Dumbledore

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Como chefe do ministério, mesmo sem acentos, Dumbledore deve estar lá em certas ocasiões. Uma dessas era presidir a saída do ministro devido ao voto de desconfiança, e a apresentação de duas pessoas que disputariam o cargo de ministro.
Era também de praxe, nos dias 1 de janeiro e setembro, a apresentação de novos lordes e Lady ou mesmo proxy. Dumbledore aguardava ansioso por esse dia, pois ele tinha planos, e esse plano incluía Harry ter seu senhorio.
Assim ele começou às apresentações formais do ministério. Primeiro sempre havia a contagem de acentos e a designação ao partido. Depois, os novos chefes se levantariam para sua própria apresentação. Foi aí que ele viu duas pessoas na área do ministério que seriam destinadas a novos lordes.
- Lady regente Longbottom, tenho proxy para a casa Prince. – Agnes Longbottom disse rigidamente. – Nomeado para o partido neutro, de acordo com a vontade do lorde Severus Prince – Snape.
- Acento aceito. – Disse controlando sua raiva. Severus estava livre demais para seu gosto. Agora que não tinha nenhuma utilidade para ele, talvez devesse lembra-lo de seu lugar. – Próximo.
- Lady Narcisa Malfoy, proxy temporária da casa Black, nomeado de acordo com a vontade do atual Lorde Harry Potter- Black. Voto contado para a facção escura de acordo com a vontade de seu líder.
Dumbledore ficou pálido, Harry não poderia ter feito isso. Olhou o resto da bancada e não o viu. – Considerando que o senhor Potter é um bruxo da luz, acho que deve haver um engano. – Disse calmamente.
- É o que consta no documento enviado pelo próprio Lorde Potter, com assinatura e carimbo oficial da casa Black. – Percy Weasley rapidamente respondeu. - Não há erros.
- Acento aceito. – Disse entre dentes. – Próximo. – Um a um todos os 7 novos lordes foram apresentados, e nenhum deles era Harry. - Agora, um voto de desconfiança foi levantado. O atual ministro Cornélio Fudge tem direito a defesa.
Cornélio nem se levantou de seu lugar. Simplesmente acenou com a cabeça para Percy Weasley e o mesmo entregou a todos um envelope com selo de Gringottes. Dumbledore olhou aquilo com raiva.
Todas as ações estavam sendo desculpadas, os culpados estavam presos e o ministro tinha sido protegido por danos colocando runas goblins nos ossos. Essa medida só foi tomada uma vez a muito tempo, por um ministro que foi controlado por quase dois meses por um assessor mal intencionado. Basta dizer que ninguém nunca mais conseguiu controla-lo. Isso também era um balde de alga fria em seus planos.
- Eu ainda tenho seis meses de mandato fixo e devo provar que minhas ações não foram minhas, durante esse tempo. – Fudge estava certo, ele teria tempo de prova de no mínimo seis meses, que é exatamente quando seu mandato terminava e ele poderia concorrer novamente. Esfregando a cabeça depois de quase cinco horas de seção, Albus voltou para a escola e encontrou Harry Potter feliz conversando com seus próprios amigos.
Como que sentindo seu olhar, Harry olhou em seus olhos e sorriu. Suspirou, o garoto sabia que ele tinha planos, e o estava atrapalhando por pura birra. Esfregou novamente os olhos, se tem algo que ele aprendeu em todos os seus anos, era a paciência, e até junho do ano que seguinte, Harry estaria muito ocupado produzindo Herdeiros para se preocupar com qualquer outra coisa.
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A volta às aulas foram tranquilas em seu opinião. Não tendo um monte de matérias inúteis, Hermione não estava pirando, Ron sem Hermione, resolveu estudar sozinho, e estava se saindo melhor do que imaginava. No entanto, os professores resolveram pensar que os alunos estudavam uma única matéria, ao invés de no mínimo 5 que geralmente pegavam.
Por fim, no dia 9 de janeiro, aniversário de seu noivo que Harry não via desde a volta às aulas, mentalmente cansado, fisicamente exausto, e sexualmente frustrado, Harry esperou até todos sairam da sala de aula de defesa para trancar a porta. Severus não viu quando ele se aproximou até esta bem perto.
