💗Três💗

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Jeon Daeho...


A lágrima silenciosa caiu sobre o desenho da ponte que ganhei de Yoona. A beta terminou o mesmo e me presenteou antes de meu regresso ao castelo, me doeu deixá-la, porém, eu disse a mesma que voltaria para buscá-la, e com essa promessa meu lobo ficou mais calmo. Na época eu estava tão feliz ao chegar no meu lar, rever meus pais, minha mãe estava animada com meu aniversário, pois, naquele baile eu anunciaria a minha futura esposa. Passei a tarde toda com minha mãe narrando as aventuras que tive, fiquei surpreso ao saber que a Jisoo e o Nam hyung tinha se casado, aqueles mercenários nem me convidaram.

— Filho, podemos conversar um pouco? _ chamou meu pai, concordei dei um beijo na testa de minha mãe e acompanhei meu pai _ Vamos caminhar pelos jardins! _ convidou, o segui sem questionar, notei que Chang-Ho estava cabisbaixo, e com um olhar culpando na hora não entendi _ Antes de tudo vou lhe contar uma história... Quando eu tinha sua idade, conheci uma bela ômega, Kim Seulgi. Ela tinha olhos tão sinceros, uma doce presença que me encantei por ela assim que me foi apresentada... eu realmente cheguei a amar, em todos sentidos, nunca me senti tão completo, tão realizado e tão amado... _ franzi o cenho e encarei meu pai.

— Mas, a mamãe é uma, Choi... _ balbuciei.

— Assim como eu sabia, minha Seulgi também, era impossível ficarmos juntos, filho! _ falou com pesar, senti a dor daquelas palavras, e meu lobo logo sentiu o peso da compreensão, a força daquilo me abalou.

— Mas... por quê... eu... eu... eu não entendo! _ murmurei em choque.

— Me siga filho! _ pediu, o segui pelo jardim até chegar na estátua do rei Jeon Hansol, o primeiro de nossa família sentar naquele trono, dele até meu pai são cinco gerações, eu seria a sexta. Meu pai pressionou o brasão de nossa família, ouvi engrenagens se movimentarem, e a estátua se afastar, me afastei com medo, e encarei meu pai que possuía um sorriso ladino.

— Não sei por que está rindo Hyongjae, você fez o mesmo! _ dedurou Jaehyon o seu guarda pessoal _ O moleque foi mais forte, não deu o gritinho afeminado...

— A ele deu! _ disse Chang-Ho, todos os três pares de olhos se voltaram pro mesmo _ E fez isso apanhando da ômega dos Park!

— O Hyongjae também apanhou feio do Baekhyun! _ revelou os dois guardas riram, mirei meu pai que acabou dando de ombros pra revelação.

— Há segredos, filho que é melhor nem revelar! _ contou, observei o buraco com uma escada se estender assim que a estátua parara de se movimentar. Jaehyon entrou seguido do filho, que acenderam as tochas e caminharam a nossa frente _ Eu realmente esperei que com você diferisse! _ lamentou ele _ Mas tirando o rei Hansol, julgo que o restante de nós, está fadado a ser solitário pelo resto da vida! _ contou, eu ia retrucar quando ouvi, o barulho de porta se abrindo e logo a claridade se dar no cômodo abaixo de nós. A sala era redonda e grande, com paredes amareladas, a sala mais parecia uma biblioteca com vários pergaminhos espalhados pelas prateleiras em apenas um canto, uma mesa no centro. Assim que terminaram de acender as tochas nas paredes, ambos os guardas se aproximaram, Chang-Ho ficou ao meu lado, enquanto Jae ao lado de meu pai, vi os quadros de meus ancestrais na parede atrás do meu guarda, andei até um deles e vi meu avô com o rosto tão imponente quanto os demais, me senti orgulhoso pelo meu antepassado.

— O que o senhor quis dizer com estamos fadados a sermos solitários? _ falei por fim, senti o aperto na garganta me virei para encarar meu pai que parecia tenso, mais triste em simultâneo.

— Nunca seremos capazes de se casar com a pessoa que nos completa! _ respondeu meu pai, notei ele se aproximar ainda mais da mesa, e pôr fim a encarei e vi o mapa de toda Glaston Hoves com pequenas bandeiras indicando os grandes clãs e os pequenos que haviam e suas pequenas vilas.

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