Ele me perguntando o que eu queria mais e eu não tive culhão pra falar que não queria nada, era só ele afastado de mim mesmo. Só que né.... eu sou vagabunda!
Fico fraca, que raiva. Putaria fala mais alto, cara! O que uma piroca não faz com a pessoa, né? Eu super convicta que ia aproveitar pra me desapartar dele, mas cadê que sustento?
Também fica difícil sustentar quando não largam o osso, ficam na cola. Mulher gosta disso, eu gosto de atenção e homem ser maltrato mesmo.
Se for contar as vezes que falei não, que ignorei e ele ainda tá nessa... eu ein! É pela conquista também que eu sei, o prazer de conquistar, mas é também pela negativa.
É do ser humano po, a gente não aceita o não como resposta. Se alguém fala que não, que não vou conseguir, eu vou atrás até provar o contrário.
Dandara: Ih! Só quero paz e tranquilidade, bofe. Quero estresse na minha vida não! Melhor forma nisso já demos, pra que mais?
Saddam: Porra, então tu tá falando com a própria paz, cara. - eu tive que rir. - Desde quando eu e você foi sinônimo de guerra? Lance tranquilo a beça! - segurou no meu braço.
Pior que nunca trouxe não, por enquanto nunca me trouxe, só que eu que sempre me precipitei já imaginando o que poderia vir, sabe? Sou muito assim.
Eu fiquei sem falar nada, inventei história, ele já começou a me agarrar me tirando do foco. Morder meu ombro, roçar a barba no pescoço, beijar, eu toda mole já. Esse encosto! Joga sujo, perigoso é determinado... bicho é velho nessa, sabe o que quer.
Segurei no rosto dele intensificando mais o beijo, quando fui ver já tava em cima da mesa me pegando com o bofe. Ah, gente... se bateu vontade de dar, cara? O que é que tem? Deixa o tesao falar.
As grades estavam na metade, eu lá em cima da mesa apontando pra ele ir abaixar. Bofe foi abaixar e eu já fui tirando a roupa toda, fiquei só de calcinha e sutiã em cima da mesa.
Bofe voltou já na fome, tava no aço. Foi camiseta dele pra um lado, eu tentando tirar o cinto de pentes, mas não consegui, boladona já estava.
Ele se afastou tirando com aquele meio sorriso de lado, concentrado, sério... mistura de tudo que não vale nada, eu tava fitando todas as reações.
A pistola e coldre ele tirou também, eu olhando a cena já mais sedenta ainda... tesao do caralho, viado! Gostosoooooo!!
Com uma mão ele me segurou pelos cabelos beijando e a outra foi tentando tirar minha calcinha, ajudei ele e em seguida tirei a cueca.
Bofe desceu pra me chupar, mas nem aguentei muito, puxei ele pra subir e me comer logo porque eu tava querendo. Fomos na pele e no pelo mesmo, taquei o foda-se, só queria tomar uma coça mesmo.
Ah, cara! Coça foi ótima, vai tomar no cú, tava até mansa depois. Foi em cima do balcão, freezer, no chão, na mesa... de quatro, de costas, deitada, em pé e os caralhos!
Foda-se, bofe meteu a minha cara contra o freezer, eu sentada na tampa, tava nem preocupada de tomar um choque no rabo, maior loucura mermo. Kkkkkkk
Depois de muita metelancia eu tava contando pra ele o que tinha acontecido, ficamos conversando. Porra, a gente trocou cada ideia maneira!
Acho que foi a primeira vez que a gente teve uma conversa tão longa, tive essa abertura pra expor minha vida e meus problemas.
Na verdade eu comecei a contar a parte do Uendel, mas pra ele entender tive que contar tudo, lá do início a minha história!
Contei desde o Jeferson, a minha relação com Vânia e o marido, até o momento que eu fiquei sem nada, tava na lama...
Saddam: E ela te deixou sozinha mermo? - assenti. - Com uma irmã dessas mano, foda!
Dandara: Foi po, levou tudo de dentro de casa. Eu não tinha nada, nem muito menos o que comer. Só comia quando me davam, ao contrário eu passava fome real, sabe? Não conseguia um emprego, um menor aprendiz, nada... tive que dar meu jeito né? - ele assentiu serinho. - Te contaram essa parte?
Saddam: Lá vem você... - olhou pro lado sério e eu rir.
Dandara: Não po, queria saber se quem te contou a minha vida contou direito, só isso. - debochei.
Saddam: Contaram po, mas não com tantos detalhes.
Dandara: Tão sabendo muito! - deboche descrente.
Saddam: Pior que sabem mesmo, se eu te contar quem foi tu nem acredita. - meteu serinho.
Dandara: Quem foi? - ele sorriu de lado balançando a cabeça em negativa.
Nossa, que raiva! Ele não me contou nao, me deixou real na dúvida. Não sei se ele queria me deixar desconfiava, era truck, ou se foi realmente alguém próximo a mim que deu minha ficha toda!
Pra ser sincera eu não desacredito não, pois essas coisas veem de quem a gente menos espera mesmo, seus próprios amigos ou familiares que te expõem.
Dandara: Queria trazer ela também, mas não tenho condições de olhar dois, sabe? Tenho minhas coisas, minha vida também. Então ela deixou ela em creche, conseguiu uma.
Eu contando com o coração apertado só em falar porque se desse eu traria ela também pra olhar. Mas é foda po, um já é foda, imagina dois?
Saddam: Cara, que vacilo! Gosto nem de pensar nisso, fico bolado. - falou puto. - Tenho uma filha quase da idade da tua sobrinha, criança po, tem maldade nenhuma pra nego pensar em uma parada dessas... Vtnc! Vagabundo assim tem que ir pra falar, morrer mermo. - falou bolado.
Dandara: Né... pior que até hoje a gente não soube quem era, porque ele não lembra nem quem deixou entrar.
Saddam: Perigo po, isso é um perigo, droga é um perigo do caralho. Vagabundo perde a noção das coisas, fica entregue! - balançou a cabeça em negativa. - Mas tem que tirar isso desse menó mesmo, não deixar, porque se não já era... Tempo de tentar cortar é agora. - assenti. - Vivo essa vida sei como é, já perdi várias conhecidos e já vi varios amigo ir pra vala por conta de vício.
Ele me passou a transparência de várias coisas, me deu muita visão e conselho em relação a Uendel, ele era sábio a beça...
Bofe foi me levar em casa mais de meia noite cara, tomar no cú. Ao invés de meter o pé dormiu lá foi comigo. Relutei a deixar, mas depois deixei, maior cara de cachorro sem dono esse sonso meteu... que ódio.
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DANDARA 👠 (FINALIZADO)
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