- Professor? - Questionou sério e Severus levantou uma sobrancelha.
- Sim, senhor Potter? – respondeu no mesmo tom.
- Eu tenho sido um péssimo aluno. – Disse calmamente fazendo sua melhor interpretação de uma pessoa triste. – Existiria algo que eu poderia fazer para melhorar minhas notas? – Harry estendeu a mão e passou por seu peito parando a mão pouco acima de sua calça. – Eu estaria disposto a fazer qualquer coisa. – Severus sorriu e segurou sua mão baixando -a mais um pouco.
- Qualquer coisa? – Severus colocou a mão de Harry dentro de sua calça e Harry segurou seu pênis levemente o masturbando.
- Sim. – Severus então se sentou em sua cadeira e abriu sua calça.
- Você sabe o que fazer querido. – Harry imediatamente se ajoelhou em frente ao seu noivo e poucos segundo depois ouviu seu gemido de prazer. Saverus segurou a cabeça de Harry o guiando. Pareceram horas quando finalmente Severus retirou seu pau da boca de Harry e gozou sujando um pouco de seu rosto e blusa.
- Vem! – Chamou Harry para seu colo enquanto o limpava. – Como está? -Beijou a testa de Harry que estava apoiada em seu ombro.
- Cansado e estressado. Mas não podia deixar de te dar um presente. – Harry sorriu e fechou o olho. – Estive tão ocupado nessas semanas que devo ter dormido na sala comunal mais vezes do que no meu quarto.
- Sabe que pode pedir ajuda, não sabe?
- Sei. – Harry bocejou. – Semana que vem vou me encontrar com Narcisa e Andrômeda, elas nos pediram para decidir a data.
- Tem algo em mente? – Harry negou. – Queria deixar pra você, já que eu escolhi o local sem te consultar.
- Você ainda vai estar na escola. Então que tal no Yuli?
- Não sei. Vai ficar muito em cima, para sairmos. Sem falar que esse ano você não conseguiu sair até três dias depois, se acontecer o mesmo, será um desastre.
- Todo ano por volta no Yuli até dia seis de janeiro, existe a convenção de Haia para pocionistas. Tem anos que não vou, e meu novo contrato cobre essa participação . – Severus escovou os cabelos de Harry com os dedos. – Eu posso sair no dia 20 junto com todos os alunos, e não preciso voltar antes do dia 7.
- Entao, 21 de Dezembro?... É um bom dia. Teremos alguns dias de lua de mel, mesmo que eu tenha que voltar no dia 1.
- Por que?
- Meu prazo máximo para entrar na câmara dos lordes e votar contra Dumbledore para representante do ICW, que vai acontecer em agosto.
Severus assentiu. - Também precisamos decidir onde será nossa Lua de Mel. - Harry sorriu.
- Nós já temos um local.
- Temos? – Confirmou com a cabeça. – Posso saber onde é?
- É estragar minha surpresa? – Severus revirou os olhos.
- Dorme comigo essa noite?
- Claro. – Harry se levantou. – Vou jantar e volto mais tarde. – Harry o beijou e ajeitou sua roupa antes de sair da sala.
- Tudo bem Harry? – Perguntou Hermione assim que se sentou na mesa do salão comunal.
- Sim, só tinha algumas perguntas. – Hermione assentiu e deixou quieto mas Gina Weasley e sua recente veia ciumenta não deixou.
- Onde estava? – Questionou parecendo inocente.
- Me agarrando com duas garotas na sala precisa. – Disse Sério. – Cara, como elas eram gostosas e sabiam chupar como ninguém. – Hermione tossiu uma risada enquanto Gina estava muito vermelha. – Quer saber a última vez que me masturbei também?
Dessa vez todos a sua volta engasgaram. – Já estendi! Sem perguntas. – Disse mais vermelha que seus cabelos.
Harry deu tapinhas em sua cabeça. -Boa garota! – Harry continuou comendo e conversando com Hermione quando Pansy Parkinson empurrou Gina Weasley para o lado e pegou um pouco da sobremesa que estava lá.
- Quando estará livre Potter? - Perguntou calmamente quando Harry apenas sacudiu a cabeça.
