Harry pode dizer que aquele foi as melhores férias de todas. Eles conheceram muitas coisas e não se limitaram a pequena cidade que estava localizada a casa Black. Eles "turistaram". E por mais que Severus se recusasse, eles tiraram muitas fotos, embora Harry não tenha ouvido reclamações das fotos tiradas quando Harry estava nu.
- Para quando eu estiver sozinho. – Severus disse.
Infelizmente o dia 28 chegou. Harry encomendou os matérias para continuar seu trabalho com cerâmica em casa e, considerando que teria que fazer algo manualmente com a terceira parte do cortejo, ele estava muito feliz em pagar uma pequena fortuna no material.
Eles usaram a chave de portal internacional as nove da manhã do dia 29 diretamente no Hall de Prince Manor. Harry chamou Dobby para levar suas malas para Malfoy Manor e se despediu de Severus com um beijo antes de passar pela lareira e se ver comendo os cabelos grossos de Hermione.
- Sério Hermione, eu não gosto de cabelos a essa hora da manhã, não faz bem pro meu estômago. – Hermione soltou um gritinho e esfregou a bunda.
- Esse feitiço é irritante. – Disse mal humorada para Narcisa e Harry riu.
- Bom dia Lady Malfoy. Como ficou sem minha magnânima presença esses dias? - Narcisa o atingiu também. – Vejo que tão afiada como sempre. – Sorriu e abraçou Narcisa. – Trouxe presentes!
- Posso liberar a senhorita Granger de suas aulas temporariamente. – Ela disse mas Harry sabia que Narcisa queria os presentes também.
Depois de reunir todos, Harry retirou a caixa de Jóias para que Narcisa escolhesse um para Hermione utilizasse em sua entrevista no ministério.
- Harry é lindo. – Disse examinando o relógio de corrente fina. Era bem delicado.
- Ela vai precisar de um conjunto de jóias. – Informou Narcisa.
- Posso ver algumas jóias nos cofres Potter. – Harry disse.
- Ela precisará de algo sem o emblema Potter, mas seria bom um broche abotoaduras. – Confirmou Narcisa.
- Quando formos no beco diagonal comprar nossos materiais providenciamos isso.
- Harry você não pode me dar jóias. Eu agradeço pelo presente e tudo mais...
- Lorde Malfoy? – Harry chamou cortando Hermione. – Eu não sei muitas das leis ainda, mas poderia me dizer se existe uma lei que diz que não posso comprar jóias uma amiga.
- Harry! – Brigou Hermione.
- Não reclama, ou vou comprar anéis pulseira e gargantilhas.
- Eu tenho jóias de família Harry.
- Você acabou de ganhar uma pulseira. – Narcisa riu.
- Será que se eu reclamar ganho uma também?
- Por que não? – Harry riu.
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Por volta do meio dia Harry saiu em Longbottom Manor. Ele e Neville iriam juntos para um restaurante em Londres que era calma. Lucius não liberou Hermione para ir por dois dias seguidos, então ela teve que optar por ir no aniversário de Harry. Ron também não iria pois, também só consegui dispensa por um dia e seria no seu aniversário.
Assim, no dia 30, ele passou com Neville, Luna, Susan Bones e Hannah Abbout. E foi assim que Harry finalmente pode conhecer pessoas da Lufa Lufa, além de descobrir que Neville era um menino muito bem comprometido com Hannah.
- Você causou uma impressão em minha tia Harry. – Disse Susan quando eles terminaram de almoçar e estavam estavam escolhendo uma sobremesa.
- Deixa eu advinha? Ela agora acha que sou um mini Malfoy em formação e que sou esnobe. – Susan riu.
- Algo assim. Mas depois que a raiva passou ela te deu um ponto. Ela se livrou de Dumbledore e revisou sua proposta e viu que realmente não tinha nada.
- Não me leve a mal Susan, sua tia deveria ter o cargo de Dumbledore. Ela deveria presidir as seções, li sobre todo o trabalho dela no DMEL, e vi que muitas das coisa que ela não fez, foi por conta de leis. Eu adoraria apoia-la como chefe da câmara, mas não vou como ministra.
- Vou passar seu recado para ela.
- Aproveite e pergunte a ela se aceitaria um convite para tomar um chá. Tenho certeza que poderíamos conversar durante horas.
- Meu pai também quer conversar com você Harry. – Harry olhou para Luna.
- Como Jornalista ou como Líder dos comuns? – Questionou e a menina que riu de seu tom indignado por não ter contado a Harry sobre esse pequeno detalhe.
- Ambos, embora a preocupação dele maior seja como líder dos comuns.
- Fale com ele que tirando amanhã, eu estarei livre todo o verão. – Virou-se para Susan. – O mesmo serve para sua tia.
