💗Sessenta-Três💗

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Park Chanyeol III...

A sensação sufocante de perder alguém era aterrorizante, mesmo que Chungha disse que meu pai estaria bem em algumas horas, ver em seu olhar o desespero da morte, ascendeu um lado em mim que eu evitava, meu lado calculista e camaleão.

Nunca gostei de me gabar, ou me destacar aprendi o básico apenas para fins de caso de urgência, mas você acredita que Jay Park permitiu? Obviamente não! Meu pai notou meu desinteresse por muitos assuntos do clã, então passou a me chantagear, caso eu fosse o melhor, ele me daria o que eu quisesse, no entanto, eu sempre esbarrava no prodígio Park Jimin.

Por muitas vezes fiquei frustrado, porém, notei que jamais venceria meu primo, e acabei me conformando com aquilo, mas quando eu ficava entediado eu lia bastante os livros de nosso acervo, e isso me rendeu agilidade para pensar, por muitas vezes ouvia meu omma e o Jimin discutirem situações, e por muitas vezes eu encontrava as saídas e respostas primeiro que ambos.

Uma vez cheguei a comentar isso em voz alta foi quando meu pai me levou a primeira festa erótica, claro que não fiz nada, meu omma disse que aprenderia a beijar de verdade, o que acabou se concretizando. E por mais prêmios assim passei a usar meu dom para o mal... E quando minha primeira vez chegou já sabia coisas suficientes para não passar por inexperiente.

E por mais que a face preocupada de Baekho me entristeça, meus passos atuais determinaram o cerco desta maldita guerra silenciosa, então passei a fugir enquanto o alfa dormia e me encontrava com Chungha e lhe dava as instruções do que precisava ser feito. Choi Suho despertou um mim o que levei anos para ignorar, meu lado sádico e calculista e quando pus todas as peças em jogo fiz uma visita ao alfa preso.

A figura ali parecia pensar e analisar o que dera errado, pois, suponho que o plano de merda dele deveria ter levado anos para ser colocado em prática, para agora ele estar naquela situação.

— Estou curioso Choi! _ me manifesto saindo das sombras _ O que leva uma pessoa a abandonar o próprio amor familiar e matar a irmã, tentar assassinar mais membros de sua família! _ o alfa em encara com um sorriso cruel, por me ver abrir a porta da cela _ Você tinha tudo o respeito de sua irmã, sobrinho e o carisma dos aldeões...

— Por direito a liderança era minha e não dá Eunhye... _ falou se levantando _ Eu sou o mais velho! _ vociferou _ Saia da fren... _ acertei o estômago e a traqueia dele, o mesmo se calou e o zunido da voz de alfa ficou fino.

— Não use voz de alfa comigo estupido! _ contei massageando os ouvidos _ Seu egoísmo vai causar sua morte e vou adorar te ver sufocar assim como vi meu pai sufocando! _ expliquei.

Por isso peguei o lençol em sua cama, e notei ser de boa qualidade, aposto que fora a Sandara, pois, apesar dos pesares ela era do tipo que se importava, eu não podia bater no alfa e fazer ele sentir dor, mas eu podia matar e me regozija com seu sofrimento, então assim que ele notou o que eu pretendia fazer tentou se mexer e acabei acertando um nervo dele que o deixou com os membros incapacitados.

Amarrei o lençol, prendo no pescoço do alfa e o suspendi, posso ser ômega, mas não sou tão fracote como gosto de aparentar ser, sou Park Chanyeol III e seria o sexto líder do clã Park e quando os movimentos voltaram dele voltou, mais que depressa o alfa tentou se libertar, o cheiro de seu pavor e medo iriam cobrir o meu e como usei erva para mascarar o cheiro quando toquei no lençol, aquilo não passaria de um suicídio.

— Apodreça no inferno Choi Suho! _ desejei lhe dando as costas quando ele já estava sufocando e seus olhos, já não me focavam apenas revirou eles enquanto seus movimentos, já eram poucos. Passei o caminho todo até meu clã me lembrando do olhar de agradecimento do Baekho, se tudo estiver dando certo Chungha teria convencido o alfa com quem ela casou, um dos lordes votantes do clã, e o Baekho estaria sendo nomeado o novo líder sem precisar do casamento comigo.

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