- Amanhã só tenho aulas na parte da manhã.
- Tenho aula esse horário, podemos marcar no almoço.
- Teremos pouco tempo. Esse final de semana é livre. – Harry coçou o queixo. – Posso alugar um quarto com Madame Rosmerta.
- Por mim tudo bem. – Parkinson o entregou uma pasta. – Aqui tem as amostras de madeira, tinta e os tecidos de tapetes que você queria.
- Obrigada. – Sorriu e Parkinson apenas se levantou levando a sobremesa com ela.
- O que foi isso? - Questionou Gina. – É antes que fale, eu fui empurrada. – Disse emburrada.
- Desculpa por isso. – Sorriu. – Parkinson são os melhores no ramo de arquitetura e estou reformando algumas casas da minha família. A maior parte está tendo obras de modificação, mas eu encontrei essa que está habitável, mas a decoração e pior do que em Grimmald Place. – Gina fez uma careta em entendimento. – Algumas também serão vendidas.
- Você vai vender a casa Black em Paris? – Questionou Lilá de repente.
Harry olhou para a menina que nem tinha visto antes. – Infelizmente o que é Black, permanece Black. Tem algumas casas que são reais dor de cabeça.
- Dizem que a mansão Black em Paris é linda. – Lilá parecia sonhadora.
- Sim, ela é, mas a da Bélgica e mais. – Sorriu com a empolgação da menina.
- Você tem que nos levar lá Potter. – Apontou Parvati ao lado de Lilá.
- Claro, por que não? Podemos fazer nossa formatura lá. – Deu de ombros. – Espalhem para a escola começar a providenciar passaporte.
- Vai fazer isso mesmo Harry? Questionou Hermione.
- Claro, por que não? – Hermione sorriu.
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Quando Harry entrou no quarto de Severus naquela noite, levava consigo a pasta catálogo entregue por Parkinson. Severus não estava, por isso Harry foi tomar banho em seu quarto e saiu já de pijamas, mas quando chegou próximo a sala, ouviu um barulho na lareira.
Sabendo que Severus não teria motivos para entrar no próprio quarto pela lareira, Harry espreitou pela fresta da porta do quarto e encontrou Dumbledore jogando feitiços por todos os lados. Ele observou o velho até o mesmo sair pela lareira novamente.
Harry correu para o criado mudo de Severus e escreveu rapidamente uma nota. Chamou baixinho por Dobby e o ordenou entregar a Severus. Dobby estranhou seu sussurro, mas não questionou. Minutos depois, Severus entrou na sala e começou a desfazer os feitiços lançados antes de entrar no quarto e selar a porta colocando feitiços de silêncio.
- Você saiu do quarto? -Perguntou parecendo nervoso.
- Não. Nem falei auto.
- Ele colocou feitiços de vigilância. Não conseguir desfazer alguns deles.
- Ótimo. Pelo menos ele não entrou em seu quarto.
- Existe alguns feitiços muito ruins no meu quarto. Ele sabe disso e sabia que se entrasse eu iria saber.
- Tem como colocar esses mesmos feitiços na sala?
- Eu vou colocar. Se Albus fez isso, significa que ele quer fazer algo. Ele me pediu relatório de alguns alunos aleatórios, faz sentindo isso, se ele quisesse que eu ficasse fora mais tempo.
- Seus acentos. – Harry disse. – Ele quer te vigiar para saber seus passos. Considerando que você quase não sai e madame Longbottom está propondo uma lei em seu nome...
- Ele provavelmente está com algo em minhas cartas também. – Severus concluiu. – Maldito controlador.
- Eu não quero mover nada contra ele enquanto você é eu estamos na escola. Já basta a retaliação que ele vai fazer quando descobrir do nosso casamento.
- Albus está sem controle. Não há guerra iminente e nem nenhuma conspiração... ele deve estar sentindo o controle lhe escapando.
Harry suspirou. – Vou pedir a Dobby para pegar minha capa amanhã. É melhor eu não voltar enquanto não consegue desfazer todos. – Harry viu a pasta catálogo. – Enquanto isso... me ajuda a decorar nossa casa. – Severus deu um selinho em Harry e depois de tomar banho, eles conversaram sobre o futuro.

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