- Sua tia tem razão Susan, ele se tornou um Malfoy. - Neville riu. -Sério, eu fui criado na política e não entendo nem um pouco como funciona.
- Na política você sempre tem que pensar que os outros não fazem as coisas pela bondade de seus corações. Se eles estão te dando algo, significa que em breve eles vão pedir de volta com juros.
Susan o olhou desconfiada. – Você quer dar seu apoio à minha tia.
- Isso é outro tipo de jogada, dar meu apoio a sua tia, vai me dar algo em troca imediatamente.
- O que seria?
- Retirar Dumbledore de um de seus cargos e deixá-lo só em Hogwarts.
- Ele também não é representante do ICW? – Perguntou Hannah e Harry sorriu.
- Se depender de mim, não será por muito tempo.
- Harry virou um político. – Disse Luna.
- Um bom espero? – Luna apenas deu tapinhas em sua cabeça e pediu a sobremesa.
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Sua festa de aniversário seria em um local neutro, ou seja, Grimmald Place. Seria um almoço simples mais Draco, Theo Nott e Blase Zambine estavam presentes. Dos Weasley, Ron, Gina e os Gêmeos. Além de Neville, Hermione e Luna, e Harry acrescentou Susan e Hannah.
Remus e Tonks planejaram passar no final da tarde, e Harry queria muito que eles aparecessem para saber sobre o casamento. Monstro e Winky colocaram uma mesa com as comidas no térreo e foi a primeira vez que Harry tinha ido até aquela parte da casa.
O paisagista decorou com flores e gramado. O real, não os sintéticos. Eles se sentaram em toalhas coloridas com grandes almofadas. Seria quase como um piquenique. Harry precisou admitir que as meninas fizeram um trabalho excelente incluindo a comida escolhida.
Seus convidados chegaram as nove e mais uma vez Hermione bombardeou Nott de perguntas, enquanto Gina, Blase e os Gêmeos falavam sobre quadribol. Os assuntos eram paralelos e todos gostavam de conversar a vontade. Quando Harry viu, já estava, servindo lanche da tarde e se despedindo de Neville, Susan e Hannah.
Draco, Theo e Blase, foram os próximos, Luna arrastou Gina, que não queria sair, para casa quando Harry disse que queria falar com os gêmeos e Ron queria lhe pedir algo.
- Eu quero contar algo a você. – Harry disse e Hermione ergue uma sobrancelha. – Mas preciso que façam um juramento de que nada que será dito aqui,poderá ser repassado sem a minha permissão.
- Por que isso? – Questionou Ron.
- Não posso contar antes do juramento. – Disse. – Eu sinto muito por isso, mas não quero que Dumbledore descubra nem sem querer. – Os Weasley concordaram e juntos com Hermione, fizeram o juramento. – Hermione já sabia, mas como ela não é impulsiva. – Harry olhou para Ron com acusação em seus olhos e o menino corou. – Tudo começou quando eu fui ao banco no verão passado... – Harry contou tudo, só não disse o nome de seu noivo. Ele queria preparar o terreno antes de dizer quem era. Ele contou como amava seu noivo, e que tinha medo de que Dumbledore fizesse algo se saísse agora sobre seu casamento. Quando ele terminou, todos estavam em silêncio e ligeiramente pálidos.
- Isso é tão... eu não sei o que pensar. – Disse Ron. – Tem absoluta certeza que não pode cancelar esse contrato?
- Sim. Eu pensei que se caso eu me casasse com qualquer outra pessoa, poderia anular o contrato, mas havia uma cláusula específica que dizia que se eu me casasse com outra pessoa depois dos nomes aparecerem no contrato, perderia minha magia. – Todos estremeceram.
- Lorde Malfoy me deixou ver o contrato no verão também. Eu li tantas vezes que posso recita – lo.
- A essa altura, eu não me importo mais de não cancelar. Eu amo meu noivo, mas ainda assim, não é uma situação que eu escolhi.
- Nós ouvimos você sócio...
- Mas você não nos contou quem é seu noivo.
- Não mesmo, queremos saber. – Disseram os gêmeos.
- Severus Snape. - Disse e o silêncio se fez.
- Desculpa companheiro, eu acho que ouvi errado. – Ron foi o primeiro a sair do choque.
- Não, você não ouviu. – Harry suspirou. – Eu vou me casar com Severus Snape.
- Severus Snape. O pior professor do mundo? O cara que nos infernizou desde que entramos em Hogwarts? – Harry assentiu
– É você está apaixonado pelo cara? Hermione você verificou ele pra poções, feitiços, ou qualquer coisa?
- Claro que não Ron! – Disse indignada. – É mesmo que ele estivesse, o contrato estava nas contas Potter. Foi Harry que o achou. Não temos como mudar.
