Jung Soobin....
Desde pequeno papai não gostava que eu saísse de casa, ele dizia ser porque tinha medo que a doença da mamãe me acometesse e que eu morresse. Ela tinha desmaios frequentes, e que em um desses ela ficou desacordada. Minha omma caiu do cavalo enquanto montava, papai disse que ela já estava grávida de mim na época, e que ele ficou feliz por que nada aconteceu comigo. Meu pai ficava muito tempo com a omma no quarto, segurava sua mão em devoção eu achava lindo aquilo, a medida que fui crescendo, papai ficou ainda mais severo com minha saída, chegando ao ponto de que eu aos doze anos não pudesse mais sair do complexo, as únicas pessoas que eu via era o SeongHwan e o Daehee, então eu ficava muito tempo com a omma até a chegada do papai. Um dia, eu estava fazendo a lição que meu pai havia passado, e não eu não tinha tutores meu próprio pai me ensinava as lições, quando da minha janela avistei o garotinho de cabelos castanhos claros, o garoto olhou para os lados antes de avançar alguns passos e foi repetindo o processo até chegar na árvore no quarto vizinho, me levanto para olhar ele subir na mesma usar o tronco como ponte e habilmente abrir a janela.
Corri para o outro quarto depois de não conseguir mais ver o garoto magrelo, e quando abri a porta penso que o acertei por ouvir o gemido de dor do outro lado, e ao entrar percebo que o garoto era ômega, seu cheiro de pêssego era agradável estava com a mão no rosto.
— O que faz aqui? _ questionei olhando para o garoto ainda gemendo no chão, mas ao me ouvir ele me encara e fica surpreso.
— Oh! Você é vivo? Ou é uma alucinação devido à pancada? _ falou me ignorando se levantou e tentou me tocar.
— O que raios é você!? _ disse desviando das mãos dele, o ômega estranhou e ouvimos os passos de alguém no corredor, escutei meu pai me chamar segurei o braço magrelo do ômega e o encaminhei a janela _ Vá embora!.
— Minha nossa... _ falou ele encarando minha mão em seu braço _ me disseram que você era o espírito de uma criança morta pelo senhor Jung Heeseung...
— Meu pai não... _ joguei o rapaz contra as grossas cortinas e as puxei no tempo da porta abrir e meu pai passar pela porta.
— Soobin estava te chamando! _ contou olhando em volta _ Com quem estava falando filho?
— Estava ensaiando para cantar para a omma! _ menti, era a primeira vez que fazia isso, e não me senti bem.
— Meu filho, terei de viajar por alguns dias... _ comunicou se aproximando e ajoelhando em minha frente _ Me prometa que não sairá deste complexo, filho! _ pediu pondo a mão em meus ombros.
— Pai eu... _ choraminguei, mas sinto o aperto em meu ombro.
— Filho, eu te imploro! _ disse me olhando nos olhos _ Eu só vou viajar, e não quero me preocupar com sua segurança.... Tenho muitos inimigos e se alguns deles te fizerem mal... ou a sua omma eu... eu... _ meu pai estava com os olhos cheios de lágrimas, fiquei em choque com aquilo _ Então, por favor não saia deste complexo Soobin! _ apertei os lábios e concordei com o pedido, ganhei um abraço do meu pai e retribui.
— Onde o senhor vai? _ perguntei tentando mudar de assunto, sinto a tensão muscular nele.
— Um amigo está com problemas e vou lá ajudar! _ respondeu, e parecia desconfortável _ Virei o mais rápido possível tudo bem? _ concordei e logo ele me solta e se levanta, beija meus fios e me dá as costas.
— Boa viagem papai! _ disse antes dele chegar a porta.
— E você mocinho, não se esqueça das suas atividades e SeongHwan vira com o marido para lhe dar aulas particulares de defesa e ataque...
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Reinos
AcciónJungkook vinha de uma longa linhagem de alfas lúpus, que reinavam em Glaston Hoves, e como tal ele se preparava junto de seu irmão, para que em seu vigésimo primeiro aniversário, fosse coroado. Quando ele descobre o noivado decretado por seu pai, el...