaro com a notícia para aquela bruxa que era tia, desta linda alfa e uma ômega, conhecendo a Jiwoo como sei, ela e a Ryujin surtariam, depois o Sehun.

Mas minha visita ali devia-se por outra razão, porém, aquela notícia era bem-vinda também, eu temia que Yonna conseguisse seu objetivo, antes que terminemos as buscas para derruba-la. A casa estava apertada, e quando meu garoto chegou, fiquei aliviado, noto o sorriso cúmplice dele com o alfa Choi, ao me ver ali meu filho estranhou.

— Omma!? _ disse caminha do em minha direção enquanto eu ninava a doce alfinha _ O que está acontecendo? _ perguntou assim que me alcançou.

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