- Por que tudo sempre acontece com você? – Ron disse em um gemido.
- O que vai fazer agora Harry? – Questionou Fred sério.
- No momento, absolutamente nada. Meu casamento será em Dezembro e vou assumir o manto em Janeiro.
- Tão próximo? - Questionou George.
- Nosso prazo máximo será em Janeiro, como queremos manter em segredo até a minha formatura, vamos aproveitar as férias de final de ano.
- É se matarmos ele? – Questionou Fred.
- Também podemos sequestra – lo no dia e ele quem quebraria o contrato, não você. – Completou George e Harry riu.
- Infelizmente já pensamos em todas as coisas, mas se Severus morre, eu morro, se ele quebra o contrato, eu também vou sofrer as consequências.
- Isso é tão ruim. – Disse Ron. – O que podemos fazer por você?
- Você pode ser meu padrinho. – Harry disse com um sorriso.
- Tudo bem cara. – Ron hesitou. – Nada mesmo?
- Não, e eu já aceitei isso. – Harry lhe deu um sorriso em conforto. – Agora, o que queria e pedir?
- Me ajudar a treinar durante o próximo ano e vocês sabiam que pra ser investigador preciso ter um NIEN em Direito? Eu não fiz nem o NON! – Disse entrando em pânico.
No final Hermione fez um cronograma de estudos para Ron, os Gêmeos prometeram comprar os livros que ele precisaria e Harry em tirar suas dúvidas pois estava mais avançado que Hermione em certos aspectos.
Quando todos saíram, Remus e Tonks entraram alegres. – Sei que Remus já te convidou, mas eu quero te chamar para ser nosso padrinho também. – Foi a primeira fala de Tonks ao entrar na sala.
- E eu torno a dizer que sim. Agora, quando será o casamento?
O casal se olhou. – No final de agosto.
- Mas isso é no final do mês! – Tonks colocou a mão na barriga acariciando levemente. – Temos motivos.
- Dê quando tempo?
- Cinco semanas.
- Ok, como padrinho de vocês a festa vai ser por minha conta.
- Queremos algo pequeno, só nós, a família e alguns poucos amigos. No máximo dez pessoas.
- Já que será pequeno, venham comigo. – Harry os chamou para o térreo onde a decoração ainda estava intacta. – São duas meninas da escola que decoraram, elas querem fazer um nome. O que acham?
- Acho que podemos conversar com elas.
- Bom. Remus te falou sobre meu casamento? - Perguntou de repente.
- Com Severus Snape. – Disse Tonks e Harry suspirou aliviado. – Ele me fez fazer um voto. – Harry olhou para Remus.
- Eu não queria esconder dela e não queria trair sua confiança.
- Eu te entendo. Marcamos a data, vai ser no Yuli.
- Tão cedo?
- Apenas algumas semanas antes do prazo máximo. Eu gostaria que você entrasse comigo Remus.
- Eu adoraria filhote. – Remus o abraçou. – Vai ser minha dama de honra? – Perguntou a Tonks.
- Desde que não se importe com uma dama de honra barriguda. – Harry riu e eles conversaram por mais algum tempo antes se irem embora e Severus entrar.
- Feliz aniversário. – Disse assim que passou e Harry o beijou antes de abrir a caixinha com um pequeno cordão com um pingente de esmeralda. – Eu o encantei para você sentir minha magia toda vez que tocar nele. – Harry achou absolutamente lindo e pediu para Severus colocar em seu pescoço.
- Ainda tem bolo. – Harry disse e o arrastou para o térreo. – Vem ele puxou dois travesseiros e deitaram na toalha de pequinique. – Está ansioso?
- Para o nosso casamento? – Harry confirmou. – Estou mais ansioso para não precisarmos mais nos esconder.
- Eu também sinto isso as vezes. – Ficaram em silêncio. – Remus e Tonks vão se casar.
- Já decidiram quando?
- No final do mês. Eles me chamaram para ser padrinho e Tonks está grávida.
- Lupim foi rápido. – Harry sorriu.
- Contei pra Ron e os Gêmeos sobre nós. – Severus o olhou. – Sobre um juramento mágico obviamente.
- Acha seguro?
- Ele é meu amigo, queria como meu padrinho.
- Qual foi a reação deles?
- Melhor do que eu esperava. Ron obviamente não gostou os gêmeos se ofereceram para te matar... o de praxe.
- Claro. – Sorriu.
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O contrato
FanfictionHarry conseguiu matar Voldemort na batalha do ministério, mas perdeu seu padrinho no processo. Abandonado pelo mundo bruxo após o evento e sendo obrigado a voltar para casa dos tios, decide que não queria mais aquilo. Ao ir em Gringottes, descobriu...