💗Cinquenta-Três💗

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Jung Hoseok...

Desde minha conversa com lorde Park, sua pergunta vem martelando em minha mente. Então seria sensato ver o alfa definhar até a morte!?, não, não era, a aparência do Wonho me doía, eu sentia sua dor, por que eu também a sentia. E saber que eu era o responsável era pior ainda, eu quis dizer sim, nem precisava saber a resposta de meu lobo, por que ele clamava pelo alfa.

E a sensação de paz que senti ao estar em seus braços foram avassaladoras. Fiquei apavorado com a possibilidade de perde-lo, e mesmo após ver que o alfa está bem, esse medo não passou. Depois que saímos de dentro do complexo, não tive coragem de me aproximar, Jeikei correu e pegou o ômega nós braços e o apertou contra si, dizendo que sentiu o medo dele e quase invadiu o local.

O que me preocupava era seu cio próximo o bastante para fazer com que seu cheiro amadeirado nos deixasse zonzos, tamanho a intensidade. Nosso retorno foi tranquilo, lorde Park Chanyeol III e o seu alfa já haviam partido, e assim que chegamos, soubemos dos bebês Min. O ômega consorte se ocupou em ajudar o tio em um plano, mesmo demonstrando não se sentir a vontade com a exposição do primo.

— Olha só quem fala! _ ironizou o mais novo dos Park's _ O ômega que será consorte do herdeiro do trono!

— Calem-se, estou perdendo os dois e tenho que manter a postura! _ reclamou o mais velho recebendo atenção dos dois que riram sendo abraçar o Lorde Jay.

— Ainda bem que estou viva para ver Park Chanyeol III se casar! _ manifestou a loira sentada próxima aos três e grudada ao meu alfa _ Sempre supus que ele seria como o líder Jay! _ comentou arrancando risadas.

— Concordo! _ fala o consorte.

— Discordo! _ diz o alfa _ Julgo que o Channy só precisava do incentivo certo para não ser como o Jay!

— Obrigado Wonho! _ agradeceu o lorde _ Ao menos alguém, acreditou que alguém poderia me amar, e que eu o corresponderia! _ disse indo abraçar o alfa, tive vontade de rosnar, no entanto, apenas dou de costas e saio do local.

Dando de cara com meu omma com Yeonjun nos braços, apesar de não dizer nada meu pai estava próximo com a bebezinha ômega, ele fica calado mesmo eu desabando na cadeira ao seu lado.

— Dá para ver na sua cara que está com ciúmes, filhote! _ falou meu omma quebrando o silêncio.

— Não posso simplesmente ir até lá e exigir que se afastem, sendo que não temos nada omma! _ resmungo me encostando na cadeira e encarando o teto da cozinha.

— Claro que pode! _ discorda meu omma.

— Ele te ama filho! _ relembrou meu pai _ Se quer seguir sofrendo o que é uma idiotice, a meu ver.... Está tendo a oportunidade de consertar as coisas entre vocês!

— Verdade, filhote! _ concordou o omma _ A garotinha ômega pode gostar dele, mas é por você que ele espera, que o lobo ama então... Seja o beta que criei e vá em busca de sua felicidade! _ aconselhou apenas bufei.

— E fácil falar... Não vejo aquele alfa me perdoando pelo que lhe fiz... a nós! _ digo com pesar esfregando os olhos, eu estava exausto_ Vou tomar banho! _ anúncio evitando as investidas dos meus pais.

Por isso fui banhar no rio, por que era melhor, além de longe, poderia pensar, quero o alfa? Sim, quero, o amo? Sim, amo, a complicação iniciava na questão se me sentia preparado para brigar, para reconquistar o mesmo, aí parte de mim, queria, e a outra estava com medo da rejeição, por que eu estava ciente de seu sofrimento, pois, fui eu que causei isso conosco.

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